Os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim já têm um primeiro coreografado resultado político: aumenta a distância entre democracias ocidentais e as autocracias a Leste.
Não, não é. É uma expressão portuguesa daquelas boas e saborosas (digo eu). E mesmo que não fosse saborosa, continuava a ser uma expressão portuguesa que não merece ser riscada dos nossos textos só porque há quem não compreenda o seu sentido.
Já todos sabemos que o mundo precisa de energia para funcionar. Mas a solução não parece estar à vista; os problemas ambientais, geopolíticos e ideológicos tornam as opções possíveis em situações impossíveis.
Nenhum quarterback jogou tantos jogos. Nenhum jogador ganhou tantos títulos. Nenhum quarterback fez tantos passes para touchdown nem somou tantas jardas de passe. Aos 44 anos chegou a hora de dizer adeus ao último de uma geração de quarterbacks que marcarão para sempre a história do mais famoso desp
Acredito que, num país como Portugal, a maioria das pessoas que vota numa extrema-direita não é fascista. É, acima de tudo, pobre. E tem medo. Mas está a eleger fascistas, e isso é um problema grave.
Perante as incertezas de uma maioria de direita dependente da extrema-direita ou o risco de um Portugal empatado e exposto a crises sucessivas, na hora de votar impôs-se o desejo de estabilidade.
É uma surpresa italiana: o interesse do país sobrepôs-se aos habituais egoísmos partidários. O desejo de continuação de estabilidade conseguida neste último ano, com o binómio de pessoas decentes, honestas, institucionais, como são Mattarella na presidência e Draghi na chefia do governo, derrotou as
Os semicondutores, mais conhecidos como microchips, são como as baratas; mal se vêem, mas estão em toda a parte. A diferença é que evoluem constantemente, e quem dominar a sua evolução, domina o mundo.
Estes são alguns dos desafios dos doentes e sobreviventes de cancro pediátrico e jovem. O caminho é longo, mas vale sempre a pena continuar a acreditar. A carta de um Barnabé.
Defendo há muito que o voto deve ser obrigatório. Num país com a nossa História, a palavra “obrigatório” é sempre um atentado e capaz de gerar emoções extremas.
A liderança que tornou possível este último ano exemplar na condução política de Itália, com recuperação de prestígio no topo da Europa, é de dois homens: o presidente Sergio Mattarella e o primeiro-ministro Mario Draghi.
Se há algo que aprendemos na História, é que raramente aprendemos com o passado. É tempo de não repetir os erros do passado e de não esquecermos as lições da pandemia. E a melhor ilação que tirei nestes últimos dois anos, é que um Estado democrático é a maior garantia da Liberdade.
O medo e a cólera são um binómio conhecido de emoções: o medo muitas vezes transforma-se em cólera. Medo de quê em Rui Rio? Essencialmente, da sua capacidade de causar roturas, provinda de uma certa solidão decisória.
Em diversas ocasiões durante a pandemia, Downing Street transformou-se na Rua Cor-de-Rosa. Agora, Boris Johnson diz que achava que tais ajuntamentos eram reuniões de trabalho. Acontece a qualquer um.
Nos comentários aos debates eleitorais, algumas pessoas concentraram-se no uso (ou na falta dele) das famosas gravatas. Lembrei-me de fazer uma viagem pela história dessa palavra.
Entre um Governo acossado pela sua soberba e novas leis draconianas, o reino de Isabel II, e primeira democracia (informal) ocidental, caminha inexoravelmente para a autocracia. O retrocesso está à vista de todos.