Um dia, ao final da tarde, com alguns dos meus alunos, em ambiente de aula mas num contexto em que as aulas já tinham terminado, fiz uma afirmação que se transformou numa espécie de mantra para eles. Sei-o porque, também há pouco tempo, revelaram-me que transformaram essa frase numa hashtag que usam
Está quase a começar a época dos grandes prémios anuais à criação em cinema. A temporada começa já em 7 de janeiro, em Beverly Hills, Los Angeles, com os Golden Globes, atribuídos pela Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA). O anúncio das nomeações para os prémios a atribuir promete
África pode não ser um continente com associação imediata à nova realidade das empresas tecnológicas. Mas provavelmente é mais por desconhecimento do que pela ausência de motivos para falar de startups em África.
Ainda agora vamos a 9 de Dezembro e já tive 3 jantares de Natal. Três! E eu tenho vários problemas com isto, o maior deles é não conseguir dizer que não.
Tendo os EUA declarado unilateralmente o vencedor, algo vai explodir, gente vai morrer, o mal vai dar-se bem, e os oportunistas do mal vão surfar. Se a ONU ou a Europa querem fazer cumprir as resoluções que aprovaram, este será um bom momento para fazer a diferença. Fazer algo, enfim.
Tenho sido esquivo ou inconsequente nas recomendações que aqui faço todas as semanas. Para me redimir, e porque entrámos na azáfama de compras natalícia, vou usar o espaço de opinião para recomendar (enquanto opino) algumas pechinchas. Hoje ficar-me-ei por filmes em DVD, dois em particular de que go
Luís Sepúlveda, grande autor chileno, em “Patagónia Express”, fala nas mentiras que os Patagónios costumavam contar para se entreterem. Mentiam para serem felizes mas distinguiam bem a mentira do engano. Seria mentira, tudo aquilo que eu vi? Seriam mentirosas, as pessoas com quem me cruzei? Durante
Para os que decidiram ler, imaginando que iria falar sobre o nosso Primeiro-ministro, não desistam. Não é sobre nenhum político em particular é, antes, sobre um ilustre desconhecido que, como tantos de nós, procura a felicidade. E uma conta bancária recheada.
Se é mulher, de qualquer idade, provavelmente quer. Se tem mais de 40, a probabilidade de querer é ainda maior. E porque todas-temos-de-ser-magras, há publicidade a receitas milagrosas a cada esquina das redes sociais - e parece que é tudo normal.
Já começaram as duas semanas de campanha para as eleições, daqui a 17 dias (21 de dezembro), na Catalunha. Há várias evidências: os moderados e conciliadores não estão a ter espaço nesta eleição; mais do que apresentar ideias estimulantes para o futuro, o que cada bloco (o independentista e o espanh
O tema que vos trago hoje é de extrema gravidade. É algo que me afeta pessoalmente, a mim e a milhares de outros desafortunados portugueses, que nesta altura são ostracizados pelos seus pares. Uns com tanto, outros com tão pouco - é também no Natal que nos apercebemos das flagrantes assimetrias da n
Não é novidade para ninguém que somos uma espécie muito parcial. Imagino que as outras também o sejam, mas como não conseguimos assistir aos vigorosos debates que se fazem entre cães, gatos, formigas e demais bicharada, a verdade é que só vemos quão pouco isentos somos nós mesmos, seres humanos e de
Zé Pedro foi uma estrela do Rock'n'Roll, foi um ser humano gigante na sua humildade, foi e é um exemplo. Unir os portugueses na vida e na morte é para os raros, é para os que deviam cá ficar para sempre.
Prometi que enviaria o texto quando chegasse da festa dos nossos fãs de Glória do Ribatejo, um jantar com 200 convivas que te ovacionaram por minutos de emoção, de pé e rostos fechados. Prometi à jornalista do SAPO24 e aqui estou, madrugada dentro: aos amigos, como ao amor, não se falha nem se falta
Hoje o dia estava mais frio do que tem estado, agora percebo porquê, o teu coração parou de bater. Não foi inesperado, embora nunca se esteja preparado. Por isso revi a minha vida nos últimos vinte e seis anos onde sempre estiveste presente, depois reparei que já o estavas muito antes disso.
Não há nenhuma frase boa para começar isto. Não há como querer começar. Mas há um aviso, um danado de um aviso luminoso no meio de tanto pesar: tudo aquilo que de bom eu disser sobre o Zé Pedro, disse-o em vida, disse-lho em vida.
Uma das coisas que costumava dizer é que a única figura pública que, quando partisse, me deixaria um sentimento de profunda tristeza, seria o Zé Pedro. Foi a única pessoa com quem estive que, de algum modo, me fez perceber que há pessoas maiores que as outras.
Nos idos anos 90, entrevistei pela primeira vez Belmiro de Azevedo. Foi uma entrevista longa, na Maia, na qual o líder da Sonae percorreu os principais temas dos negócios do grupo e também do país. A minha principal memória desse dia não tem, contudo, nada a ver com isso. Belmiro chegava por essa al