O que arrepia, na história de o Dalai Lama pedir a um miúdo que lhe chupe a língua, é pensar em tudo aquilo que pode ter feito a outros tantos miúdos, ao longo do tempo, sempre revestido da santidade e com a cara de quem não parte um prato.
Um jornalista que é jornalista pode ser cronista, opinar, proporcionar argumentos para promover debate. Alguém que assina uma crónica para maldizer de forma asquerosa a imagem de uma figura ou mais figuras públicas serve para quê? Para nada.
O papa diz que as mulheres são as primeiras a ser descartáveis. São menorizadas e prejudicadas por ser mulheres. O papa também alerta para outras coisas, fala sobre tantos outros assuntos.
Percebi que uma das coisas mais maravilhosas que nos pode acontecer é entendermos que não valemos nada, não vamos mudar o mundo, não somos sequer uma nota de rodapé num manual de História futuro.
Queria remodelar uma zona da casa. Não importa qual zona, que a malta não tem nada a ver com isso e, para bisbilhoteiros, já temos o que temos e isso é suficiente.
Limitar o corpo das mulheres é dizer que somos, nós, mulheres, menos. A mim, desculpem lá a imagem, dá-me vontade de bater, de dar com um pano encharcado na tromba de alguém.
Muito se tem dito e escrito sobre o palco para a Jornadas Mundiais da Juventude. O valor assusta qualquer mortal, para mais nos tempos que correm. É fácil criticar, sempre foi, sempre será. Mais fácil ainda destruir, só porque sim.
Vamos corrigir a internet? Talvez não seja possível quando perpetuamos ideias e as passamos de geração em geração. Talvez não seja possível enquanto tivermos um discurso que não é imparcial.
Graça Freitas tem sido acusada de tudo e mais um par de botas, como é timbre da maldade que grassa pelo país. A sua saída da Direção-Geral da Saúde teve centenas (quem sabe milhares) de comentários, nas redes sociais, que assustam qualquer mortal. Foi apelidada de tudo. Quando digo tudo, é mesmo tud
Gostava de cortar o cabelo mantendo uma ligeira assimetria. Odiava almoços ou jantares extensos. E sentia a mesma aversão face a conflitos, não queria desordem ou discussão. Gostava de tentar compreender os outros, deixava-se compreender só até certo ponto.
Quando me finar (não vos sei dizer quando nem quanto representará essa perda para o mundo) vou ter um conjunto alargado de textos sobre o aeroporto de Lisboa.