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Lisboa. Das Amoreiras a São Pedro de Alcântara, mesmo com trânsito, não se demora mais de 150 anos
A EPAL está a celebrar século e meio de história e para isso decidiu abrir as portas do passado a toda a gente. Conhecer os quatro polos do Museu da Água, espalhados pela capital, é grátis até ao final de 2018. Ligar as Amoreiras ao miradouro, porém, não será possível a todos — mas nós fomos lá e mo -
Desde que a UNESCO (e o mundo) os descobriu, as irmãs Flores não têm mãos para fazer bonecos de Estremoz
São figuras toscas de barro pintado a cores garridas. Arte das mulheres dos oleiros do século XVIII, os bonecos de Estremoz existem há séculos, mas desde que a ONU os elevou a património imaterial da humanidade que toda a gente os quer levar para casa. -
Galinhas, fruta, legumes e conversas. No mercado de Estremoz, uma cabeça de gado é vendida sete vezes
Em Estremoz, no Alentejo, todos os sábados ergue-se um mercado no meio da cidade. Diante dos sinos, vende-se fruta, legumes, flores, animais e velharias. À beira, trocam-se palavras, abraços e cumprimentos. E no quiosque vendem-se os bilhetes para a corrida de toiros. -
Douglas Murray: A Europa pode salvar o mundo trazendo o mundo para a Europa?
Na radicalização acelerada do tempo em que vivemos, é costume ver os nacionalistas como tipos violentos, de cabelo rapado e botas cardadas, a dar pontapés nos imigrantes. Mas o estereótipo é apenas isso, um estereótipo. Há, na direita de qualquer país europeu, pessoas bem-intencionadas que falam sua -
Expo'98. Vinte anos depois, as árvores cresceram, um pavilhão mudou de nome três vezes e a água continua a marcar a zona oriental de Lisboa
O que resta da Expo duas décadas depois? Dos pavilhões desaparecidos ou transferidos, das árvores que cresceram, à água que continua a escorrer, não fosse ela (os oceanos) o grande tema em 1998. Através deste trabalho interativo, compare as imagens do que foi a última exposição mundial do milénio e -
Sporting. Imprensa, acionistas, jogadores, políticos e adeptos — ninguém escapa às críticas de Bruno de Carvalho
"Não pode, não deve, haver qualquer tipo de rescisão", disse hoje Bruno de Carvalho, depois de apelar aos adeptos do clube que acorram à festa da Taça de Portugal, este domingo. O anúncio foi feito numa longa conferência de imprensa convocada por Bruno de Carvalho ao final da manhã deste sábado, que -
Casamento Real. A casa de fim de semana da rainha abriu as portas para mais um casamento
Apesar de não ser visto como o palco principal da coroa britânica, desde o século XIX que vários membros da família real escolhem Windsor para dar o nó. O príncipe Harry e e a atriz norte-americana Meghan Markle são os mais recentes noivos do castelo. Conheça as cerimónias nesta cronologia interativ -
Fátima. À procura da “Mulher vestida de sol”
Acreditar. As crenças hão de ser aquilo que as crenças são. Independentemente delas, na noite que antecede a celebração do 101.º aniversário dos acontecimentos de Fátima, o lugar, em Santarém, enche-se de luz. Milhares de velas ardem e aquecem quem as segura, na noite fria. -
Parar é antecipar a morte. Por isso, é pegar nas latas e grafitar paredes
Num canto de Lisboa, um bando de idosos agita latas. Os turistas que passam vêm ver que barulheira é aquela e deparam-se com um aparato de vandalismo sénior. O génio não tem idade e por isso, qual Picasso adormecido, carregam no botão e despejam em Alcântara toda a abstração de uma nova arte: a urba -
Um Lugar Silencioso. A incrível e ruidosa história de um mundo em silêncio
Só quando o não temos vemos a falta que faz. Eis como um filme consegue ser barulhento sem fazer qualquer ruído. "Um Lugar Silencioso" é um filme de terror com um drama lá dentro. -
Ativismo Gastronómico. Se somos o que comemos, que andamos nós a comer?
