O líder do Chega recusou-se hoje a revelar com quem negociou o acordo para a viabilização do governo de direita nos Açores, preferindo valorizar a porta aberta pelo presidente do PSD a uma solução semelhante a nível nacional.
O Chega anunciou hoje que decidiu interpor um processo judicial contra o primeiro-ministro, António Costa, devido a declarações do líder do PS, que acusou aquele partido de ser de “extrema-direita xenófoba e racista”.
O representante da República para os Açores declarou hoje que "nunca recebeu", a propósito das recentes eleições no arquipélago, o presidente do Chega, André Ventura, tendo mantido contactos "exclusivamente" com responsáveis do partido nos Açores.
O PS pediu hoje um “sobressalto das forças progressistas no parlamento” em defesa de políticas sociais com direitos humanos, dirigindo-se ao PSD e CDS-PP, que acusou de serem “partidos vergados às políticas de extrema-direita e do Chega”.
O presidente do Chega declarou hoje que o seu partido vai abdicar da redução do número de deputados no parlamento na sua proposta de revisão constitucional, por exemplo, para acompanhar o PSD.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, acusou hoje o PSD de uma "contradição gigantesca" já que Rui Rio disse que não faria um "acordo com um partido xenófobo e racista" e agora fê-lo com o Chega nos Açores.
O presidente do PSD afirmou hoje concordar com os quatro objetivos do Chega para viabilizar o governo nos Açores, considerando que aquele partido "se moderou" na região, e acusou PS e BE de andarem de "cabeça perdida".
A Comissão Permanente do PSD defendeu hoje que as propostas do Chega para viabilizar o novo Governo Regional do Açores “em nada ferem a matriz social-democrata” e insistiu que não existe qualquer acordo nacional com este ou outros partidos.
O partido Chega considerou hoje que as restrições do estado de emergência são “o enterro” da restauração e do comércio e repudia as limitações que diz serem “absurdas e desproporcionais”.
O presidente do PSD acusou hoje o PS de mentir sobre acordos nacionais ou cedências dos sociais-democratas ao Chega e refere que foram os socialistas que, em 2015, fizeram um acordo escrito com BE e PCP para governar.
O PSD recusou hoje que haja qualquer acordo nacional com o Chega, quer sobre revisão constitucional quer sobre coligações, e acusou o PS de “topete”, dizendo que foram os socialistas os primeiros a fazerem “os entendimentos necessários” para governar.
O BE criticou hoje o PSD por “ceder à extrema-direita” nos Açores e normalizar partidos que querem destruir a democracia, considerando que o acordo com o Chega
O porta-voz do PAN/Açores, Pedro Neves, reiterou hoje que o partido não viabilizará uma solução governativa na região, que envolva o Chega, dizendo estar disponível para ouvir todos os partidos.
O presidente do Chega vaticinou hoje eleições antecipadas nos Açores devido à ingovernabilidade, acusando o líder do PSD de "estar com medo" das críticas de PS e da extrema-esquerda perante a convergência possível entre sociais-democratas e populistas.
O Chega entregou hoje na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo a criação de uma “equipa especial” para vigiar a comunidade muçulmana em Portugal e, supostamente, prevenir o “radicalismo e fundamentalismo” islâmicos.
A líder parlamentar do PS desafiou hoje o presidente do PSD a esclarecer se fará uma revisão constitucional como contrapartida de um acordo com o Chega para a viabilização de um Governo liderado pelos sociais-democratas nos Açores.
O líder parlamentar do PSD reiterou hoje à Lusa que o partido irá apresentar um projeto de revisão constitucional “mais tarde”, mas não no processo desencadeado pelo Chega, que até poderá ficar ‘congelado’ se houver novo estado de emergência.
O líder do Chega/Açores garantiu hoje apoio parlamentar à solução governativa apresentada por PSD, CDS e PPM, sublinhando que esse apoio é “imprescindível para que haja uma governação sólida, estável e duradoura”.
O vice-presidente do Chega/Açores Orlando Lima demitiu-se hoje do cargo por considerar que o líder nacional do partido, André Ventura, descurou "os interesses dos açorianos" na noite das eleições regionais e assumiu uma "postura centralista".
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que a rejeição de duas providências cautelares sobre as restrições à circulação entre concelhos até terça-feira "confirmam a solidez das decisões jurídicas que o Governo tem adotado".
O líder do Chega, André Ventura, admitiu hoje que os deputados eleitos pelo partido para o parlamento dos Açores possam viabilizar um executivo de direita, liderado pelo PSD, mas recusou integrar esse eventual governo.
O Chega considerou hoje o Supremo Tribunal Administrativo “decidiu não decidir” em relação à providência cautelar por entender que o partido não pode intentar esta ação, criticando que o sistema judicial tenha funcionado “a favor do Governo”.
O Supremo Tribunal Administrativo (STA) negou hoje, por unanimidade, provimento à providência cautelar apresentada pelo Chega contra as restrições à circulação impostas pelo Governo até terça-feira, disse à agência Lusa fonte do executivo.
O Governo contestou hoje a providência cautelar apresentada pelo Chega contra as restrições à circulação impostas até terça-feira, alegando que um partido político não tem direito a agir judicialmente na defesa dos cidadãos.