José Couto Nogueira é jornalista desde os tempos do Antigo Regime e já trabalhou como repórter, colunista, editor, chefe de redacção e director em muitas publicações, entre elas o jornal digital "Alface Voadora", em 1997-2000. Viveu mais de 20 anos em Londres, São Paulo e Nova Iorque, e escreveu quatro livros de ficção e três de não ficção. Está no SAPO24 desde 2015.
As relações dos alemães com o Leste têm sido muito complicadas ao longo da história. Sempre foram protagonistas, mas agora, quando queriam mudar a narrativa, vêem-se arrastados para um papel que pode ser decisivo.
A coroação do Rei e da Rainha do Reino Unido, foi um espectáculo universal: 300 milhões de telespectadores em todo o mundo (ainda uma estimativa) e a presença de 90 chefes de Estado. Mas este entusiasmo encobre uma situação menos eufórica.
Quando a Federação Russa invadiu a Ucrânia, em Fevereiro do ano passado, os países ocidentais lançaram várias levas de sanções económicas para paralisar a economia do país. Qual é o balanço atual?
Quinta-feira, a União Europeia finalmente aprovou uma “Taxa de Importação de Carbono” que vai revolucionar o mercado do continente e, por inerência, de todos os continentes.
O chamado “mercado da Arte” não envolve apenas contemplações estéticas e investimentos financeiros; estão em jogo questões políticas, históricas e... policiais.
Há décadas que o Brasil luta para ter na arena internacional o peso que acha que lhe é devido. Esta semana, o Presidente Lula da Silva fez um novo esforço - e está a sair-se mal.
O maior artista plástico do Século XX, segundo uma opinião universal, tem sido alvo do “politicamente correcto” do Século XXI. Até que ponto se pode separar a Arte do artista?
Os referendos são, obviamente, consultas sobre o que se irá fazer no futuro. O escritor búlgaro Georgi Gospodinov tem uma proposta mais intrigante sobre os desejos de uma população: perguntar-lhe que passado prefere.
A questão da idade da reforma é uma equação que ameaça todos os europeus, mas, neste caso, a mudança pode ter consequências muito mais perigosas do que o bem-estar dos cidadãos séniores.
Crescemos num mundo bipolarizado entre a União Soviética e os Estados Unidos. A conversa dos dois líderes em Moscovo, a 20 de Março, pode ser considerada como a data simbólica em que a bipolarização passou a ser entre norte-americanos e chineses.
Para os súditos de Carlos III a pergunta não é meramente retórica. O país tem passado por uma série de confusões e crises cataclísmicas que provocaram uma notável descida de nível de vida e a maior queda de prestígio internacional desde os tempos da Rainha Vitória.
Pouco se sabe sobre o “Reino-Eremita”, que tem a originalidade de ser uma monarquia comunista. Mas surgem sinais de que o novo “querido-líder” poderá ser uma mulher.
Inteligente, voz envolvente e afirmações coerentes, jovem, bonita como uma modelo (que já foi), fotojornalista, mãe de quatro filhos, empreendedora e mulher de negócios, viajante pelo mundo. Kelly Dassault é tudo isto. Num escritório da baixa lisboeta, pouco antes do dia escolhido para homenagear to
A teocracia que domina o país nada disse, mas a Agência Internacional de Energia Nuclear descobriu que a central de enriquecimento de urânio de Fordow está a centrifugar a todo o vapor.
No dia 24 de Fevereiro de 2022 a Federação Russa invadiu a Ucrânia, numa operação que deveria durar apenas umas semanas. Ao completarem-se 365 dias de guerra, as partes opostas finalmente reconheceram que não há fim à vista.
A primeira-ministra da Escócia, há oito anos no cargo, tem sido o rosto da luta pela independência do seu país. Subitamente, esta quarta-feira, anunciou que vai renunciar ao cargo e também à liderança do Partido Nacional Escocês.
Em “Portugal na História, uma Identidade” João Paulo Oliveira e Costa descreve, com clareza e beleza, não a História de Portugal, mas a História dos Portugueses. Porque somos como somos. Foi a propósito desta obra que tivemos uma conversa, infelizmente mais restrita do que os temas do livro proporci
Geográfica, política e culturalmente, não há nações mais díspares. Sempre se ignoraram, mas as realidades da geopolítica actual levaram-nas à mesa das negociações. Os resultados são uma incógnita.
Há histórias de sucesso que são de arrepiar os cabelos. Implicam mudanças radicais de carreira, completa falta de escrúpulos e desprezo absoluto pela vida humana.
Desde que a invasão russa começou, vai fazer em breve um ano, os países da NATO comprometeram-se a ajudar os ucranianos “permanente e incondicionalmente”, mas o fornecimento de armas tem sido objecto de avanços e recuos. A teoria, na prática, é outra.
Quando um príncipe da família real mais badalada e escrutinada do Mundo resolve escrever as suas memórias, a reacção é contraditória: não nos interessa nada e queremos saber tudo.
Mal eclodiu a “baderna” em Brasília, neste dia 8 de Janeiro, os comentadores apressaram-se a compará-la com os acontecimentos de 2021 em Washington. Mas não se pode confundir alhos com bugalhos.