Muita gente terá soltado uma gargalhada ao ouvir que Donald Trump está elegível para o Nobel da Paz. Mas também há quem não veja algum absurdo nessa possibilidade. Uma apresentadora estrela na Fox News, Laura Ingraham, está mesmo a defender que Trump é a escolha óbvia. A questão, de facto, por estra
Rússia. Bielorrússia e Turquia. São três exemplos atuais, entre vários outros, de perda do último pudor na aparência de regimes que respeitam a decência básica. O despotismo instala-se e afasta as esperanças que, apesar de sobressaltos, o final do século XX tinha deixado no mundo geopolítico.
Como ficaria o mundo com mais quatro anos de presidência Trump? Faltam dois meses para o dia em que fica fechado o voto para as eleições nos EUA e esse cenário de bis de Trump, que a meio deste verão, com Biden então em larga vantagem, parecia excluído, agora recupera algumas hipóteses.
Nos sites de recomendações turísticas de há meia dúzia de anos, aqueles lugares no extremo norte de Moçambique eram anunciados como portas do paraíso, com Pangane como uma das mais belas praias no mundo, e o arquipélago das Quirimbas, com 28 ilhas esparramadas ao longo de 400 quilómetros de costa do
Na semana em que começa a Convenção virtual para unir os Democratas e tentar juntar muitos dos eleitores flutuantes em torno de Joe Biden, a dois meses e meio das eleições nos EUA, Donald Trump prepara-se para a celebração com foguetório verbal de um acordo, o de normalização das relações entre Isra
A campanha de Joe Biden tem agora a inspiração e o carisma que lhe faltava. Kamala Harris, para além de relançar a visão que Obama tem dos EUA e do mundo, com pilar na justiça social, é eloquente, divertida e transmite motivação. Muitos dos que se preparavam para votar Biden apenas por ser um voto p
Mergulhemos nas águas profundas da internet. A rede web surgiu como um sistema de partilha sem fronteiras. Esta boa promessa está a ser frustrada pelos sobressaltos da geopolítica. Mais do que um muro, é mesmo uma “muralha” e uma nova “cortina de ferro” que estão a ser levantadas entre os dois princ
Para termos enquadramento apropriado para o processo eleitoral em curso nos Estados Unidos da América será útil revermos The House of Cards. O foco da atenção pode incidir sobre a quinta temporada da série, ainda mais especificamente nos episódios 2 a 5, quando os Underwood, Frank e Claire, fabricam
É impossível que alguém fique indiferente à figura extremamente mediatizada de Greta Thunberg. Não é preciso apresentá-la, toda a gente tem uma ideia sobre ela e sobre o que ela diz. Há quem a julgue manipulada e manipuladora. Há quem considere absurdo que uma adolescente se ponha a pretender dar li
A realidade mostra-nos que os mercados financeiros continuam a mandar. Há que estar com atenção, nas próximas manhãs, ao modo como os mercados financeiros reagem à desconfiança e desunião europeia que marcou os primeiros três dias nas trincheiras da cimeira maratona de Bruxelas. Por agora, há a surp
Quando uma carta é assinada por pessoas como Noam Chomsky, Margareth Atwood e Salman Rushdie, e mais centena e meia de escritores, artistas e intelectuais com reconhecimento público, há que lhe dar atenção.
O avivar da inflamação racial nos EUA está a desencadear a controversa retoma de medidas do século passado: a University of California acaba de deliberar reintroduzir a affirmative action, com a intenção de privilegiar o acesso à universidade de alunos afroamericanos.
O regresso das eleições em países europeus traz notícia relevante de novas tendências. A novidade na Polónia é haver uma escolha que está muito aberta, na segunda volta, entre o candidato ultranacionalista Duda, que é uma espécie de Le Pen polaco, e o europeísta liberalconsevador Trzaskowski. Na Fr
As Madame le maire vão ser muitas mais a partir das eleições no próximo domingo nos cerca de 35 mil municípios de França. Por todo o mundo progressista há um novo modelo ideal, está num pequeno país do Sudoeste do Pacífico com menos de cinco milhões de habitantes, é Jacinda Ardern, primeira-ministra
É uma tristeza que Vieira tenha sido o escolhido para alvo de pichagens com intuito antirracista. Mais valia que quem está nessa triste raiva se dedicasse a ler alguns dos sermões de António Vieira.
Estamos há três meses em modo de crise como nunca nos tinha passado pela cabeça acontecer-nos. O coronavirus e o esforço para “achatar a curva” tomou conta de tudo. Mas corremos o risco de sermos apanhados por outra crise de consequências imprevisíveis se desleixarmos o achatar de uma outra curva, a
Sempre que há acontecimentos extraordinários, eles saltam imediatamente para os podcasts. A oferta de escuta é fértil, mas The Daily vai sempre na frente do tratamento do que é notícia. Uma seleção de podcasts onde podemos ouvir os dias que atualmente se vivem na América e, mais do que isso, a sua e
As crises, trágicas, acumulam-se nos Estados Unidos da América: à pandemia, que já causou mais de 103 mil mortes em quatro meses, e ao colapso da economia, que em 10 semanas atirou 40 milhões de pessoas para o desemprego, junta-se a sublevação, motivada pelo racismo, com episódios de guerrilha urban
Em 18 de Maio, com Merkel e Macron, percebemos um avanço sem precedentes para a solidariedade europeia tão essencial para o relançamento de quase tudo o que o vírus bloqueou. Apenas cinco dias depois, a 23, veio o alto aí dos quatro países conhecidos como frugais, que recusam juntar-se para, solidar
Ansiamos pela vacina. As décadas vão passando e ainda não há vacina contra o vírus HIV. Vamos ter vacina contra o vírus SARS-CoV-2 que propaga a Covid-19? Se for conseguida, como todos aspiramos, quando for conseguida, como é que o acesso à vacina vai funcionar? O interesse público vai sobrepor-se a
É um desafio complicado, o de reinventar o desporto-espetáculo, sem público nas bancadas. Os que gostamos de ver futebol bem jogado, vamos ficar satisfeitos com o relato, em voz ou com as imagens, de um jogo sem a vibração do público? O divertimento não vai ficar escasso? Aquilo não vai parecer apen
Daqui a quanto tempo vamos poder largar a preocupação contínua de desinfetar a vida? Tudo o que sabemos é que vai demorar até podermos sair deste trauma. O tempo ainda está a ser de sprint para não sermos apanhados pelo vírus. Mas estamos à beira de uma nova fase não menos dura e não menos exigente: