A campanha para as eleições legislativas da Madeira, que se realizam dia 22 de setembro, tem hoje início, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
As várias pontes que atravessam o Funchal, a parte central da marginal da cidade e as rotundas em diferentes concelhos foram alguns dos pontos escolhidos pelos partidos para afixar material de propaganda para as regionais na Madeira.
As 10 eleições legislativas regionais que se realizaram na Madeira depois do 25 de Abril ditaram sempre uma maioria absoluta para o PSD e contaram também com a participação constante de PS, CDS-PP, PCP e BE.
A "estrutura pesada" da administração pública e o conservadorismo do eleitorado têm contribuído para a permanência do PSD no poder na Madeira, segundo a investigadora Teresa Ruel, que considera os madeirenses "campeões da participação eleitoral".
A candidatura do partido Iniciativa Liberal (IL) às eleições de 22 de setembro na Madeira propõe no seu manifesto eleitoral o fim da figura do representante da República no arquipélago, no âmbito de uma revisão constitucional.
O secretário-geral do PS, António Costa, prometeu hoje que um futuro Governo do PS vai continuar a “ser amigo da Madeira” como é das outras regiões do país, prometendo resolver alguns dos dossiês pendentes entre a região e a República.
Socialistas e centristas coincidem hoje em ‘rentrées’ políticas na Madeira, de olhos postos nas eleições regionais daquele arquipélago, com Costa em Machico e Cristas na Fajã da Ovelha, enquanto o social-democrata Rui Rio cumpre a tradição do Pontal.
O CDS-PP quer recuperar o lugar na Assembleia da República para um deputado da Madeira e apresenta uma lista encabeçada por Sara Madalena àquela círculo eleitoral.
A candidatura do PURP às eleições legislativas pelo círculo da Madeira defende o estabelecimento de uma extensão do Instituto Português de Oncologia (IPO) na região autónoma, propondo para o efeito a compra do hospital privado.
O partido Nós, Cidadãos! candidata às eleições legislativas pelo círculo da Madeira o independente Pedro Marques de Sousa, que diz querer luta contra um "Estado neofascista".
O Programa Eleitoral do MPT - Madeira preconiza a criação de um Gabinete de Provedoria do Cidadão, que funcionará nas instalações do partido na Assembleia Legislativa caso venha a eleger deputados.
O PCP considerou hoje que a decisão a tomar nas eleições de outubro é "avançar" com a CDU ou "andar para trás" com PS, PSD e CDS-PP, sublinhando ainda que na Madeira os socialistas não são alternativa aos sociais-democratas.
Filipe Rebelo é o cabeça de lista do Partido Democrático Republicano (PDR) às eleições regionais na Madeira e nas legislativas, mas se for eleito vai ficar no parlamento regional, anunciou hoje o candidato.
O Tribunal da Comarca da Madeira validou as 17 candidaturas apresentadas às eleições legislativas regionais, que decorrem em 22 de setembro, tendo as listas sido afixadas.
O cabeça de lista do PURP às eleições legislativas da Madeira, Rafael Macedo, promete "lutar ferozmente" contra os lóbis e "envolver as pessoas" no processo político, de modo a iniciar uma "verdadeira mudança" na região autónoma.
O CDS Madeira afirma que “este é o momento” do fim das maiorias absolutas na região, mas não está disposto a “vender por um prato de lentilhas” o seu programa para integrar um governo, disse o líder regional.
A Coligação Democrática Unitária (CDU) aposta em alcançar mais votos e mais deputados nas regionais da Madeira, agendadas para 22 de setembro, para “dar um novo rumo” à autonomia, afirmou o cabeça de lista.
O Juntos Pelo Povo (JPP) quer “manter ou crescer” a representação parlamentar na Madeira e rejeita “qualquer entendimento” com o PSD ou passar "carta branca" a outro partido para viabilizar uma maioria, caso o cenário político mude na região.
A eleição de deputados é o objetivo do Reagir, Incluir, Reciclar (RIR), que se estreia nas legislativas da Madeira, mas receia ser prejudicado pelo seu cabeça de lista ser conhecido como militante do Partido da Terra no arquipélago.
A cabeça de lista do PTP às eleições legislativas da Madeira, Raquel Coelho, quer "manter e reforçar" a representação parlamentar e estabelece como prioridade lutar contra a "hegemonia dos grupos que condicionam toda a economia" regional.
O cabeça de lista da Iniciativa Liberal às eleições legislativas da Madeira, Nuno Morna, considera que o cenário político na região autónoma é de "bipolarização negativa" e conta eleger um grupo parlamentar para contribuir para uma mudança de panorama.
O cabeça de lista do PSD da Madeira nas legislativas regionais, Miguel Albuquerque, acredita que o partido vai renovar a maioria absoluta, considerando que qualquer outro cenário seria “trágico” e acabaria com a autonomia.
A candidatura do PCTP/MRPP às eleições legislativas da Madeira, encabeçada por Fernanda Calaça, promete lutar pelo "resgate da autonomia e pelo bem-estar do povo da região", contra a "classe dominante e seus lacaios".
O Partido da Terra - MPT teve de abandonar a coligação com a Aliança nas eleições da Madeira, vai concorrer sozinho, trabalhar para renovar a confiança do eleitorado e eleger um deputado, afirmou o cabeça de lista.