Sete pessoas morreram na violência pós-eleitoral na Bolívia que levou à renúncia do presidente Evo Morales, informou o procurador-geral na terça-feira, num novo balanço das autoridades.
Evo Morales, que renunciou ao cargo de Presidente da Bolívia, no domingo, chegou hoje ao México num avião militar deste país, onde ficará sob o regime de asilo político, "por razões humanitárias".
Antes de anunciar a sua ida para o México, Evo Morales partilhou no Twitter uma fotografia que, segundo o próprio, marca a "primeira noite depois de deixar a presidência". Na imagem vê-se o ex-presidente da Bolívia deitado no chão, com um pano lilás a improvisar uma tenda.
O ministro da Defesa da Bolívia, Javier Eduardo Zavaleta López, anunciou hoje a sua renúncia ao cargo através de uma carta publicada na rede social Twitter, na sequência da demissão do Presidente Evo Morales.
O ex-Presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou na segunda-feira que está de partida para o México, país que lhe concedeu asilo político, mas prometeu regressar brevemente "com mais força e energia", um dia depois de ter renunciado.
Mais de 60 autocarros foram vandalizados em La Paz na noite passada, após a demissão do Presidente Evo Morales, havendo também registo de ataques a lojas e a habitações, disse o presidente da câmara da capital da Bolívia.
O Bloco de Esquerda condenou hoje o que classifica de um golpe de estado na Bolívia e exigiu o regresso à “ordem constitucional” e ao “quadro democrático”.
A eurodeputada comunista portuguesa Sandra Pereira deplorou hoje, em nome do Grupo da Esquerda Unitária no Parlamento Europeu, o que classifica como “um golpe de Estado” na Bolívia, apoiado pelos Estados Unidos, “contra o Presidente legítimo Evo Morales”.
A Rússia denunciou hoje a violência orquestrada pela oposição na Bolívia para forçar a renúncia de Evo Morales à presidência da Bolívia, considerando que os atos se assemelham a um "golpe de Estado".
Centenas de pessoas encheram neste domingo a praça Murillo, onde se encontra o Palácio Quemado, sede do governo em La Paz , para celebrar a renúncia de Evo Morales, que governou a Bolívia por quase 14 anos, um recorde nacional de permanência no poder.
Os governos de Cuba e da Venezuela e o ex-presidente brasileiro Lula consideraram "golpe de Estado" a renúncia neste domingo do seu aliado Evo Morales na Bolívia. Brasil, Colômbia e Peru, por outro lado, apelam à democracia e a transparência no processo eleitoral.
A notícia foi dada pela chefe da missão na Bolívia, Crisbeylee González, enquanto na Venezuela se preparam manifestações de apoio a Evo Morales convocadas pelo partido de Nicolás Maduro.
O ex-presidente boliviano Evo Morales, que renunciou este domingo pressionado por militares e polícias, denunciou já depois disso que há uma ordem de "prisão ilegal" contra ele.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, renunciou depois de três semanas de protestos contra a sua reeleição em 20 de outubro e após perder o apoio das Forças Armadas e da Polícia.
Evo Morales, que até este domingo era o presidente latino-americano há mais tempo no poder, renunciou ao cargo pressionado por denúncias de fraude e após perder o apoio do Exército e da Polícia, depois de três semanas de protestos na Bolívia contra a sua reeleição.
O presidente da República da Bolívia, Evo Morales, renunciou hoje ao cargo, após quase 14 anos no poder, numa declaração transmitada pela televisão do país.
Os ministros bolivianos Luís Alberto Sánchez e César Navarro e o presidente da Assembleia Nacional renunciaram hoje aos cargos, em plena crise no país, após as eleições de 20 de outubro que deram a vitória a Evo Morales.
O anúncio foi feito depois muita contestação quanto às eleições de 20 de outubro, cujos protestos já deixaram três mortes, e devido à pressão dos observadores internacionais, que questionaram a validade dos resultados.
O presidente boliviano, Evo Morales, denunciou neste sábado que a casa de sua irmã na região de Oruro, no sul do país, foi incendiada por "grupos ilegais" no âmbito de um plano para derrubá-lo.
Os polícias que guardavam o exterior do palácio presidencial na Bolívia abandonaram hoje os seus postos, em protesto por melhores condições laborais, permitindo que os manifestantes antigovernamentais se aproximassem das portas do edifício.
O Governo da Bolívia disse sexta-feira que não pretende mobilizar as Forças Armadas depois de relatos de motins por parte da polícia em várias cidades do país, na sequência dos protestos que se registam há quase 20 dias.
Um jovem, que sofreu ferimentos graves durante os confrontos na região boliviana de Cochabamba, morreu hoje no hospital, a terceira vítima mortal na Bolívia desde que os protestos começaram após as eleições presidenciais de 20 de outubro.
A polícia usou hoje gás lacrimogéneo e balas de borrachas contra os manifestantes que marchavam em direção ao palácio presidencial, em protesto contra a reeleição do chefe de Estado, Evo Morales.
Um dia de manifestações na Bolívia de apoiantes e adversários dos candidatos presidenciais Evo Morales e Carlos Mesa saldou-se com 30 feridos e este último a prometer que ou vai para a presidência ou para a prisão.