Israel qualificou hoje de uma "hipocrisia" e um "absurdo" a resolução aprovada no Conselho de Direitos Humanos da ONU para o envio de uma missão de inquérito à violência das últimas semanas na Faixa de Gaza.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou hoje uma resolução que prevê o envio para a Faixa de Gaza de uma equipa de peritos em crimes de guerra que vai investigar os acontecimentos das últimas semanas.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos classificou hoje como "totalmente desproporcionada" a resposta de Israel às manifestações palestinianas de segunda-feira, pelo que apoiou a ideia de um inquérito internacional independente.
A Autoridade Palestiniana vai recorrer ao Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Israel após a morte esta semana na faixa de Gaza de dezenas de manifestantes por soldados israelitas, disse hoje à agência noticiosa espanhola EFE uma fonte diplomática.
A direção palestiniana anunciou hoje ter chamado os seus embaixadores em quatro países da União Europeia, que enviaram representantes a uma cerimónia israelita para assinalar a abertura da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.
Cerca de 150 pessoas manifestaram-se hoje no Porto contra a decisão dos Estados Unidos de mudar a sua embaixada em Israel para Jerusalém, num conjunto de críticas que visou também o governo português.
O total de palestinianos mortos a tiro pelo exército israelita nos protestos de segunda-feira em Gaza ligados à transferência da embaixada dos Estados Unidos de Telavive para Jerusalém subiu para 60, indicou hoje o Ministério da Saúde palestiniano.
Em chocante contraste, as forças israelitas mataram na segunda-feira pelo menos 55 palestinianos e feriram mais de 1.200, enquanto a alguns quilómetros de distância Israel e EUA faziam uma festa para inaugurar a embaixada norte-americana em Jerusalém.
Cerca de 300 pessoas manifestaram-se hoje na praça Luís de Camões, em Lisboa, contra a repressão violenta pelo Exército israelita dos protestos de dezenas de milhares de palestinianos junto à fronteira da Faixa de Gaza com Israel.
Cinquenta e dois palestinianos foram esta segunda-feira mortos na Faixa de Gaza por soldados israelitas na fronteira, onde dezenas de milhares protestavam contra a transferência para Jerusalém da embaixada dos Estados Unidos em Israel, indicou o Ministério da Saúde local.
Pelo menos 52 palestinianos morreram hoje e centenas ficaram feridos devido a disparos de soldados israelitas junto à fronteira com Gaza, onde milhares de pessoas se manifestam contra a transferência da embaixada dos Estados Unidos de Telavive para Jerusalém.
Um palestiniano foi hoje morto e 45 ficaram feridos por tiros do exército israelita, quando se manifestavam pela sétima sexta-feira consecutiva junto à vala de separação entre a Faixa de Gaza e Israel, informou o ministério da Saúde de Gaza.
O Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, apelou hoje à retirada das crianças da fronteira entre a faixa de Gaza e Israel, palco dos confrontos entre manifestantes e as forças israelitas, que já causaram pelo menos 48 mortos.
Três palestinianos foram hoje mortos pelo Exército de Israel quando tentavam entrar em território israelita através de uma barreira de separação na Faixa de Gaza, revelou um porta-voz das Forças Armadas.
O Conselho Nacional Palestiniano (CNP), o principal órgão legislativo palestiniano, reúne-se na segunda-feira em Ramallah, na Cisjordânia, para debater a renovação da liderança da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Quatro palestinianos foram hoje mortos por tiros israelitas na faixa de Gaza, na quarta sexta-feira consecutiva de manifestações em massa no território, tendo sido registados mais de 150 feridos, indicaram as autoridades de saúde da Gaza.
Um segundo palestiniano foi morto hoje por tiros israelitas na faixa de Gaza na quarta sexta-feira consecutiva de manifestações em massa no território, tendo sido registados 83 feridos, indicaram as autoridades de saúde da Gaza.
Israel rejeitou este domingo os apelos internacionais para uma investigação independente após a morte de pelo menos 16 palestinianos, durante confrontos com o exército israelita.
Os Estados Unidos bloquearam um projeto de declaração do Conselho de Segurança da ONU que apelava à moderação e pedia uma investigação sobre os confrontos na Faixa de Gaza, segundo fontes diplomáticas citadas hoje pela AFP.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou este sábado Israel de ter cometido um "ataque desumano", numa referência aos confrontos na sexta-feira entre o exército israelita e manifestantes palestinianos, que causaram 16 mortos entre os palestinianos.
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, pediu este sábado uma “investigação independente” sobre o uso de munições reais pelo exército de Israel na fronteira com Gaza durante confrontos que fizeram pelo menos 16 mortos e centenas de feridos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, felicitou este sábado o Exército por ter “protegido as fronteiras do país”, na sequência de uma manifestação na sexta-feira na Faixa de Gaza, na qual 16 palestinianos foram mortos.
O Partido Comunista Português condenou hoje “a brutal violência” das forças militares israelitas contra os muitos milhares de manifestantes palestinianos que, “no Dia da Terra, se manifestam na chamada Grande Marcha do Retorno”.