Washington, quarta-feira, 20 de janeiro de 2021, meio-dia (5 da tarde, hora de Lisboa). É o instante em que muita América e muita gente pelo mundo vai respirar de alívio, com um sorriso de satisfação, apesar do contexto de pandemia e da extrema tensão por ameaças à segurança: Joseph Robinette Biden
Trump é o responsável pela irresponsabilidade. É o responsável pelos acontecimentos violentos no Capitólio e é o responsável pelo dano causado à democracia americana.
É provável que muito da discussão sobre qual será a palavra deste ano 2020 passe por pandemia, coronavírus, distanciamento, máscara ou confinamento. Volto-me para uma outra: vacina. Por ser a melhor confiança que podemos ter de antídoto eficaz para nos livrarmos da desolação trazida pela tragédia gl
Quanto tempo vai ser preciso até que voltem quer a economia a crescer com confiança quer a exuberância da diversão, dos bares e restaurantes em pleno, dos espetáculos, da dança e das férias? A vacina para este coronavírus traz a esperança de que a euforia da normalidade irrompa no ano que está quase
Há um objeto perfeito para consolar este tempo tão fechado e tão incerto, é o livro. Leva-nos ao prazer da leitura e assim a partilhar vida e outras vidas e outros lugares. Se há prenda mesmo a calhar para este Natal, é um livro, bem escolhido. É o caso do novo de Barack Obama.
Os Eduardos: Lourenço e Prado Coelho. Deixaram de estar connosco mas continuam a alumiar o modo como exploramos a curiosidade e o gosto de pensar. E a cultivar a interrogação permanente sobre quase tudo e a necessidade de dar tempo ao tempo para pensar.
Foi à porta do Dakota Building que chegou o fim da vida para John Lennon. Foi na noite de 8 de dezembro de 1980, faz agora 40 anos. O relatório da polícia fixa que às 22h52m, John estava a voltar a casa. Ao subir os degraus da entrada, um fã, no sentido mais fanático, Mark Chapman, chamou-o, “Mister
A eleição norte-americana deste ano vai mudar a atmosfera nas relações internacionais, recuperar consensos na luta contra a crise climática e influenciar o curso do mundo. A eleição alemã em setembro do ano que vem vai determinar o futuro europeu na próxima década.
O fardo desta pandemia tem de ser partilhado por todos. Muita gente, muitos comerciantes, muitos trabalhadores, está em revolta com a sensação de injustiça com as restrições impostas. Há que respeitar todos, ouvir todos. Apoiar todos.
Se os deputados no parlamento português fossem chamados a votar na presidencial dos Estados Unidos, quantos escolheriam Trump? Mesmo sem o inquérito estar respondido pelos próprios, provavelmente, agora, mais do que nas eleições de há quatro anos. O estilo e a linguagem de Trump gerou uma corrente d
Os americanos votaram conforme as regras que estimularam o voto antecipado e postal, mas o desafio eleitoral vai ser decidido pelos juízes do Supremo Tribunal, que tem maioria de juízes conservadores e que Trump e os republicanos muito se obstinaram nas últimas semanas para a reforçar.
A avaliar pelos 93 milhões de votos já expressos (foram 136 milhões na eleição de 2016), os Estados Unidos vão ter a maior votação de sempre. Será que todos os votos vão ser contados? Os votos enviados por correio vão ser devidamente contabilizados? Trump tem agitado a dúvida sobre a fiabilidade do
Os braços voltam a ficar esgotados para dar resposta ao ritmo das hospitalizações. A nova vaga da SARS-CoV-2 gera pessimismo e alimenta a desconfiança ampliada pelo tom que se tornou quase sempre queixinhas e azedo dos comentários à gestão da crise desencadeada pelo vírus que a medicina não estava p
Desta vez não houve caos. Depois do pugilato no indecoroso primeiro “round”, em 29 de setembro, agora houve razoável compostura e discussão esclarecedora entre os dois candidatos, que, no entanto, em questões de fundo nada trouxeram de novo. Nenhum argumento conseguiu KO no lado adversário. O debate
Não é fácil andar pelos 20 anos em 2020. Todos os que já passámos por essa idade sabemos que é a fase em que o desejo de socializar é ainda mais intenso e em que apetece viver o mais possível com ausência de regras. Mas há um problema de saúde pública que nos ameaça a todos. O ideal seria não ser pr
E se, em 1940, o então glorificado Charles Lindbergh, com fundas simpatias pelo regime de Hitler, se tivesse apresentado à eleição presidencial nos Estados Unidos da América frente ao respeitado Franklin Delano Roosevelt? E se... Lindbergh tivesse ganho e, assim, aquele herói da aviação americana, p
O debate dos vices mostrou que é possível, nas presidenciais americanas, voltar a haver debates civilizados e esclarecedores entre rivais com propostas tão opostas. Mas duvida-se que as três semanas e meia finais desta campanha americana possam escapar ao retorno ao delírio. Com Trump em cena é pre
O debate dos vices costuma ser uma pouco mobilizadora discussão acessória entre figurantes. Desta vez, o debate, ao começo da madrugada de quinta-feira, entre os candidatos a vice-presidente, Mike Pence e Kamala Harris, surge com expectativa máxima, suscitada pelas tantas dúvidas que, a apenas quatr
Estava anunciado como um debate. Ninguém esperava um duelo verbal elegante ou intelectualmente sofisticado. Foi dominado pelo mútuo desprezo e desceu a nível mais baixo do que o que se poderia imaginar.
É o começo de uma série de três rounds com probabilidade de espetáculo de vale tudo na luta pelo trono do mundo. Às duas da madrugada desta quarta-feira no fuso horário do continente português, começa, e prolonga-se por hora e meia, o primeiro confronto frente a frente entre Donald Trump e Joe Biden
Um dos problemas na tarefa de tratar a informação sobre a pandemia é a saturação. Todos estamos fartos de más notícias e, talvez pior, de incertezas. Se alguém diz que a vacina está a chegar, vai logo para o topo das notícias. Se há um retrocesso na pesquisa, é o pessimismo que sobe. Há quem diga qu