Eutanásia é uma palavra que vem do grego, bem morrer. É um ato de humanidade ajudar, quem assim quer, a pôr fim à agonia dolorosa, prolongada e irreversível. É ajudar a que morrer seja o menos inferno que possível.
1917, de Sam Mendes, Era uma vez em Hollywood, de Quentin Tarantino, e O Irlandês, de Martin Scorsese, foram superados na noite dos Óscares pela surpresa anunciada, a recompensa ao génio do sul-coreano Bong Joon-ho, com a brilhante e cruel sátira Parasita sobre parasitas que sugam a vida de outros,
Um fiasco: quando uma aplicação informática faz encravar, na madrugada gelada do Iowa, a contagem dos votos da eleição que a oposição democrata a Trump aspirava que fosse o arranque de uma campanha robusta para em novembro conquistar a Casa Branca e o governo dos Estados Unidos, esse incidente apare
O Reino Unido vai agora funcionar como teste: as pessoas são menos ou mais felizes fora da União Europeia? É o grande enredo para os próximos tempos. A Europa fica a perder se não souber dar a volta ao desamor, criar motivação e esperança, o que passa por ir mais e melhor ao encontro dos cidadãos.
A mobilização global de recursos inspira confiança para afastar o alarme, sem descurar o alerta. Está a ser feito tudo, custe o que custar, para parar o vírus. Mas este coronavírus 2019-nCoV que infeta a China e a infosfera global está a colocar-nos perante um cenário de ameaça ao corpo físico e ao
Uma equipa, que até pode ser aquela pela qual torcemos, marca um golo. Há um instante de celebração, mas a alegria é logo arrebatada pelo VAR, que tem a missão de verificar, como se numa prova científica, se o golo está 100% conforme. O preciosismo torna-se cruel.
A equipa sul-coreana de “Parasite”, filme realizado por Bong Joon Ho, pode ser a surpresa e o leve, muito leve, sinal de diversidade na noite dos Óscares do cinema, neste ano, mais cedo, já em 7 de fevereiro. O último ano teve bons filmes realizados por mulheres (“Atlantics”, de Matti Diop, “High Li
Espanha vai entrar numa fase de crispação política sem precedentes, num lastimável declínio para uma fase de fúria em que o insulto e a desqualificação do adversário, com linguagem violenta, vão imperar. Mas a desesperada necessidade de compromissos extremos a que foi obrigado Pedro Sánchez para gov
O atentado que há um ano matou cinco pessoas no Mercado de Natal em Estrasburgo abriu noticiários, dominou primeiras páginas e gerou debates. Tal como o desencadeado há um mês, com arma branca, sobre a London Bridge, que causou dois mortos. Neste último sábado, em Mogadíscio, capital da Somália, a e
Espanha está mais enredada dentro do labirinto que é político, judicial (como é que o Supremo Tribunal de Espanha vai reagir à sentença do Tribunal Europeu?) e também emocional.
Em vésperas das eleições gerais, o cenário dominante aponta para o triunfo dos conservadores de Boris Johnson, com maioria absoluta e, portanto, logo a seguir, Brexit. Mas ainda estão abertos todos os cenários, aliás com sinais de muita mobilização do campo anti-Brexit que tem nesta eleição a última
Uma criatura de mente frágil, seduzida por uma versão perversa do Islão, pode, com relativa facilidade, surgir como guerrilheiro e atacar-nos em qualquer lugar, de preferência um sítio movimentado, cosmopolita, para que o ato terrorista tenha mais repercussão mediática. As duas mortes, na sexta-feir
Com 2020 a chegar, vale olharmos pelo retrovisor o que vai deste século, e que nos mostra uma evidência principal: as redes sociais são a revolução que nos últimos 15 anos mudou o modo de viver a vida.
Londres já se preveniu contra o risco de cheias com a construção da Thames Barrier, a funcionar desde 1982, após oito anos de construção. Roterdão está desde 1997 protegida pela Maeslantekering, barreira controlada por um supercomputador que em caso de risco de cheia fecha as portas às águas do Delt
Espanha, para sair do persistente e perigoso bloqueio político e institucional, precisa desesperadamente que apareça o que tanto tem brilhado pela ausência em todos os seus principais dirigentes: inteligência, sensibilidade, e sentido de responsabilidade para o diálogo.
O Muro de Berlim, com 156 quilómetros de comprimento e três metros de altura a que se juntava no topo a rede de arame farpado, foi a muralha de uma imensa prisão durante 28 anos, 2 meses e 27 dias. Dividia a cidade, o país, a Europa e até o Mundo.
Ardem ruas em Barcelona. Também em Santiago do Chile. E em Beirute. E em Hong-Kong. E em tantos outros lugares. Todos estes protestos que marcam este ano 2019 têm um denominador comum: a denúncia das elites dirigentes e a expressão de uma democracia direta com o povo na rua a pôr em causa todas as
Já só faltam três semanas para a repetição das eleições gerais em Espanha e reforça-se a perspetiva de impasse ainda maior para a formação de governo em Madrid, num momento em que a contínua deriva anárquica nas avenidas de Barcelona, também assaltadas por vândalos, torna mais complicado o labirinto
As duras penas ditadas pelo Supremo Tribunal de Espanha para nove dos 12 condenados no processo aos líderes independentistas catalães desencadeia uma sacudidela emocional muito difícil de gerir. Há o risco de desencadear na Catalunha movimentos de desobediência civil fora de controlo, mas também há
A Academia sueca, ao premiar a literatura clássica de Peter Handke (tal como a de Olga Tokarczuk) veio dizer-nos que o aplauso à criação artística está acima de considerações pessoais ou políticas do autor. O comité Nobel norueguês premiou um político que está a abrir caminhos exemplares para toda a
Em 2000, mais de metade dos governos europeus eram dirigidos por partidos da social-democracia integrada na Internacional Socialista (IS). Hoje, apesar de alguns sinais de ressurreição, são raros.
A pressão do presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, sobre o novo presidente da Ucrânia, o ex-comediante Volodymyr Zelensky, para que mande reabrir a investigação à empresa de gás natural administrada pelo filho de um rival na disputa presidencial nos EUA é uma manobra que justifica
No fabuloso mundo de Greta Thunberg é possível encontrar milhões de jovens mobilizados pelo sonho de mudar as coisas para salvar a humanidade da crise climática. A multidão global de jovens envolvidos por lemas como “os oceanos estão a crescer e nós também” desfilou na sexta-feira em 2993 cidades de