O Governo disse hoje que irá realizar-se uma reunião na terça-feira entre o sindicato dos motoristas de matérias perigosas e a associação patronal, caso o plenário da estrutura sindical desconvoque a greve, disse à Lusa fonte governamental.
A greve dos motoristas de matérias perigosas entra hoje no sétimo dia, com as atenções voltadas para um plenário de trabalhadores, que decorrerá esta tarde e que deverá decidir sobre a continuidade da paralisação.
A requisição civil relativa à greve dos motoristas de matérias perigosas foi hoje cumprida e os serviços mínimos "superados", com o último balanço a demonstrar "uma crescente normalidade da situação", avança o Ministério do Ambiente e Transição Energética.
O porta-voz do sindicato de motoristas de matérias perigosas, Pedro Pardal Henriques, admitiu hoje recorrer à justiça para “responsabilizar todos aqueles que violaram as leis” na greve.
O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) apelou hoje à Antram para aceitar a proposta de compromisso que o Governo articulou com aquela força sindical, abrindo “caminho para a paz duradoura”, antes da reunião plenária no domingo.
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que o Governo deve “deixar de ser o elefante na sala que parte tudo” e ter “habilidade e inteligência” para ajudar a resolver a greve dos motoristas.
O presidente da Confederação do Comércio de Portugal (CCP) considera que a manutenção da greve dos motoristas de matérias perigosas pode ter um efeito negativo na economia, com problemas registados sobretudo com produtos perecíveis.
Ao sexto dia de paralisação, o piquete de greve em Aveiras de Cima não ultrapassa a meia dúzia de motoristas que acusam cansaço e a desilusão pela falta de acordo que solucione o conflito com o patronato.
O porta-voz do sindicato de motoristas de matérias perigosas disse hoje ver com agrado a disponibilidade da associação das empresas para integrar um processo de mediação, mas ressalvou ser necessário que a base de entendimento já debatida seja aceite.
O Ministro do Ambiente e Transição Energética afirmou hoje ter a “forte expetativa” de que “venha a ser celebrado rapidamente” o acordo entre patrões e o sindicato de motoristas de matérias perigosas, “para que a greve possa acabar”.
O ministro do Ambiente garantiu hoje que os serviços mínimos decretados para a greve dos motoristas de matérias perigosas já foram ultrapassados hoje e não se registou qualquer incumprimento da requisição civil decretada pelo Governo.
O presidente da Confederação dos Agricultores alertou hoje para possíveis falências e perdas de colheitas caso a greve dos motoristas de matérias perigosas se mantenha, admitindo que o setor só estava preparado para resistir 3 a 5 dias.
Entre segunda e sexta-feira, a GNR e a PSP asseguraram o transporte de combustível em 131 veículos pesados, no âmbito da situação de alerta devido à greve dos motoristas de matérias perigosas, anunciou hoje o Governo.
Depois de cerca de 10 horas de reunião, persiste o desacordo entre a Antram e o sindicato motoristas de matérias perigosas. Patrões falam numa proposta "incomportável" e discriminatória. Sindicatos lamentam recusa de "uma proposta razoável, com melhorias significativas nas condições de trabalho e co
O porta-voz do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas disse hoje que a Antram rejeitou uma proposta negociada ao longo de 10 horas com o ministro das Infraestruturas, pelo que a greve se vai manter.
O primeiro-ministro escusou-se hoje a comentar as críticas do presidente do PSD à atuação do Governo perante a greve dos motoristas, considerando que Rui Rio "porventura" não acompanhou com atenção por estar em uso "legítimo" de férias.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil entregou até hoje 15.247 dísticos que permitem o abastecimento prioritário, durante a crise energética, de veículos de entidades públicas ou privadas que prestam serviços públicos essenciais.
O primeiro-ministro, António Costa, desejou hoje que as reuniões para terminar com a greve dos motoristas sejam "coroadas de sucesso" para que o problema seja ultrapassado antes do fim de semana, sublinhando que "o país não parou".
O presidente do PSD, Rui Rio, considerou hoje que o momento atual “não é de forma alguma” o adequado para se discutir uma alteração à lei da greve porque o país está num clima pré-eleitoral.
A requisição civil foi hoje cumprida e os serviços mínimos “superados”, naquele que foi o quinto dia da greve dos motoristas de matérias perigosas, de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério do Ambiente e Transição Energética.
Rui Rio disse esta tarde que o Governo montou um "circo mediático" na forma como geriu a greve dos motoristas. O presidente do PSD falava aos jornalistas, numa conferência de imprensa no Porto.
O Ministério Público está a analisar as afirmações de Pedro Pardal Henriques, porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas sobre o não cumprimento dos serviços mínimos e da requisição civil, decretados no âmbito da greve.
A associação de revendedores de combustíveis registou "com agrado" a redução do número de postos da REPA exclusivos de 52 para 26, mas apelou à sua extinção, "ainda que temporária", tendo em conta a capacidade dos não exclusivos.
O presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Francisco São Bento, disse hoje que, se houver negociação com a Antram, a greve que começou na segunda-feira por tempo indeterminado "será suspensa".