Bernardo Bertolucci é um dos últimos de uma sequência de gerações de cineastas italianos que, com inteligência, sensibilidade, poesia, requinte e técnica apurada, mudaram o cinema oferecendo-nos filmes muitas vezes transgressores, sempre preciosos, maravilhosos. São filmes que nos deram outra visão
Muito da França ficou neste fim de semana refém de um inédito protesto que está para continuar: centenas de milhares de pessoas bloqueiam estradas, ruas, túneis, portos e aeroportos em ação direta contra o caro custo de vida. Os sucessivos aumentos do preço dos combustíveis são o pretexto imediato.
Telemachus nasceu há 27 anos, na Califórnia, de uma família de emigrantes gregos. Os pais quiseram seguir a mitologia grega e deram-lhe, por isso, o nome do filho de Penélope e do herói Odisseu. Mas os amigos sempre o trataram por Tel. Alistou-se na marinha dos Estados Unidos e era escuteiro.
As eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, já passaram, estão resolvidas. As sondagens estão confirmadas em cheio pelos resultados. Os democratas conseguem tornar-se contrapeso à hegemonia absoluta dos republicanos. A extraordinária afluência às urnas fez os democratas pensar num triunfo est
As eleições desta terça-feira nos Estados Unidos da América, tecnicamente, não são um referendo a Trump. Mas, tomado o conjunto de resultados estes vão inevitavelmente ser lidos como base para avaliar o que os cidadãos dos EUA pensam e esperam do atual presidente.
“Liberdade, igualdade, fraternidade”, a proclamação da Revolução Francesa nunca perde atualidade e aspiração como ideal. A realidade do tempo presente de avançada nacionalista, infelizmente, remete-nos, em regressão, para um outro slogan: “Medo, segurança, intolerância”.
Passaram três semanas sobre o momento em que Jamal Khashoggi entrou no consulado saudita em Istambul e nunca mais foi visto. No tempo da Guerra Fria havia casos assim de eliminação de dissidentes ou adversários, mas os espiões e matadores tinham fama de serem competentes na cruel missão, tratada com
Alerta vermelho para os partidos tradicionais. O desejo de outra coisa é o que resulta de mais uma ronda de eleições na Europa, desta vez na Baviera, e também na Bélgica.
O diagnóstico de Saramago, há 20 anos, sobre o estado do mundo ocidental, valia como aviso: “Confuso, perturbado, à espera não se sabe de quê, talvez de uma ideia, uma convicção”.
O Presidente Marcelo fez na ONU um discurso que reforçou o crédito internacional de Portugal. Falou claro: disse, sem rodeios nem gorduras inúteis, qual é a posição portuguesa em relação às grandes questões políticas no mundo. Merece reflexão o facto de um discurso com esta relevância ter ficado for
A arte costuma ser um reflexo da realidade, não a realidade mesma. Não tem cabimento qualquer forma de censura ou manipulação da liberdade criadora. Muitas vezes, quase sempre, a intenção censória acaba por gerar maior apetite de ler, ouvir ou ver o que está no alvo do propósito que algum mandante t
Sobejam pretextos para visitar a cidade do Porto. A exposição Robert Mapplethorpe, a partir de quinta-feira e até janeiro, em Serralves, é mais um magnífico motivo. Mapplethorpe, divo belo e danado, extraordinário e transgressor expoente da vanguarda americana, é um dos principais transformadores da
O Parlamento Europeu tem esta semana um debate e votação decisiva para a liberdade de imprensa, portanto, para a democracia. Em discussão nesta quarta-feira, 12 de setembro, está a diretiva sobre os direitos conexos, ou seja, os direitos de autor. É um primeiro passo para que possa ser conseguida um
As sondagens mostram vontade de mudança do estado das coisas. A Suécia, vanguarda do estado de bem-estar no século XX, vota no próximo domingo em eleições que confrontam a Europa com mais uma escalada da extrema-direita nacionalista: em 2002, valia 1,4%; em 2010, subiu para 5,7%. Agora as sondagens
O novo ano escolar em França arranca com uma novidade que está a gerar grande discussão e irritações: a proibição do uso de telemóveis em escolas e colégios.
Em cima das 5 e 20 da manhã daquela quinta-feira, 25 de agosto de 1988, um dos aguerridos jovens repórteres, Nuno Roby Amorim, telefonou de casa para a rádio, a TSF. Ele morava algures no Chiado. Contou que que da janela de casa via chamas altas de fogo no telhado dos Grandes Armazéns Grandella.
A União Europeia acolheu parceiros, como a Hungria e a Polónia, que estão a sabotar a união por dentro, através da hostilidade e de boicotes a valores de solidariedade e de tolerância que estão na base da ideia de Europa, crise a que se junta a gerada pelo Reino Unido em Brexit. Agora, é uma outra a
É já daqui a dois meses (primeira volta em 7 de outubro, finalíssima três semanas depois) que 147 milhões de cidadãos eleitores (o voto brasileiro é obrigatório, expresso através de uma espécie de máquina multibanco) vão escolher o próximo presidente do Brasil. É uma eleição mergulhada em histórias
Imran Khan é uma lenda no Paquistão. O desafio para este agora líder político, com ares de glamorosa estrela mundana (há quem diga que é parecido com Mick Jagger), frequentador dos clubes noturnos de Londres e da Côte d’Azur, amigo de celebridades (muitas fotografias com Diana de Gales), é muito mai
Também avança por Espanha uma vaga que está a crescer em eleições na Europa: voto contra os que estão “em cima”, entenda-se, mais no circuito de influências e de altos cargos. O congresso extraordinário do PP, ao dar 57% dos votos ao candidato menos instalado no aparelho de poder, Pablo Casado (37 a
É extraordinária a mobilização em torno da desesperada e heroica operação de resgate de 13 vidas reféns da temerária aventura numa profunda gruta no norte da Tailândia. O que começou por parecer uma missão impossível, transformou-se, pelo infinito empenho humano, numa corrida contra a morte que está
Nota-se a sombra da América de Trump a cobrir quer o resultado revolucionário das eleições mexicanas, quer a convulsão que ameaça afogar a União Europeia.