Com a expectativa que de Katowice saia um livro de regras fechado para a implementação do Acordo de Paris, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, diz que Portugal leva à conferência do clima das Nações Unidas um “ótimo exemplo” de um país que “vai mesmo ser neutro em carbono em 2050”. S
“O oceano está zangado”, avisa Andreas Kraemer, fundador do Instituto Ecologic e diretor não executivo da Fundação Oceano Azul, responsável pela gestão do Oceanário de Lisboa. Apesar de zangado, ele desempenha um papel fundamental no futuro e não faltam a oportunidades a um país que poderá vir a ser
Há cinco dias ao volante de um carro elétrico, Luís Costa, engenheiro eletrotécnico, guia-nos pelas diferenças entre a sua boleia e um carro tradicional. Uma conversa que “levanta o capô” dos carros que se ligam à corrente e deixa pistas sobre o que tem de mudar para que sejam verdadeiramente uma al
“Uma vez Capital Verde Europeia, para sempre Capital Verde Europeia”. Uma cidade “à prova do futuro”, que consegue inspirar outras e que não baixa os braços quando o entusiasmo passar. Este é o desafio para Lisboa em 2020.
O mundo precisa de ser neutro em carbono até 2050 se quiser limitar o aumento do aquecimento global a 2ºC. Facto ou estimativa, certo é que este foi o compromisso assumido no Acordo de Paris, firmado em 2015, e que o mundo está hoje mais longe do objetivo traçado. Seja qual for a solução, esta tem d
E se lhe dissessem que “em 2050 um meteorito vai chocar contra a terra e dizimar a vida humana”? Provavelmente a sua resposta seria “Armageddon, com Bruce Willis e Ben Affleck, lançado em 1998. Já vi esse filme”. E se não for um filme? Se não for ficção? Já está a sentir um certo desconforto, aquela
Lisboa, Abrantes, Fundão, Talavera de la Reina, Madrid. 11 horas de viagem que começaram com pompa e circunstância no Terreiro do Paço e acabaram com três pessoas de volta de um carregador da Tesla em Espanha. Um “gajo experiente faria menos meia hora”. Um carro tradicional faria menos quatro.
Dizendo-se moderadamente otimista, Pedro Barata, ambientalista licenciado em economia, vê em Katowice a oportunidade de aumentar ambição climática. O que interessa é “manter a pressão”, porque o que foi prometido em Paris é claramente insuficiente e temos 12 anos para corrigir o rumo. Pedro não colo
Transporte-se para 2050 e imagine-se sentado no sofá no final de um dia cheio. Aproveita para registar na sua app ecológica a pegada ambiental do seu dia — quantos quilómetros se deslocou e como, o que comeu, o que deitou na reciclagem. “Saldo negativo”. É fim do mês e acaba de descobrir que poluiu
Como é sabido, 200 países estão reunidos em Katowice, na Polónia, sob o patrocínio das Nações Unidas, para ver o que se pode fazer para contrariar as terríveis mudanças climáticas que já estão a afectar o Planeta e no extremo podem levar è devastação dos seus habitantes.
Katowice, cidade polaca de tradição industrial e capital da Silésia é, entre 2 e 14 de dezembro, a capital global da luta contra as alterações climáticas. A medida de avaliação do sucesso ou do insucesso de mais esta cimeira do clima não poderá voltar a ser as palavras, mas sim a dimensão e a credib
O setor dos transportes representa cerca de 25% das emissões poluentes sendo a maior causa de poluição nas cidades, mas entrou tardiamente no esforço de contribuição para as alterações climáticas, provavelmente por falta dos necessários incentivos políticos.
Partimos para a COP24 com a expectativa de finalmente se passar da teoria à prática. A Conferência deste ano marca a conclusão do primeiro processo de revisão do Acordo de Paris e, por isso, é uma excelente oportunidade para mostrar que os governos que ratificaram este Acordo querem passá-lo à práti
Passaram mais de 3 anos da assinatura do Acordo de Paris sobre o clima, e as evidências dos riscos de aquecimento do Planeta são preocupantes, as catástrofes climáticas cada vez mais frequentes e a intervenção de todos os cidadãos, instituições e países, cada vez mais urgente para mudar o rumo do no
Torna-se urgente impedir um aumento da temperatura média da Terra superior a 1.5° grau Celsius, sendo que a descarbonização da economia e dos transportes têm um papel significativo, com especial destaque para a mobilidade elétrica.
A comunidade internacional aprovou hoje, na Polónia, um manual de instruções que permitirá manter vivo o Acordo de Paris sobre o clima, mas sem novos compromissos na luta contra o aquecimento global e as alterações climáticas.
A associação ambientalista ZERO disse hoje que a conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas, que sábado terminou em Katowice, na Polónia, cumpriu os objetivos, mas "falhou na emergência exigida pelo colapso do clima".
Os 50 países mais vulneráveis às alterações climáticas apelaram esta quinta-feira para que haja resultados concretos para que se evite o seu desaparecimento, na cimeira do clima das Nações Unidas (COP24), que termina na sexta-feira na Polónia.
Numa avaliação preliminar apresentada na cimeira do clima COP24, a União para o Mediterrâneo afirmou que o aquecimento global afetará de forma mais grave a região mediterrânica e terá sérias consequências económicas e ambientais.
Quinze organizações internacionais, da OCDE ao Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), comprometeram-se a reduzir a zero as suas emissões líquidas de gases poluentes, que atualmente representam mais de dois milhões de toneladas de CO2 por ano.
Portugal é o 14.º país do mundo com melhor desempenho no combate às alterações climáticas, com bons resultados nas energias renováveis, mas ainda com fraco desempenho nos transportes, segundo um índice internacional de uma organização não governamental.
A Polónia, país anfitrião da 24.ª cimeira do clima para as alterações climáticas (COP24), tem dificuldade de renunciar ao carvão, o seu "ouro negro" de outrora, embora este seja poluente e cada vez mais caro.
As emissões de gases com efeito de estufa nos países desenvolvidos diminuíram 13% entre 1990 e 2016, apesar do crescimento da população e da economia mundial, indica um relatório apresentado hoje na cimeira do clima (COP24), na Polónia.
O cumprimento do objetivo do Acordo de Paris de reduzir as emissões de gases tóxicos pode salvar um milhão de vidas por ano, asseguraram hoje representantes da Organização Mundial da Saúde na Cimeira do Clima que decorre na Polónia.
Aprovado no final de 2015, em vigor menos de um ano depois e ratificado por 183 países, o Acordo de Paris traçou o caminho para um mundo sustentável através de mudanças drásticas na economia global, mas sem estabelecer objetivos vinculativos. É com estes compromissos que os países chegam a Katowice,