O que é que comeu ontem ao jantar? De onde vem essa costeleta que está no congelador? Quantos quilómetros fizeram esses morangos? E quantos mundos custam esses abacates? Aquilo que comemos para sobreviver pode ser muito bem aquilo que vai acabar por nos matar. Mas há alternativas e uma pequena const -
Alteração de procedimentos obriga condutores do INEM a justificar excesso de velocidade
Uma alteração nos procedimentos da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária vai obrigar os condutores do INEM a justificar as contraordenações que cometam em marcha de urgência. Até agora, era o INEM que tratava do processo, porém, as mudanças fazem com que os tripulantes tenham de justificar, em -
Da 'Internet of Things' à 'Internet of Trees'. Como a tecnologia pode tornar as florestas mais resilientes
E se uma árvore pudesse alertar quando está em chamas? A Smart Forest quer ligar as árvores à Internet para agilizar a deteção de incêndios. Com informação mais precisa sobre as ignições, o combate pode ser agilizado; com a ajuda da inteligência artificial, as consequências podem ser calculadas. É a -
Da morte à vida. A Sigma Pack propõe criar florestas em vez de cemitérios
Caixões 100% biodegradáveis e urnas que transformam as cinzas em árvores. A Sigma Pack está a repensar como honramos os mortos de forma mais sustentável e ecológica — sem pôr em causa a dignidade. -
Smart Cities. Ideias inteligentes para cidades diferentes. Como a inovação está a mudar a forma de gerir cidades
A Portugal Smart Cities Summit reuniu em Lisboa centenas de ideias e propostas para mudar a forma como as cidades hoje se organizam. Vários municípios marcaram presença para mostrar aquilo que a inovação trouxe para a gestão dos seus territórios. -
Smart Cities. Usar a inteligência artificial para adaptar os edifícios aos seres humanos
A proposta da Bandora é permitir o ajuste automático dos sistemas do edifício às vontades e necessidades dos respetivos utilizadores — os humanos. Através de uma aplicação e de algoritmos especializados, a 'start up' quer pôr os edifícios a ouvir as pessoas. -
Smart Cities. Cidades portuguesas estão numa “situação bastante avançada” na inteligência urbana
António Almeida Henriques, presidente da câmara de Viseu e o responsável pela secção de cidades inteligentes da Associação Nacional de Municípios, afirma que as cidades portuguesas estão a competir “de igual para igual” com outros países da Europa. Para o autarca, “o cidadão vai ser o grande benefic -
Smart Cities. Eles vão andar aí — e não trazem condutor
Viseu quer ser a primeira cidade portuguesa com veículos autónomos e para isso vai substituir já a partir do próximo ano o funicular por dois automóveis elétricos que dispensam condutor. -
Smart Cities. “Às vezes parece que há corporações que confundem os interesses” delas com os dos utentes
Uma cidade inteligente é uma cidade eficiente. Mas onde fica a eficiência numa cidade congestionada, onde meios concorrentes se digladiam em greves e argumentos e num território onde, apesar dos objetivos de longo prazo, ainda há quem não consiga ser independente? Para José Mendes, há que distinguir -
Smart Cities. Governo quer mais 170 mil fogos com apoio público e aposta no arrendamento
Arrendar mais e comprar menos, e disponibilizar o património do Estado para habitação mais acessível. Estas são as apostas do Governo para fazer face aos problemas na habitação. E para fazer face ao Alojamento Local, pode o Estado intervir no mercado de arrendamento dos privados? Para a secretária d -
Smart Cities. “A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo”
No meio do Atlântico, Ponta Delgada tenta transformar a periferia em centralidade. No meio da Península Ibérica, Portalegre chama a atenção para a ruralidade onde estão pessoas que querem fazer parte desse país rural. Na margem sul do Tejo, o Seixal procura resolver a distância que há por estar tão -
Smart Cities. “Os principais desafios da humanidade vencem-se ou vão perder-se na gestão das cidades”, diz Medina
Uma cidade inteligente é um território capaz de aplicar a inovação para resolver problemas. A ideia é de Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que destaca a importância das cidades na resolução — ou agravamento — dos principais problemas da humanidade. -
Na ponte que liga as duas margens de um país, há quem escolha desligar-se da vida
Todos os dias, milhares de pessoas atravessam o rio Tejo na Ponte 25 de Abril, que liga Lisboa a Almada. Por vezes, há quem decida que em vez de ligação entre margens, a ponte será a ligação entre estados — entre o estar vivo e o estar morto. Esta é a história do Rodrigo.