Está em curso o assalto da internacional ultranacionalista ao vulnerável fortim europeu. Um hotel de Milão é, nesta segunda-feira, 8 de abril de 2019, laboratório para o arranque político dessa ultra-direita europeia, conforme o plano de Steve Bannon, o assessor supremacista que levou Trump à Casa B
Os livros da história ensinada nas escolas de Portugal e Espanha ao longo de sucessivas gerações glorificam os navegadores dos descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI, que abriram caminho a uma colonização apresentada como amável. Os livros da história ensinada nos países da América Latina tra
Um mês antes das europeias, os espanhóis são chamados a votar em eleições gerais que surgem como extraordinariamente complexo desafio político, com resultado incerto e imprevisível. Os estudos de opinião sugerem que 30% do voto está ainda em fase de indecisão. A batalha cultural e ideológica já está
Há quem prefira reagir com condescendência ou até sarcasmo quando vê desfilar, como aconteceu na sexta-feira, grupos juvenis que gritam e cantam a urgência climática e social com proclamações várias com uma ideia comum “não há planeta B, estamos aqui para salvar o mundo”. Os mais novos abanam a gera
Há apenas dois meses, no começo deste ano, alguém imaginaria que o futuro de Israel se faria, já a partir do mês que vem, sem a liderança do homem que na última década se mostrou cada vez mais blindado a conduzir o país numa deriva extremada à direita e que parecia inamovível? Essa surpresa é hoje c
A menos de três meses das eleições que, como nenhumas outras até agora, vão desenhar o modelo político da Europa dos próximos anos, há muitas hipóteses e poucas certezas. Tudo passa por três cenários possíveis:
Passemos por cima do veredicto final na atribuição dos Óscares do cinema. Teve escolhas que parecem certas e outras que têm óbvio condicionamento de estratégias políticas e do negócio, o que fez desta edição de 2019 a mais forçadamente “black is beautiful” e de castigo ao modelo Netflix de cinema em
A convivência política em Espanha está de tal modo envenenada que fica difícil imaginar quanto tempo vai ser necessário para recompor as coisas e para que as pessoas em campos opostos recuperem a estima perdida. Muito. Não será com a ida às urnas, ainda neste ano, talvez já daqui a dois meses, que a
Este Asia escreve-se sem o acento agudo no primeiro A por ser assim mesmo o nome próprio de uma paquistanesa que se tornou uma história de esperança no muito sofrido território dos Direitos Humanos. Também é uma história que revela como como leis anacrónicas, como as de blasfémia servem para desenca
A crise venezuelana esboça uma espécie de regresso ao cenário da Guerra Fria. Desta vez, não se trata de democracias ocidentais frente aos regimes comunistas, mas de uma outra clivagem: democracias liberais de um lado, regimes autoritários do outro.
As dezenas de milhar de pessoas que no sábado se juntaram em volta da vasta basílica gótica de Santa Maria, em Gdansk, fizeram do funeral de Pawel Adamowicz, o fecho de toda uma semana de luto com grande consternação pela brutal súbita perda de um político que era um herói para todos.
Muitos britânicos vivem sucessivos dias de incerteza e ansiedade, e não admira se logo à noite passarem por pesadelos. É a véspera da votação sobre o Brexit no parlamento de Londres, e a probabilidade de os cidadãos britânicos e o país entrarem em terra incógnita é muito grande. Tudo pode acontecer:
A União Europeia está a entrar num semestre crucial, com a incerteza sobre a evolução do Brexit, as tensões em volta da imigração e a realização, no final de maio, de eleições europeias num contexto nunca antes visto de avanço de forças contra o sistema, também com o problema de o governo a quem cab
Amos Oz tinha a noção de que os tempos atuais, em especial nestes últimos dois anos, estão nefastos para a tolerância e para o triplo ideal de fraternidade, igualdade e liberdade.
Nestes dias do Natal há sempre notícia do que o papa diz aos seus fiéis. O atual pontífice, mestre no pragmatismo, tem puxado a igreja do lado dos ideólogos doutrinais para o dos pastores moderados que se colocam ao serviço das pessoas, sobretudo as mais vulneráveis. Francisco, o primeiro papa oriun
Esta sexta-feira que aí vem é um dia crucial para Espanha e para a Catalunha. Quem se lembra da alta tensão há um ano em Barcelona com as manifestações e consultas independentistas? A crise está por resolver, segue num banho-maria que às vezes se põe a fervilhar. Há políticos que estão presos por ca
O juiz que, em Vancouver, lá no Canadá debruçado sobre o Pacífico, vai hoje decidir se confirma ou não a detenção de Meng Wanzhou, está sob o fogo cruzado de duas altas pressões externas: por um lado, a do governo da China que já avisou que a manutenção da detenção de Meng é um “sequestro” pelo qual
Está visto que as eleições europeias de maio próximo vão ser dominadas pela discussão sobre a hostilidade de muito eleitorado ao sistema político dominante. Muito vai girar em volta do avanço do populismo radical e da ameaça de valores que levantaram a união da Europa.
Bernardo Bertolucci é um dos últimos de uma sequência de gerações de cineastas italianos que, com inteligência, sensibilidade, poesia, requinte e técnica apurada, mudaram o cinema oferecendo-nos filmes muitas vezes transgressores, sempre preciosos, maravilhosos. São filmes que nos deram outra visão
Muito da França ficou neste fim de semana refém de um inédito protesto que está para continuar: centenas de milhares de pessoas bloqueiam estradas, ruas, túneis, portos e aeroportos em ação direta contra o caro custo de vida. Os sucessivos aumentos do preço dos combustíveis são o pretexto imediato.
Telemachus nasceu há 27 anos, na Califórnia, de uma família de emigrantes gregos. Os pais quiseram seguir a mitologia grega e deram-lhe, por isso, o nome do filho de Penélope e do herói Odisseu. Mas os amigos sempre o trataram por Tel. Alistou-se na marinha dos Estados Unidos e era escuteiro.
As eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, já passaram, estão resolvidas. As sondagens estão confirmadas em cheio pelos resultados. Os democratas conseguem tornar-se contrapeso à hegemonia absoluta dos republicanos. A extraordinária afluência às urnas fez os democratas pensar num triunfo est
As eleições desta terça-feira nos Estados Unidos da América, tecnicamente, não são um referendo a Trump. Mas, tomado o conjunto de resultados estes vão inevitavelmente ser lidos como base para avaliar o que os cidadãos dos EUA pensam e esperam do atual presidente.