Como é que viajas tanto? É a pergunta que mais me fazem, logo a seguir a “Como é que és tão lindo e engraçado?” e a “Quando é que te matas?”, porque o tipo de pessoas que segue o meu trabalho é um bocado discrepante.
Queridos homens, nós, feministas, que não vos odiamos, que gostamos de sexo, estamos com a liberdade e queremos estar convosco. Resta saber onde vocês estão.
Ontem à noite na RTP, José Rodrigues dos Santos anunciava que após o intervalo do Telejornal se iria falar do “filme do momento”. Dos Santos estava redondamente enganado. Ele referia-se ao “A Hora Mais Negra”, fita que retrata um período particular da vida de Winston Churchill. Este não é, de todo,
A cerimónia dos Globos de Ouro deu vários frutos, além de uma parada impressionante de vestidos pretos que reflectiram o apoio das actrizes ao movimento #metoo contra o assédio sexual, abuso e discriminação. Horas depois da cerimónia, duas actrizes escreveram no Twitter contra o actor James Franco
(
Dizia Noelle Neuman que os indivíduos tendem a calar-se quando a sua opinião é diferente da dos outros, num processo que os leva a seguir a opinião maioritária até que esta se torne prevalecente, ignorando as restantes opiniões. Ou seja, há, muitas vezes, um elefante na sala que ignoramos deliberada
A reação imediata de muita gente após ouvir o galvanizante discurso de Oprah Winfrey foi escrever “Aqui está, Oprah 2020”. Já várias vezes tinha sido sugerida a possibilidade de a mais poderosa comunicadora, anfitriã de talk shows, nos Estados Unidos, avançar ela própria, após ter apoiado ativamente
Um Óscar é um Óscar mas os Globos de Ouro crescem de importância - e audiência - de ano para ano, espelhando o interesse também crescente nas séries de televisão. Ontem cumpriu-se, mais uma vez, o ritual: desfilaram celebridades, fizeram-se discursos poderosos e piadas (sobretudo) para americano ver
Cerca de dez novelas estão neste momento em exibição diária na televisão portuguesa. Parece-me pouco, por isso aqui fica uma receita para escrever uma novela portuguesa.
Há quem fique desesperado: abre o Facebook e vê posts cheios de erros, imagens com citações mal atribuídas, notícias falsas, opiniões que não lembram ao diabo.
Tendemos a chegar ao primeiro dia do ano com resoluções altamente determinadas para os próximos 364 dias. Sim, 365 se for bissexto, não sejam picuinhas. Seja o clássico de voltar para o ginásio, ou aprender espanhol para não dizer “guadaniapios” em vez de “servilletas”, ter coragem para mudar de tra
O Carcavelinhos Football Club foi fundado em 1912 e esteve na origem de um histórico do futebol português, o Atlético Clube de Portugal (1942). Em 30 anos de existência ganhou um Campeonato de Portugal, na época de 1927-28.
É sexta-feira e, caso o fim-de-semana não seja fim-do-mundo, podemos todos festejar esta notável sobrevivência aos primeiros dias de 2018. Não é um alarmismo descabido da minha parte, tendo em conta que o ano começou com intimidações atómicas. A maneira como Kim Jong-un e Donald Trump se ameaçaram a
Ninguém nasce ensinado e, na verdade, a sociedade encarrega-se disso a partir do momento em que nascemos, mostrando-nos o certo e o errado, o aceitável e o inaceitável, o poder e o dever. Esquecendo-se, contudo, do pormenor fundamental que reside na natureza de cada indivíduo, que faz a diferença e
Para quem já não se lembra – as notícias amontoam-se e soterram a memória nesta Era da Pós-Verdade – Steve Bannon é aquele guru da direita que durante sete meses foi o estratega chefe da Casa Branca e principal conselheiro político de Trump. Tão radical que o próprio Trump não quis e/ou não consegui
Todos os anos, faço uma lista com decisões tomadas. A cada ano que passa, a lista fica mais curta. Já percebi que posso fazer mil planos, a vida encarrega-se de os destruir e de colocar novos no meu caminho. Não tenho, por isso, desejos que cheguem para as doze passas da praxe, à meia noite de 31 pa
O ano de 2018 entra de rompante com uma crise num dos países que se tornou potência central no xadrez do Médio Oriente, com o risco de tomar proporções internacionais: o Irão do presidente Rohani está confrontado com seis dias consecutivos de crescentes protestos de rua, que estão a provocar violênc
Concluídos os balanços lisonjeiros do ano que cessou, gizam-se otimistas planos de ataque aos próximos 365 dias. Após mais um ano de expetativas megalómanas tendencialmente defraudadas, é agora altura para elencar, preferencialmente em bullet points, uma série de objetivos, mudanças radicais e prome
Neste final de ano, o que não faltou foi acontecimentos, importantes ou caricatos, para animar as hostes. Da sinistra mudança do financiamento partidário à falta de presunto natalino na Venezuela, passando pelas cartolas compradas pela Câmara Municipal de Lisboa, tem havido bastante para ocupar os c
Na altura, nem percebo bem porquê. Pode ser do vinho, da cerveja, do champanhe, da vodka, da tequilla, do gin, do whisky, do rum. Enfim, já perceberam a ideia. Mas não vamos culpar o álcool de tudo, já tem uma boa quota de responsabilidade em demasiadas coisas na vida. Se ajuda? Claro. Mas é muito m
2017 foi marcado por pulhice e vilania, o que não é uma novidade. Por isso mesmo, optei por terminar o ano com uma lista de escroques que o marcaram. Os 7 vilões seleccionados não serão apresentados com uma ordem definida nas suas hierarquias de pulhice. São 7 em 2017, que escolherei enquanto for es
Francisco tem sido uma voz visceralmente avessa ao capitalismo contemporâneo, a voz de um outro futuro, sim. No meu tempo de vida, este é o primeiro papa que ouço como um contra-poder.
Parece um guião para um filme de série B, com alegações relativas à segurança nacional, porventura envolvendo as secretas (agora dirigidas por uma mulher, saliente-se) e interesses ocultos. Não é. Trata-se tão somente de política à portuguesa, mal feita, indecorosa, ofensiva.