A China quer parar o alarido em torno do caso da tenista Peng Shuai. O Comité Olímpico Internacional, a três meses da organização dos Jogos de Inverno, em Pequim, através de um comunicado ligeiro, deu uma ajuda ao desejo de Pequim de fechar o assunto. Mas nada garante que ela esteja livre.
O que é que o ditador Lukashenko pretende ao arregimentar migrantes do Iraque, da Síria e de outros lugares de miséria e empurrá-los para o impasse na fronteira da Polónia? Castigar a Europa que acolhe os muitos dissidentes da Bielorrússia? Pressionar a União Europeia para que levante as atuais sanç
Os alemães votaram em 26 de setembro em eleições gerais e os três partidos que se dispõem a formar Governo (SPD, Verdes e Liberais) fixaram uma meta para conclusão da negociação profunda de um programa comum que supere o muito que os separa: acordo até ao Natal. É uma prática que Portugal deveria se
Esta guerra entre Macron e Johnson cresce no momento em que com a COP-26 a decorrer seria essencial que eles unissem esforços para conter o aquecimento do planeta.
A política serve para resolver os problemas das pessoas, no âmbito da comunidade. Há neste momento, de modo cristalino, quatro problemas gerais que requerem determinação política para que sejam tratados: 1. Eficácia global no combate à pandemia; 2. Montar bem a recuperação da economia, portanto da v
O preço alto da gasolina e do gasóleo é apenas uma parte da atual convulsão energética que está a ser usada pelas potências produtoras e exportadoras, como a Rússia, para exibir poderio perante os grandes consumidores que são a União Europeia e a China. A realidade inquieta: a atual procura internac
A energia nuclear, que após o desastre em Fukushima tinha entrado em progressivo apagão, volta agora à equação na busca de recursos energéticos disponíveis. O preço do gás natural, que a especulação está a fazer disparar todos os dias, e a necessidade de ganhar a batalha do clima, recoloca o nuclear
O mapa político de Itália mudou com as eleições municipais neste fim de semana: deu implantação ao centro-esquerda, que está ganhador nas grandes cidades (vitória à primeira volta em Milão, Bolonha e Nápoles, favoritismo para a segunda volta em Roma e Turim) e castigou o soberanismo nacionalista de
Angela Merkel cultivou nos 16 anos à cabeça do governo a liderança em modo seguro, cauteloso, estável, previsível. É criticada por falta de políticas visionárias.
Após dois dos três debates entre candidatos a chefe do governo e a duas semanas das eleições gerais, cresce a probabilidade de, após os últimos 16 anos com Angela Merkel, a Alemanha voltar a ter um social-democrata como chefe do governo, necessariamente de coligação.
Passadas duas horas sobre o início do incontrolável pesadelo daquele dia de infâmia, 11 de setembro de 2001, para além da dor pela certeza da morte de tantas mulheres e homens, a angústia também era a de saber o que viria a seguir.
O desafio de terror do ISIS-K a praticar e exportar extrema violência cruel tem contornos muito mais indomáveis do que o de setores mais obscurantistas dos taliban cuja direção política em Cabul precisa de parecer civilizada e apresentável para merecer indispensáveis apoios internacionais. Por saber
Seria de esperar que o terramoto com magnitude 7,2, que há uma semana desmoronou tanta vida no Haiti, tivesse abalado também o resto do mundo. Mas toda a atenção no espetáculo da informação foi desviada para o Afeganistão, que antes era um outro lugar gasto e por isso desvalorizado no fluxo do embal
O que vai acontecer nos próximos tempos no Afeganistão? Vai voltar a valer a interpretação mais cruel da Sharia, como aquela que chama à lapidação de mulheres que alguém acusa de serem adúlteras ou a que faz decepar a mão de quem se presume ter roubado? As meninas vão voltar a ser proibidas de ir à
Lukashenko é o último dinossauro político que resta na Europa com modos que são os da velha ditadura soviética. Ele sobrevive no poder e pratica uma repressão cada vez mais dura e indigna porque tem o apoio de Putin.
Em dias de horizonte sem nuvens, de Kelibia, cidade costeira com belas praias no nordeste da Tunísia, avista-se a ilha italiana de Pantelária, a sul da Sicília. Avista-se, portanto, a Europa. Mas a União Europeia muitas vezes tem vistas curtas e pouco ou nada faz para impedir o colapso da única demo
Os que recusam a vacina, que rejeitam o certificado de vacinação e que não aceitam medidas preventivas como o uso de máscara, estão a roubar liberdade aos outros na comunidade. A liberdade apela à solidariedade.
Quando, na próxima sexta-feira, na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, a chama olímpica entrar no estádio nacional de Tóquio o ambiente vai ser estranho, inaudito. O protocolo anti-Covid impõe que tudo aconteça sem público, portanto, que o desfile dos atletas do mundo aconteça sem vozes nem a
Devastado pela violência da corrupção, por gangues armados e até pela natureza (ciclones e terramotos), com vasta maioria dos 11 milhões de habitantes no sofrimento de absoluta pobreza, o Haiti já era um país com estado falhado e falido antes de, na semana passada, o presidente ter sido assassinado.
O 1.º de julho costuma ser dia de grande festa no Canadá, com muito fogo-de-artifício. É o dia nacional, celebra o nascimento da nação, em 1867, como Confederação Canadiana, por proclamação da rainha Vitória, soberana britânica. Neste 2021, o recolhimento substituiu a festa.
Já sabemos o suficiente para podermos concluir que a atitude de cada pessoa é determinante para conseguirmos dominar a pandemia. A máscara é maçadora, mas largá-la é perigoso. Apetece-nos abraçar pessoas que encontramos, mas este desejo pode tornar-se uma ameaça porque o vírus continua por aí.