O presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, Francisco São Bento, disse hoje que a greve vai continuar “como até agora”, apesar de o sindicato de motoristas de mercadorias gerais ter desconvocado o protesto.
A greve dos motoristas de matérias perigosas entra hoje no quinto dia, depois de um dos dois sindicatos que convocaram a paralisação ter desconvocado o protesto.
Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, apelou esta noite a que o Sindicato Nacional dos Motoristas das Matérias Perigosas (SNMMP) "desconvoque a greve" e "se junte ao processo negocial".
O primeiro-ministro, António Costa, saudou hoje o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias e a Antram por este ter desconvocado a greve e, assim, iniciar as negociações com a associação patronal.
Em reação ao acordo alcançado com o SIMM e que levou este sindicato de motoristas a desconvocar a grave, André Almeida, porta-voz da Antram, fala de um "passo de confiança" que se irá traduzir em negociações que vão trazer melhorias concretas ao setor.
O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) aceitou esta noite desconvocar a greve. O anúncio foi feito depois de uma reunião no Ministério das Infraestruturas e Habitação, em Lisboa.
O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, disse esta quinta-feira que "não é viável" um processo de mediação neste momento, uma vez que a Antram não está disponível para negociar enquanto a greve estiver a decorrer.
A Antram disse hoje à Lusa que, se os sindicatos desconvocarem a greve, podem reunir-se já na sexta-feira, respondendo assim ao pedido de mediação que o sindicato dos motoristas de matérias perigosas fez esta tarde ao Governo.
O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) reconheceu hoje que a mediação é o melhor caminho para desbloquear o conflito entre os motoristas e a Antram e admitiu algumas cedências por parte dos motoristas.
Vários familiares juntaram-se hoje aos motoristas de matérias perigosas que compõem o piquete de greve à porta da Companhia Logística de Combustíveis (CLC), em Aveiras de Cima, distrito de Lisboa.
O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, anunciou hoje, em Lisboa, que o Governo vai nomear um mediador para tentar terminar o conflito entre a Antram e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse hoje que o partido está “solidário” com os motoristas de pesados, mas advertiu que a paralisação por tempo indeterminado em curso no setor pode contribuir para “limitar direito à greve”.
O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas pediu esta quinta-feira à tarde a mediação do Governo no braço de ferro com a Antram. O pedido foi anunciado depois de um encontro na Direção Geral do Emprego e Relações de Trabalho (DGERT), em Lisboa.
O acordo assinado entre a associação das empresas de transportes Antram e a federação dos sindicatos de transportes Fectrans representa aumentos mínimos de 140 euros para motoristas indiferenciados e 266 euros para motoristas de matérias perigosas.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) afirmou hoje que é “totalmente falso” que estejam esquadras fechadas devido ao trabalho de polícias na condução e escolta de camiões-cisterna, por causa da greve dos motoristas.
O ministro do Ambiente disse hoje que não percebe as queixas dos responsáveis por postos de abastecimento que integram a Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA), lembrando que o país está a viver uma greve.
O ministro do Ambiente afirmou hoje desconhecer qualquer fecho de esquadras da PSP por falta de efetivos relacionado com o desvio de forças de segurança para conduzir camiões de combustível no âmbito da greve de motoristas.
Pelo menos duas esquadras da PSP estão fechadas e há agentes "a trabalhar 24 horas" devido à "falta de efetivos", que se agravou com a greve dos motoristas, denunciou hoje a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia.
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, garantiu hoje que a situação de distribuição de combustível está "na normalidade", devendo os serviços mínimos ser ultrapassados hoje, quarto dia de cumprimento da greve dos motoristas de matérias perigosas.
O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, garantiu que vai estar às 15:00 na Direção Geral do Emprego e Relações de Trabalho apesar da recusa da Antram em negociar sem os motoristas desconvocarem a greve.
A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) afirmou hoje que está preocupada com o aumento dos custos e quebra de receitas dos seus associados devido à greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias.
Portugal continua hoje em crise energética devido à greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias, num dia feriado em que chegou a haver a expectativa de uma reunião entre grevistas e patronato.
Os camiões de transporte de matérias perigosas estão hoje a sair com normalidade da Companhia Logística de Combustíveis (CLC), em Aveiras de Cima, Lisboa, e segundo um sindicato dos motoristas os serviços mínimos estão a ser cumpridos.