• O que leva a tanto ódio?

    O que é que leva a tanto ódio? Que tempestade de raivas e frustrações pode desestruturar a cabeça de uma criatura ao ponto de a levar a matar a sangue-frio 50 pessoas e ferir outras tantas num tiroteio continuado ao longo de duas horas de atrocidade que teve por alvo minorias sexuais e étnicas? O qu
  • A estranha mania das armas

    É inegável, o bicho Homem gosta de armas. Mesmo quando não precisa nem tem uma boa desculpa para as guardar em casa ou trazer a tiracolo. Na Suécia, um pais civilizado e pacífico, 31,8 por cento das famílias tem pelo menos uma arma. Dito de uma maneira mais contundente, um terço da população sueca t
  • Eles estão a ganhar

    Aqui há dias, em Lisboa, numa grande superfície comercial, estava numa sapataria quando se ouviu um estoiro, algo que parecia ser um tiro, fora da loja, mas perto de nós. Assisti a um momento único: num ápice, a loja ficou vazia, havia sapatos espalhados pelo chão, e olhando o corredor daquela ala,
  • E para a Caixa não vai nada, nada, nada? Tudo!

    Ao recusarem um inquérito parlamentar à Caixa, o que o BE e o PCP nos estão a dizer é que o "assalto" a um banco é legítimo desde que esse banco seja público. Que todos negócios com compadrio político são aceitáveis desde que sejam combinados entre um gabinete ministerial e uma administração por est
  • Match Point

    O protagonista de Match Point, numa frase definidora deste filme (Woody Allen, 2005), enquadra o efeito do acaso no instante decisivo: "Numa partida de ténis há momentos em que a bola roça a borda da rede e numa fração de segundo tanto pode seguir para a frente como cair para trás; com um pouco de s
  • Assis tem coragem. E tem razão?

    O congresso do PS – ou melhor, das Esquerdas que suportam o governo socialista – já estava rendido a António Costa antes mesmo de começar. Pudera, seis meses depois, a geringonça aguenta-se, o poder está nas mãos dos socialistas, o Estado também, e Costa revele-se o melhor, numa equipa em que é o pr
  • Uns para os outros

    Desde que José Cid, num programa de rádio onde o entrevistei, em conjunto com o João Gobern, disse (e não estava a brincar…) que, se tivesse nascido em Inglaterra, era mais popular e amado que Elton John, porque acha que o inglês, ao pé dele, é artista de segunda, percebi todo o universo de Cid. As
  • Ensina-nos como se faz, Autoeuropa

    A Autoeuropa é o exemplo mais mediático e de maior dimensão de que muito do nosso fado laboral não tem que ser uma inevitabilidade e que o maniquísmo do "nós contra eles" é um disparate quando o que está em causa é a manutenção de postos de trabalho e o rendimento dos trabalhadores, a vitalidade de
  • O naufrágio à nossa frente

    É a imagem lancinante que documenta estes dias. É uma fotografia que nos confronta com o naufrágio. Mostra-nos o casco inclinado da barcaça que se vira e vemos muitas dezenas de figuras minúsculas que tentam algum meio para sobreviver, ou atirando-se ao mar ou agarrando-se à madeira do barco que tal
  • Uma oportunidade única

    A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai receber mais um reforço de capital, a conta já vai em quatro mil milhões e não está ainda fechada, para tapar buracos que continuam por resolver, para dar a almofada necessária a um novo presidente, António Domingues, e a uma nova gestão. Serão quatro mil milhões
  • Angola não é nossa e a banca nunca foi

    A memória dos 500 anos de colonização portuguesa é preciosa numa semana em que João Salgueiro comparou a actual situação da banca em Portugal às ex-colónias. João Salgueiro, 81 anos, além de um economista reputado, foi Ministro de Estado e das Finanças, vice-governador do Banco de Portugal e preside
  • As notícias fazem mal à saúde?

    Rolf Dobelli (1966, Lucerna, Suiça), formado em filosofia, saltou para a fama na Alemanha com livros de leitura simples sobre bom desempenho no trabalho. 'The Art of Thinking Clearly' vendeu mais de 500 mil exemplares e está traduzido em 30 países, entre os quais Portugal, onde está disponível como
  • As 35 horas... e mais qualquer coisinha

    António Costa distribuiu promessas antes das eleições, e acrescentou mais umas quantas para garantir o apoio do BE e do PCP, veremos rapidamente a que custo. A aplicação das 35 horas semanais na Função Pública foi uma delas, injustificada, injusta, populista, pensada para garantir os votos dos "elei
  • A palavra do Estado

    Confesso a minha ignorância: até agora, não sonhava com os repentinamente famosos contratos de associação entre o Estado e os colégios privados. Eu, e seguramente uma boa parte dos portugueses, estávamos a leste de mais este "subsídio" que os nossos impostos vão pagando. A decisão do Governo de acab
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