Para muitos de nós, Agosto é mês de férias. Quem tem filhos nem sempre sabe o que lhes fazer entre Julho e meados de Setembro. O Verão parece interminável, dividindo-se entre colónias ou campos de férias, actividades ou workshops e, para quem os tem, os avós. Ou tios. Ou primos. Ou alguém que nos se
“É só (um jogo de) futebol”. Ou “É tudo sobre futebol”. Estas são duas frases sobejamente conhecidas e muitas vezes repetidas no mundo da bola. Ambas têm servido de justificação para muito do que se passava (e ainda passa) dentro e fora dos relvados. Para o bom ou para o mal, seja para desculpabiliz
Nesta história dos “Blocos de Actividades” para “rapazes” e “meninas”, que já fez correr mais tinta do que merecia, houve algo que me fez espécie e sai fora do debate sobre o “género” e a diferença entre azul e rosa: falou-se muito na Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, foi reproduzido
Já passaram 4 dias, e o assunto parece ter esmorecido com naturalidade. Talvez a matéria mais presente em relação ao “combate do século” (que em Portugal foi visto em directo por volta das 5 da manhã de domigo) esteja nas horas de sono que muitos ainda tentam recuperar. O embate entre o norte-americ
É um dilúvio. Em apenas três dias caiu, incessante – e continua a cair -, mais do que a chuva esperada em todo um ano. Batida por ventos com rajadas que atingiram os 200 quilómetros por hora. Houston, a quarta cidade mais populosa (2,4 milhões de habitantes no perímetro urbano, mais 4 milhões na áre
Na passada sexta-feira vivi talvez um dos momentos mais emotivos desde que cheguei a Lesbos. Todas as sextas-feiras à noite há um espaço no campo de Kara Tepe, habitualmente usado para dinamizar atividades lúdicas e oficinas artísticas durante o dia, que se transforma numa sala de convívio com muita
“Estou sim, bom dia!” “Estou?” “Fala da Inquisição?” “Sim, er..., quer dizer, estamos meio que fechados.” “É que eu tinha aqui um livro que considero que não devia ser disponibilizado ao público...” “Pois, nós agora já não tratamos disso.” “Então, vocês não têm o Index?” “O Index? Não, acabámos com
Onde irá parar o conflito entre os Estados Unidos da América e da Coreia do Norte? Estamos à beira de uma terceira guerra mundial e, desta vez, nuclear? Não sei, não sou o Nuno Rogeiro.
Os livros infantis da Porto Editora ou a canção do Chico Buarque. A diferença salarial entre homens e mulheres ou segurar a porta para a senhora passar. Piropos ou elogios. A crónica do José Manuel Fernandes ou as crónicas das Capazes. O mundo em circunferência onde os extremos se fundem e confundem
Tirando um par de vezes em que escrevi aqui sobre José Sócrates, é raro vir espreitar os comentários que os leitores deixam aos textos. A minha abstenção não se deve a sobranceria nem cobardia, só mesmo preguiça. No caso dos artigos em que visei o ex-primeiro ministro, a curiosidade com a caixa de c
Ver os “tesourinhos deprimentes” que constituem boa parte dos cartazes, slogans, imagens e frases de campanha das eleições autárquicas do próximo dia 1 de Outubro, que vão aparecendo nas redes sociais e na imprensa quase todos os dias, e assistir já esta semana aos primeiros debates entre candidato
Os rapazes no campo chamam-me Cristiano Ronaldo, não pelas minhas habilidades em jogar futebol, que, acreditem, não são muitas, mas por ser português e passar tardes a jogar futebol com eles. Curioso o poder deste desporto universal que, independentemente de barreiras linguísticas ou culturais tem a
A consternação fica por muito tempo, mas nesta semana seguinte à matança de 17 de agosto, Barcelona, a cidade protagonista que condensa modernidade e tradição, espírito aberto e tolerante combinado com ferrenho nacionalismo, já voltou a ser Barcelona, cosmopolita, frenética, permissiva e festiva cap
Olá, estimados e bronzeados leitores. A água está boa? Isso é que interessa. Como não há, que eu tenho tido conhecimento, polémica ou assunto que tenha dado que falar esta semana que passou, decidi dedicar esta crónica a quatro destinos de Férias. Alguns sítios onde já fui e onde rabisquei em algum
Esta é a pergunta que os analistas já faziam há três semanas, desde que Donald Trump nomeou como seu chefe de gabinete o general John Kelly, a 31 de julho. Agora, com a demissão de Bannon na sexta feira, 18, vamos ficar a saber.
Quais os limites do humor? Existem piadas de mau gosto? Existem temas intocáveis? Devemos censurar humoristas? Tantas perguntas, por isso é que o texto é longo.
Há pouco, li o título dum jornal a passar por mim, a grande velocidade, pelo Facebook: "Turistas apresentam quatro queixas por mês contra taxistas". Quando dei por mim, já tinha perdido a notícia e não consigo saber em que jornal apareceu. (Sim, eu sei que há o Google, mas hoje não me apetece.)
Fala-se muito dos limites do humor, mas pouco dos limites da estupidez. É pena, faz falta, mas talvez seja porque é mais comummente aceite que a estupidez não tem limites. Diria até que a estupidez é a coisa mais parecida com o Universo, desde que apareceu que continua em expansão.
2017 não é nada. É só um número vago, mesmo que seja recordista - o maior numeral de todos os Annis Domini. É o ano mais contemporâneo, mas com cada vez menos características para que lhe chamemos avançado. Em 2017 somos actuais, sem que isso nos impeça de conviver com ruindades antigas. O mal renov