Diferentes religiões cristãs insurgiram-se publicamente. O uso indevido da Bíblia e das suas narrativas para cumprir acórdãos de justiça é, no mínimo, um abuso.
Há umas semanas, estive quase para não escrever esta crónica porque deixei cair os óculos no mar. Pois, esta semana aconteceu algo pior: deixei o computador em casa.
Trump não tomou o poder à força, há um ano. Foi eleito por ser o idiota que é. Não um ditador, mas um idiota eleito, cada vez mais perigoso. Espelho do estado do mundo.
Faz agora 365 dias que os norte-americanos e o planeta acordaram com a insólita notícia de que acabara de ser eleito para o lugar de Homem Mais Poderoso do Planeta o imprevisível Donald Trump. E que ano tem sido!
Poucos dias depois da vitória eleitoral de Donald Trump, o escritor Mario Vargas Llosa afirmou, num evento literário, e cito de cor: “a escolha de Trump é uma demonstração de que a cultura e a civilização não vacinam uma sociedade contra o populismo e a demagogia".
Livros de Bolso Europa-América nº 430. Capa amarela, uma ilustração canhestra e letras vermelhas a darem-nos o título: “O Feiticeiro de Oz”. Não consigo desfazer-me das lembranças pormenorizadas que tenho deste livro, nem que quisesse. Entre os meus 8 e 10 anos requisitei-o várias vezes na Bibliotec
Um populista contra o sistema, instalado na presidência dos Estados Unidos como se continuasse a apresentar o show que o tornou famoso na TV, com a Sala Oval da Casa Branca redecorada com tons dourados, e a proclamar constantemente no Twitter o slogan America First, a América está primeiro. No cumpr
Um ano de Trump. É este o tema que me encomendaram. Se não fosse a pedido, eu não estaria a escrever sobre ele. Nada contra Trump, mas detesto aniversários.
Os paraísos fiscais são a demonstração de que há umas regras que permitem aos super-ricos, às multinacionais e a algumas celebridades escaparem às obrigações fiscais a que estão sujeitas as pessoas e empresas comuns. Embora cada euro ou dólar que esses privilegiados conseguem fazer escapar ao circui
A manhã começou como começam as segundas-feiras desde que o yoga passou a fazer parte da minha vida: com um conjunto de inspirações e expirações, posições assim-assim acrobáticas, asanas que servem para muito mais do que fotografias bonitas no instagram, ainda o sol estava a nascer. Depois, já com a
Das conversas com Deus. O que lhe pedimos, do que refilamos e o que não entendemos. À procura de uma resposta para estarmos menos sozinhos na procura do que faz sentido.
A Web Summit está aí à porta e como já estive presente em edições anteriores como gestor de algumas startups, decidi fazer uma espécie de guia para totós.
De certeza que estamos em 2017? É uma pergunta frequente e legítima cada vez que somos confrontados com determinadas notícias. E quem diz “cada vez” diz, mais ou menos, de hora a hora.
Tantos erros, tanto desejo distorcido. E com certeza muita gente, fora e dentro da Catalunha, sem simpatia por nacionalismos, e ao mesmo tempo avessa à repressão e surdez de Madrid. Que não haja dúvida sobre isto: estamos mais ligados, dentro e fora, mais sujeitos aos mesmos colapsos, ecológicos e p
Há uma semana o caso Weinstein mereceu-me notas muito breves, mais debruçadas até em questões linguísticas que chauvinistas. A leveza com que abordei o assunto não foi por achá-lo de pouca importância, nem para me escusar de ser só mais um a bater no ceguinho – não é ceguinho, nem coitadinho; não há
Não defendo a ideia de que homens e mulheres têm de ser iguais, porque não são, mas defendo a ideia de que uma relação se baseia numa partilha não apenas da intimidade mas de tudo o que esta representa, inclusivamente apanhar as meias do chão. Partilhar não é 'dar uma ajuda' ou 'apoiar'. Partilhar é
Nunca como hoje fomos tão donos das nossas escolhas – com dinheiro, sem dinheiro, em espaço público ou privado – o que deve dar dores de cabeça a quem tem por obrigação vender-nos “coisas” em massa.
A crise catalã, agora em fase de perplexidade e cansaço mas com continuada incerteza, aparece-nos como anúncio de uma tendência que temos pela frente neste século XXI: o nascimento de novos países. É uma ebulição política e social que nunca parou e que teve uma erupção forte nas últimas três décadas