O país divide-se hoje em dois grupos de pessoas: as que acham que o Vice-Almirante Gouveia e Melo é a solução para todos os nossos problemas e as pessoas que acham que haver pessoas que acham que o Vice-Almirante Gouveia e Melo é a solução para todos os nossos problemas é um problema.
Já sabemos o suficiente para podermos concluir que a atitude de cada pessoa é determinante para conseguirmos dominar a pandemia. A máscara é maçadora, mas largá-la é perigoso. Apetece-nos abraçar pessoas que encontramos, mas este desejo pode tornar-se uma ameaça porque o vírus continua por aí.
Na sexta-feira, dia 18, as eleições no Irão marcaram o fim da presidência “moderada” de Hassan Rouhani e o começo de uma nova era sob a direcção de Ebrahim Raisi, o chefe da “Comissão da Morte” que em 1988 ficou famosa por milhares de execuções sumárias. Acossado pelos adversários, o país vai lutar
No dia 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado, fomos à rua. Levámos connosco 1.500 velas, que o vento teimava apagar e nós teimámos em acender: enquanto ventos houver que tentem apagar a luz e a chama dos direitos humanos, continuaremos repetidamente a acendê-la, sem dar tréguas.
Demorei um ano até saber que tinha cancro, um ano em que tive de insistir muitas vezes com a médica que me seguia na altura para que me passasse exames médicos, para que acreditasse nas minhas queixas em vez de me dizer que eu era demasiado nova para ter cancro ou rotular-me de ‘hipocondríaca’.
A quantidade de pessoas que maldiz A e B atinge proporções bíblicas. Pessoas que levantam falsos testemunhos. Que não se dão ao trabalho de apurar factos.
Os indultos que concedem a liberdade imediata aos nove dirigentes independentistas catalães que o Supremo Tribunal de Espanha tinha condenado a penas entre os 9 e os 13 anos de cadeia, por si só, não resolvem o conflito de Catalunha. Mas sem estes indultos o conflito continuaria na mesma a gerar ten
Em sentido contrário ao dos apelos do famoso poema do galês Dylan Thomas (que deverá estar algures festejando o apuramento da sua seleção para os oitavos de final do Euro 2020), a UEFA entrou docilmente na noite escura.
Há muita gente que em França se sente excluída da democracia conduzida pelo Estado. Esse sentimento ficou evidente com o surgimento, no final de 2018, do movimento dos coletes amarelos que alastrou com fúria por toda a França. A confirmação desse desapego surgiu neste domingo com 67% do eleitorado a
Nestes dias em que o futebol invade as nossas televisões, olhemos com um pouco mais de atenção para várias maneiras de dar nome ao desporto por essas línguas fora.
Está à vista o apaziguamento do conflito catalão, embora à custa de mais dramatização da inflamação política entre os muito polarizados blocos de direita e de esquerda em Espanha.
Calar também é desinformar e pode muito bem contribuir para "enganar deliberadamente o público", como diz a lei. Se não para enganar, pelo menos para deixar na ignorância - o que, na prática, vai dar ao mesmo.
Esta é uma pergunta muito curiosa, porque raramente se faz em Portugal. Podemos viver, neste país, uma vida inteira descansados e felizes (tanto quanto o pequeno rectângulo nos permite) sem que nos entre pelos ouvidos um eco que seja desta batalha linguística. E, no entanto, ali acima do Minho, há u
A Dinamarca e a Suécia, conhecidas pela sua atitude amistosa para com os imigrantes, preparam agora leis draconianas. As boas intenções tradicionais foram descartadas perante a invasão de estranhos.
Ai Wei Wei é um artista polivalente e um activista. Na Cordoaria Nacional, em Lisboa, está em exibição um conjunto alargado das suas peças – mais de 80.