Guterres é o novo Secretário-Geral da ONU, é a resposta encontrada pelas Nações Unidas para recuperar terreno e influência na cena internacional. Mas um líder de alto perfil é também um grande risco. Seja em privado ou em público, chegará o dia em que Guterres vai ter de fazer frente a quem o escolh
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu hoje com "grande alegria" à aclamação de António Guterres como secretário-geral das Nações Unidas, que considerou "um facto único na vida do país" e "muito justo".
O antigo primeiro-ministro português António Guterres foi hoje confirmado como secretário-geral da ONU, concluindo um processo de seleção considerado como o mais transparente da história das Nações Unidas.
António Guterres foi aprovado pela Assembleia-geral das Nações Unidas, tornando-se oficialmente o próximo Secretário-Geral da organização. O ex-primeiro-ministro português assume a liderança da ONU a 1 de janeiro de 2017. O seu mandato é de cinco anos.
A Assembleia-geral das Nações Unidas reúne-se hoje em plenário para votar e, cumprindo todas as expetativas, para confirmar por aclamação o ex-primeiro-ministro português António Guterres como novo secretário-geral da organização internacional.
A reação dos líderes mundiais à escolha de António Guterres para liderar as Nações Unidas a partir de 2017, que deverá ser oficializada pela Assembleia-geral da ONU na quinta-feira, acabou por ser um manifesto de união.
O mundo é hoje tão complexo que é difícil eleger prioridades, mas o conflito na Síria, a ameaça do terrorismo, a crise das migrações e a reforma interna serão os principais desafios de António Guterres quando assumir o cargo de secretário-geral das Nações Unidas.
O presidente da Assembleia-Geral da ONU, Peter Thomson, manifestou hoje a sua confiança numa nomeação por aclamação de António Guterres como novo secretário-geral da ONU pelos 193 Estados-membros da organização.
A secretária de Estado dos Assuntos Europeus considera que o mandato de Ban ki-moon fica marcado pela "liderança discreta" durante anos em que "a inércia se sobrepôs ao papel das Nações Unidas".
O Haiti enfrenta uma crise humanitária que requer uma “resposta massiva” da comunidade internacional, com pelo menos 1,4 milhões de pessoas a precisar de ajuda após a passagem do furacão Matthew, disse segunda-feira o líder da ONU.
O ensaísta e filósofo Eduardo Lourenço considerou hoje que a escolha de António Guterres para secretário-geral das Nações Unidas é "o acontecimento mais importante" para Portugal, "pelo menos desde a Revolução de Abril".
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, agradeceu hoje aos Estados Unidos o apoio que deram “desde o início” à candidatura de António Guterres ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, felicitou hoje Portugal e o povo português pela eleição de António Guterres para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, referindo que a China "facilitou" aquele mesmo desfecho.
A França apoiou António Guterres na candidatura a secretário-geral da ONU "desde o início", com base no "mérito e experiência" do antigo primeiro-ministro português, disse à Lusa o embaixador de Portugal em França, José Filipe Moraes Cabral.
A Assembleia Geral das Nações Unidas vai reunir-se em plenário na quinta-feira para votar a nomeação de António Guterres como novo secretário-geral da organização, informaram hoje fontes oficiais citadas pela agência noticiosa Efe.
Num mundo que parece ter sido tomado de assalto pelas pessoas zangadas, esta semana foi uma espécie de intervalo. Não precisamos de ser sempre uns porreiros, mas podemos tentar, simplesmente, ir resolvendo as coisas. Conversando, ouvindo, ganhando, perdendo e resolvendo as coisas.
O alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, considerou hoje que o futuro secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, tem a capacidade necessária para "impulsionar a paz mundial de forma inédita".
O cardeal-patriarca de Lisboa Manuel Clemente congratulou-se pela nomeação hoje de António Guterres para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, para o qual já demostrou qualidades, noutras missões.
Portugal "não espera favores do secretário-geral das Nações Unidas” e considera que “a melhor maneira” de António Guterres servir os interesses de Portugal é servir os interesses da organização internacional, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.
O Presidente da República considerou hoje que a recomendação de António Guterres para secretário-geral das Nações Unidas (ONU) por unanimidade e aclamação é "um momento histórico para Portugal" e uma oportunidade para reformar a ONU.
António Guterres disse esta quinta-feira que recebeu a recomendação do Conselho de Segurança da ONU com "humildade" e "gratidão". Oiça aqui o discurso do ex-primeiro-ministro português.
Os deputados interromperam hoje pelas 15:50 os trabalhos que haviam arrancado perto de uma hora antes no parlamento para aplaudir de pé António Guterres pela sua aclamação como secretário-geral das Nações Unidas.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou António Guterres por aclamação e vai avançar com seu nome para a Assembleia Geral, a quem cabe a aprovação final. O político português está a um passo de assegurar a liderança das Nações Unidas.