José Couto Nogueira é jornalista desde os tempos do Antigo Regime e já trabalhou como repórter, colunista, editor, chefe de redacção e director em muitas publicações, entre elas o jornal digital "Alface Voadora", em 1997-2000. Viveu mais de 20 anos em Londres, São Paulo e Nova Iorque, e escreveu quatro livros de ficção e três de não ficção. Está no SAPO24 desde 2015.
Esta quarta-feira, o Governo português formalizou a recandidatura de Guterres a Secretário-Geral das Nações Unidas. Tal como na primeira corrida, espera-se unanimidade na escolha do cargo mais prestigiado e, impotente, da arena internacional.
Quando se fala em redes sociais, pensa-se logo nas generalistas e mais difundidas: Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram, para citar uma ínfima minoria com máxima acessibilidade. Mas há centenas, senão milhares, de redes com formatos diferentes e objectivos concretos. Uma delas é a Parler.
Não falamos de avaliações pessimistas, ou de opiniões políticas; trata-se de uma contagem diária feita com um dado concreto, o número de vacinas aplicado. Mas não desanime, as contas são de quarta-feira, dia 10, e mudam todos os dias.
Segunda-feira, os birmaneses acordaram ao som de marchas militares na TV e veículos blindados a atrapalhar o trânsito. Mais uma vez, os militares não estavam satisfeitos com o resultado das eleições.
Podemos começar pela conclusão: não, Navalny é apenas um percalço na carreira muito bem articulada do autocrata mais eficiente do cenário mundial. Mas, mesmo assim, vale a pena avaliar o que se está a passar na Rússia.
Quarta feira ao meio dia, para alívio de muitos e raiva de outros, Joe Biden tornou-se o 46º Presidente dos Estados Unidos. Mas este desfecho duma eleição como nenhuma outra, não mudou o Mundo – nem vai mudar, pelo menos tão cedo.
Com mais de 51 milhões de artigos online, em 299 idiomas diferentes é o 13.º site mais visitado do mundo. É a maior enciclopédia de sempre, em conteúdo e alcance. Um sucesso que tanto se deve à Internet como aos milhões de 'editores' anónimos.
A invasão do Capitólio, em Washington, na quarta-feira, obliterou dos noticiários as eleições de terça no Estado da Geórgia, que terão um efeito muito mais duradouro nos Estados Unidos e, por arrasto, no Mundo.
Precisamente às 23 horas do dia 31 de Dezembro de 2020, o ano de todas as desgraças, o Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte saiu da União Europeia. Por mais voltas que se dê, não pode deixar de se considerar uma derrota para os europeus e uma desgraça auto-infligida para os ingleses.
É Natal, a época do ano em que procuramos sentir-nos mais felizes e estar mais longe dos problemas da vida – da nossa e dos acontecimentos universais, nacionais e domésticos que inevitavelmente nos preocupam e até afectam.
De repente, no meio de uma transição presidencial complicada, os americanos descobriram que os russos há meses têm acedido aos dados de organizações governamentais e empresas estratégicas. E agora?
A Polónia caiu recentemente nas bocas do noticiário internacional, e não por boas razões. Mas o país não é aquele monólito ultraconservador que o Governo ultramontano gostaria que fosse.
Mohsen Fakhrizadeh era considerado o cérebro do programa nuclear iraniano. Sexta-feira passada foi vítima de uma operação que parece um filme do James Bond ou um cenário do jogo Call of Duty-Black Ops.
Há oito anos que estava em preparação e pelo caminho aconteceram várias peripécias, mas está finalmente concluída a Parceria Económica Regional Abrangente, um acordo que inclui um terço da economia mundial.
250 anos depois, Sebastião José de Carvalho e Melo continua a ser uma das figuras mais controversas da nossa História. O último grande político do “Ancien Regime” dirigiu o país com arbitrariedade ditatorial, para o bem, segundo uns, e para o mal, segundo outros. Muitas biografias se fizeram sobre e
A situação política nos Estados Unidos está numa indefinição que costumamos associar aos regimes autoritários ou aos países a que os norte-americanos chamavam “repúblicas das bananas”, e que agora verificam, siderados, que se aplica ao seu próprio país.
A Tailândia é um país muito peculiar da Ásia, o único que não foi colonizado pelos europeus e conseguiu sempre mantê-los à distância. Talvez por isso, tem um sistema político e social único, em que o Rei é uma entidade divina, no interesse da clique militar no poder, adorado como um sol pelos súbdit
Num cenário de desastres naturais (incêndios brutais e pandemia), a polarização política, a eleição mais conturbada de sempre, a contínua violência policial, as manifestações Black Lives Matter e dos grupos da ultra-direita, armados até aos dentes, criam uma situação no país que alguns analistas con
A Google, o Facebook e a Amazon passaram do nada, há 20 anos, para negócios globais com milhares de milhões de utilizadoress. Um sucesso merecido pelas suas propostas inovadoras, mas que agora parece excessivo pelo poder que detêm. Soluções, não estão à vista.
Dos eternos conflitos locais, o desta região, entalada e disputada entre a Arménia e o Azerbaijão, é um barril de pólvora que explode esporadicamente, para desespero dos seus habitantes e incómodo dos vizinhos.
Desde que a feroz ditadura de Pinochet caiu, em 1989, o país parecia ter concontrado um caminho para o desenvolvimento social e a paz política, pelo que saiu do noticiário internacional. Mas no último ano a situação deteriorou-se seriamente.
O Presidente dos Estados Unidos pode ganhar ou perder as eleições de Novembro, mas se deixar uma maioria conservadora no Supremo Tribunal Federal, irá reverter legislação fundamental para os próximos vinte ou trinta anos.
Um conjunto de teorias descabeladas, de autor desconhecido, está a tornar-se uma força nos Estados Unidos. No meio da agitação nas ruas e da pandemia, era mesmo o que faltava.
Se considerarmos o Brexit como uma novela, ou uma série de televisão, a primeira temporada foi em 2016, o ano da campanha para o referendo, cuja votação decorreu a 23 de Junho. Agora, já vamos na quarta temporada, que será forçosamente a última, uma vez que a saída do Reino Unido da União Europeia e