Deflagrou um incêndio de grandes proporções, esta semana, no jornalismo português. Há grandes áreas que, para bem do país, se mantém intactas, mas outras, as que têm as maiores plantações de eucalyptus eticas zeru estão ainda cobertas de fogo.
É tempo de exames e enquanto dura esta ansiedade evita-se a próxima. Aos 17 anos, é legítimo ter dúvidas e não saber o que se quer fazer para o resto da vida. Aliás, o conceito do resto da vida é hoje tão móvel como tudo o resto.
O Discurso da Coroa do Reino Unido é um espetáculo hollywoodesco com cerimonial medieval, digno de um filme de Cecil B. De Mille ou Tim Burton. Vale a pena vê-lo para constatar como o Império Britânico ainda não assumiu a sua morte. E vale a pena ouvi-lo para saber como o Governo de Theresa May, ain
Tiago Magro estava com a família em Vale da Nogueira, Figueiró dos Vinhos, no passado sábado, 17 de junho. Em cinco minutos tudo mudou, o fogo estava a 100 metros de casa. Estão bem, estão todos bem. Só quando chegaram a Lisboa perceberam que tinham atravessado a fatídica estrada N236 até entrar no
Muitas das melhores histórias não são escritas no teclado do computador, saem directamente do coração. O ofício de jornalista trata de construir frases para dar a entender, com a maior precisão e clareza possíveis, aquilo que de relevante acontece. Às vezes, quando a tristeza é tão grande e a alma e
Ainda se apuravam os factos fundamentais da tragédia de Pedrógão Grande e já muitas pessoas invadiam o púlpito das redes sociais, não para demonstrar o choque, o pesar ou o luto, mas para identificar o culpado com imediatez. Esta tendência para a análise antes da ocorrência é comum a todas as desgra
Não percebo nada de matas ou florestas e não é oportunismo para ganhar pageviews ou likes. É apenas a possibilidade de ampliar o eco de algumas vozes que já se fizeram ouvir sobre a catástrofe de Pedrogão.
Hoje, tinha pensado escrever sobre o Facebook. Aliás, até posso revelar a ideia: queria falar das armadilhas em que caímos nessa nossa outra vida virtual. Seria um texto leve, divertido (se conseguisse), cheio de piscadelas de olho. Mas depois liguei a televisão e vi a notícia: morreram 19 pessoas n
“Eles dizem” que Lisboa chega hoje aos 40 graus. Gostamos muito de tratar os meteorologistas como uma entidade nebulosoa. Eles dizem que ‘tá de chuva, eles dizem que para a semana chega à nossa costa o furacão Ana Malhoa (acho que não existe, mas era um nome óptimo). Mas se eles dizem, à partida é v
Não sei se as quotas servem para mudar mentalidades ou apenas para perpetuar essa ideia de que alguns homens nos fazem favores imensos em consentir a nossa presença. A presença da mulher em lugares de poder é diferente, sendo só mera presença, adianta pouco.
Num mundo a cores, há mais do que o preto e o branco para a verdade e a mentira; o rosa e o azul para as meninas e os meninos. O mundo tem muitas cores que não deveriam estar associadas a um quadro mental que nos impõem à nascença. As mães modernaças compram roupas de cores neutras para os seus bebé
Há 33 anos e 1 dia morria o António Variações. Lembro-me como se fosse anteontem. Eu era bem pequenino, mas o Variações era bem grande; impensável esquecer-lhe a vida, impossível esquecer-lhe a morte. Por muito que Portugal ainda fosse um país de mentalidade fechada (por muito que ainda o seja), te
Hamad bin Khalifa, emir do Qatar durante 18 anos (de 1995 até abdicar para o filho em 2013), chegado ao poder depois de derrubar o pai num golpe de estado, liderou um pequeno país que não chega a ter o tamanho da Estremadura e Ribatejo juntos, mas que projetou muito poderoso no mundo. O Qatar tem um
Hoje decidi abordar o fundamentalismo islâmico, na óptica do utilizador. Vamos fazer um ponto de situação, e buscar por alternativas que talvez satisfaçam todos. Não podemos andar com isto de não se poder desenhar turbantes, de ter medo de pessoas de barbas e camiões desgovernados, etc.
Depois da sua surpreendente cavalgada para a Presidência da República francesa, o que toda a gente se perguntava é como Emanuel Macron governaria sem existência parlamentar. Ontem, a primeira volta das eleições legislativas deu a resposta: Macron vai governar com maioria absoluta.
Theresa May tenta disfarçar o “mayday”, faz por passar a impressão de não estar perdida. Mas a primeira-ministra que queria, nestas eleições, reforçar a maioria absoluta, colhe um fracasso absoluto. Dispõe-se, apesar de enfraquecida, a formar um governo de recurso, certamente muito a prazo. Boris Jo
Defendo os professores sempre que posso, pasmo perante a notícia que diz que a Fenprof e a Federação Nacional da Educação planeiam uma greve para o dia 21 de Junho, dia de exame nacional para muitos alunos.
Os eleitores britânicos têm fama de desconcertar as empresas de sondagem. O sistema eleitoral contribui para que o seu voto conduza a resultados imprevisíveis. É assim que as últimas sondagens antes da votação de hoje tanto apontam para uma vitória insuficiente (abaixo da maioria absoluta que tinham