A plataforma Facebook bloqueou, em março, mais de 600 mil anúncios na União Europeia (UE) por os considerar “enganosos”, enquanto a Google atuou contra mais de 10 mil anunciantes por deturpação da informação, foi hoje anunciado.
A secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, considerou hoje que a desinformação está a tornar-se cada vez mais complexa, na sequência das alterações tecnológicas, defendendo a discussão da regulação das redes sociais.
Todos os partidos políticos defenderam hoje a necessidade de apostar na literacia mediática como forma de combater a desinformação e as ‘fake news’, considerando que o fenómeno é antigo, mas ganhou importância na era digital.
O jornal brasileiro O Estado de S.Paulo vai integrar uma rede especializada do Facebook que verifica a veracidade de notícias denunciadas como suspeitas pelos utilizadores da rede social, anunciou hoje aquela publicação.
“‘Fake news’ não é sinónimo de calúnia, nem discurso para miúdo mimado”. Quem ganha com as ‘fake news’ e o que podemos fazer para as travar? O jornalista brasileiro Alexandre Botão esteve no Porto para falar de confiança, jornalismo e notícias falsas.
A rede social Facebook anunciou hoje que eliminou 2.632 páginas, contas e grupos suspeitos de ligações ao Irão, Rússia, Macedónia e Kosovo, acusando-os de difundir informações falsas para influenciar sentimentos políticos dos utilizadores.
Investigadores das Universidades do Estado da Flórida e de Stanford estão a criar um “polígrafo” online capaz de detetar mentiras através de análise de texto, com taxas de sucesso entre 85 e 100%. Mas ainda que inovador, o projeto já foi alvo de críticas.
O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um novo decreto-lei que multa — e em certos casos pode resultar mesmo em detenção — os cidadãos que insultem o Governo na Internet ou espalhem "notícias falsas".
O Google, Facebook e Twitter vão ter operacionais até abril ferramentas contra as notícias falsas (‘fake news’) para as eleições europeias de final de maio, respondendo assim ao apelo de Bruxelas, que admite progressos, mas quer “esforços adicionais”.
O antigo jornalista José Chrispiniano, atual assessor de comunicação do ex-Presidente brasileiro Lula da Silva, afirmou hoje que “apesar de não ser fácil” combater as notícias falsas, são necessárias “técnicas jurídicas e legislativas" que protejam o debate público democrático.
O eurodeputado português Paulo Rangel alertou hoje para a desinformação que chega à União Europeia (UE) disseminada pelo autoproclamado Estado Islâmico ou pela Rússia, defendendo medidas para o evitar, nomeadamente nas eleições europeias.
Portugal vai transpor para a legislação nacional a diretiva europeia 1808 sobre serviços de comunicação social audiovisual, para regular as plataformas de partilha de vídeos, afirmou hoje o deputado do PS José Magalhães.
O parlamento português dedica o debate de hoje ao tema da desinformação e das 'fake news', ou notícias falsificadas, em que o PS vai reclamar medidas ao Governo para garantir a cibersegurança nas eleições deste ano.
O PS leva a debate, na quarta-feira, no parlamento, um projeto de resolução que pede ao Governo medidas para combater a desinformação, ou ‘fake news’, notícias falsificadas, em ano de eleições europeias e legislativas.
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel organiza na quarta-feira, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, um seminário internacional sobre ‘fake news’, com o propósito de discutir formas de combater um “fenómeno de intoxicação da opinião pública” cada vez mais global.
O presidente do Governo da Madeira alertou hoje para o problema das notícias falsas que, no seu entender, servem para enganar pessoas e desestabilizar a sociedade, visando atingir objetivos políticos que podem por em causa a democracia.
O parlamento vai promover, em abril, uma conferência sobre a comunicação social na era digital, anunciou hoje o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, na sessão de encerramento da conferência “Combate às Fake News - Uma questão democrática”.
A Polícia Judiciária (PJ) não tem “um historial de casos” relacionados com as ‘fake news’, hoje tema de uma conferência organizada pela Lusa, em Lisboa, mas garante estar preparada e “capaz de acompanhar” o fenómeno.
A responsável pela Unidade de Comunicação Estratégica na Direção Geral de Comunicação da Comissão Europeia, Tina Zournatzi, sublinhou hoje a importância de evitar que a “desinformação” afete os resultados das eleições na Europa, num ano decisivo.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recebeu no ano passado duas queixas relativas a 'fake news', estando a analisar uma queixa sobre um 'site' que alegadamente difunde notícias manipuladas, disse à Lusa fonte oficial do regulador.
Os 'sites' em Portugal associados às 'fake news', ou notícias falsificadas, onde temas como corrupção, 'jet set', desporto e política se cruzam, têm milhares de seguidores nas redes sociais, mas vivem numa espécie de clandestinidade.
Especialistas consideram que a legislação francesa não chega para travar as informações falsas e o problema só se agravará com o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais especializadas e com mais Estados não democráticos a aperceberem-se das potencialidades dessas ferramentas.
A responsável de políticas públicas da Google Portugal, Helena Martins, defendeu hoje que a "democracia depende do acesso à informação de qualidade" e que a tecnológica vai ter um "conjunto de iniciativas" no âmbito das eleições na Europa.
O embaixador de Portugal na UNESCO, António Sampaio da Nóvoa, considerou que as informações falsificadas (‘fake news’) têm o potencial de levar à "dissolução das sociedades", especialmente se continuarem a incidir sobre a ciência.