Fomos apanhados de surpresa, há um ano. É uma falha de todos termo-nos descuidado ao ponto de sermos apanhados totalmente desprevenidos. Que faltasse a quantidade necessária de aparelhos sofisticados, até se compreende. Mas é preciso meditarmos sobre o que nos levou a nem sequer termos acautelada a
A liberdade para expressar ideias e opiniões e para criticar, mesmo no modo mais desabrido, por mais que isso irrite e enfureça o alvo ofendido, faz parte do direito à liberdade de expressão que é pilar de uma sociedade plural, democrática.
Os eleitores catalães, desta vez, ofereceram duas possibilidades de maioria para governar: uma, ideológica, formada pelos partidos da esquerda (PSC, ERC e Em Comú Podemos); outra, identitária, composta pelos partidos independentistas (ERC, Junts e CUP). Qualquer destas maiorias (ambas com 74 deputad
É seguro que a liderança de Super Mario (Draghi) vai ser forte em competência técnica. Fica para validar a sensibilidade política. Passa por aqui a chave para se impor como líder na Europa, no pos-Merkel.
O primeiro dia da nova presidência dos EUA – apesar dos alertas para terrorismo doméstico e tumultos que não aconteceram – foi de extraordinário contraste com o estilo da anterior. O cow-boy cantor country Garth Brooks simboliza essa mudança ao lembrar ao país, que era um dia para entrar em amazing
Washington, quarta-feira, 20 de janeiro de 2021, meio-dia (5 da tarde, hora de Lisboa). É o instante em que muita América e muita gente pelo mundo vai respirar de alívio, com um sorriso de satisfação, apesar do contexto de pandemia e da extrema tensão por ameaças à segurança: Joseph Robinette Biden
Trump é o responsável pela irresponsabilidade. É o responsável pelos acontecimentos violentos no Capitólio e é o responsável pelo dano causado à democracia americana.
É provável que muito da discussão sobre qual será a palavra deste ano 2020 passe por pandemia, coronavírus, distanciamento, máscara ou confinamento. Volto-me para uma outra: vacina. Por ser a melhor confiança que podemos ter de antídoto eficaz para nos livrarmos da desolação trazida pela tragédia gl
Quanto tempo vai ser preciso até que voltem quer a economia a crescer com confiança quer a exuberância da diversão, dos bares e restaurantes em pleno, dos espetáculos, da dança e das férias? A vacina para este coronavírus traz a esperança de que a euforia da normalidade irrompa no ano que está quase
Há um objeto perfeito para consolar este tempo tão fechado e tão incerto, é o livro. Leva-nos ao prazer da leitura e assim a partilhar vida e outras vidas e outros lugares. Se há prenda mesmo a calhar para este Natal, é um livro, bem escolhido. É o caso do novo de Barack Obama.
Os Eduardos: Lourenço e Prado Coelho. Deixaram de estar connosco mas continuam a alumiar o modo como exploramos a curiosidade e o gosto de pensar. E a cultivar a interrogação permanente sobre quase tudo e a necessidade de dar tempo ao tempo para pensar.
Foi à porta do Dakota Building que chegou o fim da vida para John Lennon. Foi na noite de 8 de dezembro de 1980, faz agora 40 anos. O relatório da polícia fixa que às 22h52m, John estava a voltar a casa. Ao subir os degraus da entrada, um fã, no sentido mais fanático, Mark Chapman, chamou-o, “Mister
A eleição norte-americana deste ano vai mudar a atmosfera nas relações internacionais, recuperar consensos na luta contra a crise climática e influenciar o curso do mundo. A eleição alemã em setembro do ano que vem vai determinar o futuro europeu na próxima década.
O fardo desta pandemia tem de ser partilhado por todos. Muita gente, muitos comerciantes, muitos trabalhadores, está em revolta com a sensação de injustiça com as restrições impostas. Há que respeitar todos, ouvir todos. Apoiar todos.
Se os deputados no parlamento português fossem chamados a votar na presidencial dos Estados Unidos, quantos escolheriam Trump? Mesmo sem o inquérito estar respondido pelos próprios, provavelmente, agora, mais do que nas eleições de há quatro anos. O estilo e a linguagem de Trump gerou uma corrente d
Os americanos votaram conforme as regras que estimularam o voto antecipado e postal, mas o desafio eleitoral vai ser decidido pelos juízes do Supremo Tribunal, que tem maioria de juízes conservadores e que Trump e os republicanos muito se obstinaram nas últimas semanas para a reforçar.
A avaliar pelos 93 milhões de votos já expressos (foram 136 milhões na eleição de 2016), os Estados Unidos vão ter a maior votação de sempre. Será que todos os votos vão ser contados? Os votos enviados por correio vão ser devidamente contabilizados? Trump tem agitado a dúvida sobre a fiabilidade do
Os braços voltam a ficar esgotados para dar resposta ao ritmo das hospitalizações. A nova vaga da SARS-CoV-2 gera pessimismo e alimenta a desconfiança ampliada pelo tom que se tornou quase sempre queixinhas e azedo dos comentários à gestão da crise desencadeada pelo vírus que a medicina não estava p
Desta vez não houve caos. Depois do pugilato no indecoroso primeiro “round”, em 29 de setembro, agora houve razoável compostura e discussão esclarecedora entre os dois candidatos, que, no entanto, em questões de fundo nada trouxeram de novo. Nenhum argumento conseguiu KO no lado adversário. O debate