Quanto tempo estamos disponíveis para ouvir os políticos? Em que medida estamos interessados nos debates? Em poucos minutos sabemos o quê, além de duas ou três frases proferidas para o efeito mediático? E por que carga de água temos de dar mais tempo de antena aos comentadores do que aos protagonist
A minha mãe é celíaca. Teve um diagnóstico tardio e, ao contrário do que eu imaginei então, adaptou-se com disciplina e relativa facilidade. A minha mãe entra numa pastelaria e não come nada do que estamos habituados a pedir ao balcão: tostas, rissóis, camarões, bolos e bolinhos? Não dá. Tudo tem fa
Um grande amigo acordou com esta frase e partilhou-a com os que estão à sua volta. A ignorância, a iliteracia, a opção pelo caminho cómodo e preguiçoso de adoptar o pensamento alheio, a não promoção de pensamento, tudo isto é cada vez mais português. Lamentavelmente vivemos dias em que brio, o mérit
Não é fácil ser-se jornalista hoje em dia. Como no caso dos poetas e dos escritores, os regimes totalitários encarregam-se muito rapidamente de calar os jornalistas.
Francisco, um Papa que tem procurado fazer muitos caminhos inovadores e, por isso, suscitado muito desconforto junto da ala mais conservadora da Igreja, não anda tão depressa quanto seria desejável, vai andando na direcção de uma abertura da Igreja ao mundo.
Este é um país cheio de esquemas. O tuga, por princípio, gosta de dar a volta a tudo o que possa comprovar a sua sapiência, comumente conhecida como chico-espertice. Muitas vezes estes actos de grande ousadia, para driblar cenas, são de uma injustiça tremenda e prejudicam terceiros.
Vivemos num mundo cuja beleza se desvanece com uma facilidade medonha. É triste e natalício? Sim, infelizmente sim, por isso preparem-se para os jantares e reuniões de família, de empresa, de sócios, de isto e daquilo, para a hipocrisia pairar no ar, o consumismo.
Os dias correm e, não admira, faz mais de um mês que Israel e o Hamas estão em guerra. Mais de um mês a contabilizar os mortos de um lado e de outro, como se fossem apenas números. A banalização da violência, a que assistimos, é prova da pouca dignidade que atribuímos à vida humana. Chegámos ao pont
Raramente consideramos as condições acústicas, a qualidade do som e a influência que tem em nós. Sendo o maior condutor emocional, o som nunca é considerado, ou raramente o é, em situações que claramente beneficiariam as pessoas.
Como ouvir comentários sobre cenários de guerra que assentam na ignorância do contexto histórico e ficar calado? A maioria das pessoas banalizou a guerra. As asneiras que fazemos, diariamente, afectam o futuro da humanidade.
Onde? Nos sonhos mais felizes de muitos, claro, porque na realidade ter uma casa hoje é um pensamento mágico, aquela ideia que se acalenta e não acontecerá. Como ganhar o Euromilhões.
Maria Teresa foi agraciada há dias com um doutoramento honoris causa do Ispa. Não, não leram mal, do instituto que se dedica a ensinar os meandros da psicologia. É curioso Maria Teresa Horta, com mais de 60 anos de vida literária, uma personalidade ímpar, ser distinguida pela psicologia e não pela l
Em quê? Em livros. O negócio dos livros representa, em Portugal, este belo número: 175 milhões de euros. Podem pasmar, que eu pasmo convosco de bom grado.
Quando temos muito azar e queremos procurar alternativas, pensamos no tal mercado negro cinematográfico e desesperamos. Hoje desespera-se muito em Portugal.