Quando, na próxima sexta-feira, na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, a chama olímpica entrar no estádio nacional de Tóquio o ambiente vai ser estranho, inaudito. O protocolo anti-Covid impõe que tudo aconteça sem público, portanto, que o desfile dos atletas do mundo aconteça sem vozes nem a
A PSP e a DGS foram ignoradas, o Sporting foi irredutível, a Câmara Municipal de Lisboa lavou as mãos e o Ministério da Administração Interna assinou por baixo. O que nos conta o relatório sobre os festejos do Sporting.
Acho que às vezes as pessoas que nos rodeiam esquecem-se de que nós também somos seres humanos e passam a ver-nos só como doentes oncológicos, como se não tivéssemos sonhos e objetivos a alcançar. Deixam de falar connosco sobre certas coisas e tudo passa a ser cancro.
Desde 1959 que Cuba era o sonho comunista e anti-imperialista tornado real. De colónia da máfia norte-americana, passou a ser um país independente, orgulhoso dos seus sucessos em várias áreas e até uma peça de peso no cenário internacional. Domingo, dia 11, esta imagem romântica foi confrontada com
Os protestos do passado domingo são, de certa forma, a confirmação de que Cuba não é imune a esta divisão política geracional a que temos assistido um pouco por todo o mundo.
O futebol é mais do que um jogo? Sim, mas isso não é obrigatoriamente bom. Em apenas uns dias vimos várias facetas do futebol, principalmente de ódio gratuito.
Nas instalações do Estádio da Luz, instalou-se um clima que provém de uma outra categoria ético-futebolística: o empate moral. Rui Costa proclamou-se presidente do Benfica, numa declaração à imprensa com duração inferior à de um vídeo do TikTok.
Devastado pela violência da corrupção, por gangues armados e até pela natureza (ciclones e terramotos), com vasta maioria dos 11 milhões de habitantes no sofrimento de absoluta pobreza, o Haiti já era um país com estado falhado e falido antes de, na semana passada, o presidente ter sido assassinado.
Pouco se fala do país mais pobre do Hemisfério Ocidental; só quando acontece alguma desgraça maior, no meio da desolação permanente. Agora foi o assassinato do Presidente Jovenel Moïse, de 53 anos, por tantos motivos que ninguém sabe se teria sido apenas um ou vários. O mundo cresce e o Haiti esmore
Podem um clube ou uma sociedade desportiva e um jogador profissional de futebol acordar que, finda a sua relação contratual, este se vincula a não alinhar jamais (ou pelo menos durante um lapso de tempo) por um rival daquele(a)? A resposta é não.
São chatas e devem remeter-se ao seu lugar. Não precisa de ser a casa, afinal, dá jeito o rendimento extra, mas por favor, não nos tirem a nossa prevalência, o domínio da cultura masculina. Não se trata de ser contra as mulheres, nada disso, trata-se de não ter de as considerar.
O 1.º de julho costuma ser dia de grande festa no Canadá, com muito fogo-de-artifício. É o dia nacional, celebra o nascimento da nação, em 1867, como Confederação Canadiana, por proclamação da rainha Vitória, soberana britânica. Neste 2021, o recolhimento substituiu a festa.
Os problemas de tradução não são palavras como «saudade». São mesmo palavras simples como «dedo» — e todos os problemas práticos que nos aparecem à frente.
Com grande fanfarra, o Partido Comunista da China comemorou esta semana 100 anos de existência, dos quais 72 no poder. Xi Jinping fez um belo discurso, falando dos sucessos passados e dos projectos para o futuro. Esquecidos ficaram os maus passos dum século em que, apesar de tudo, a China passou dum