José Couto Nogueira é jornalista desde os tempos do Antigo Regime e já trabalhou como repórter, colunista, editor, chefe de redacção e director em muitas publicações, entre elas o jornal digital "Alface Voadora", em 1997-2000. Viveu mais de 20 anos em Londres, São Paulo e Nova Iorque, e escreveu quatro livros de ficção e três de não ficção. Está no SAPO24 desde 2015.
Todos maus rapazes, uma derivação do filme de Scorcese de 1990 “Todos bons rapazes”, seria um título adequado ao que se passa em Israel e em Gaza. Esta é uma história de guerra e de tentativas de paz, repleta de episódios e de personagens pouco recomendáveis.
Conhecida como Sahel, esta região fica a sul da África mediterrânica e a norte da África tropical/equatorial. Até há alguns anos, era como se não existisse. Agora, é onde se concentram os Cavaleiros do Apocalipse.
Desde 1950, quando ocupou o Tibete, a República Popular da China tem feito o possível para erradicar a cultura do país e a religião budista, perante a impotência do resto do mundo. O processo aproxima-se da conclusão.
Dizem que as amizades já não são como antigamente, permanentes e seguras. Mas o antigamente é sempre sobrevalorizado, mesmo que os novos tempos tornem as relações mais efémeras.
Os incêndios podem parecer a consequência mais óbvia da subida da temperatura, mas não é a pior. Estamos a caminho de um planeta cada vez mais inabitável e os modelos económicos mundiais são incapazes de mudar a rota.
Para alegria geral, a era das famílias acabou, mas afinal os resultados não são assim tão bons. A liberdade é muito maior, mas tem o custo do isolamento
A visita do Papa Francisco a Portugal tem sido documentada em tempo real e é impossível ignorá-la. Mas vale a pena considerar o que representa no cepticismo contemporâneo sobre a Religião.
Estudou em Oxford e privou com alguns dos grandes nomes do pensamento político ocidental. Admirador confesso de Churchill e das culturas políticas marítimas, apresenta no livro "Liberdade como Tradição" 14 autores com os quais reflete sobre a evolução da sociedade e da própria democracia.
A primeira vez que a Europa se assumiu como união foi em 1993, pelo tratado de Maastricht. Este ano, devido às circunstâncias, e no meio de várias peripécias, chega à idade adulta.
Quando estudei ciências naturais, no século passado, havia três espécies de seres: animais, vegetais e minerais. Nesses tempos remotos não tinha dúvidas de que era um animal. Mas acabo de saber que sou, como todos vocês, um holobionte.
A invenção das matérias sintéticas mudou a civilização e permitiu avanços nunca vistos no conforto, conveniência e eficiência de praticamente tudo o que usamos. Agora, que se tornaram indispensáveis, estão a acabar connosco.
Os movimentos e partidos de direita radical estão a crescer aceleradamente um pouco por todo o mundo e especialmente na Europa, um continente que nas últimas décadas cultivou uma fobia aos extremos. Devemos preocupar-nos, ou faz tudo parte da superioridade moral do sistema democrático?
Goste-se ou não, o Homem Mais Poderoso do Mundo é, e será ainda, durante bastante tempo, o Presidente dos Estados Unidos. O próximo será eleito a 3 de novembro de 2024, e já estamos em pulgas para saber quem será, porque essa pessoa terá um peso desproporcional na geopolítica planetária.
João Céu e Silva escreveu “Uma longa viagem com Maria Filomena Mónica" em que traça a biografia de uma das intelectuais mais importantes dos últimos 50 anos. E também uma das personalidades mais polémicas, nomeadamente pela forma como tornou pública a sua vida e a daqueles com quem se cruzou no perc
Estou a falar dos Estados Unidos e do Reino Unido, os dois países anglo-saxónicos que se consideram paradigmas de liberdade de expressão e que ultimamente estão a retroceder sob pressão de vários grupos religiosos e conservadores, woke e vigilantes. A tendência (ainda?) não chegou felizmente às demo
Esta sexta-feira, o universo do golfe, e o mundo em geral, foi surpreendido com uma notícia inesperada: os sauditas compraram a PGA, a maior associação mundial de golfe, com quem litigavam há 2 anos.
De acordo com a maioria das opiniões, as recentes medidas do Governo para nos dar uma habitação viável são desconexas, ineficientes e inexequíveis. Porque é que os nossos governantes não pesquisam casos como o de Viena?
As relações dos alemães com o Leste têm sido muito complicadas ao longo da história. Sempre foram protagonistas, mas agora, quando queriam mudar a narrativa, vêem-se arrastados para um papel que pode ser decisivo.