O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou esta sexta-feira para o retorno da Guerra Fria e denunciou que a situação na Síria no presente representa o maior perigo para a paz e segurança mundiais.
O chefe da diplomacia portuguesa defendeu que a comunidade internacional deve ser “muito cautelosa” na resposta ao eventual uso de armas químicas na Síria, mas afirmou compreender “a posição dos aliados” sobre a necessidade de “reagir com firmeza”.
O ex-agente duplo russo Serguei Skripal e a sua filha Yulia, envenenados com um agente neurotóxico, estavam a ser vigiados desde há pelo menos cinco meses pelo serviço de informação militar russo, garantiu hoje o Governo britânico.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou hoje ter "provas irrefutáveis" de que o alegado ataque químico na Síria foi "uma encenação", na qual participaram serviços especiais de um país "russófobo".
Peritos da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) estão a caminho da Síria e começam a investigar o alegado ataque químico em Douma no sábado, anunciou a organização.
A Rússia acusou esta quinta-feira o Reino Unido de estar "a reter à força" num local secreto Yulia Skripal, a filha do ex-espião Serguei Skripal, ambos envenenados no início de março com um gás neurotóxico em Inglaterra.
O Reino Unido pediu esta quinta-feira uma reunião do Conselho de Segurança para discutir as conclusões da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) sobre o agente neurotóxico utilizado para envenenar o ex-espião russo Serguei Skripal.
O chefe da diplomacia britânica, Boris Johnson, disse hoje que só a Rússia tem "os meios, o motivo e o histórico" para lançar o ataque com gás neurotóxico contra o ex-espião Serguei Skripal e a filha.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) confirmou hoje que o gás utilizado para envenenar o ex-espião Serguei Skripal foi novichok, como tinham concluído as autoridades britânicas.
Um dia depois de ter colocado a Rússia, a Síria e a comunidade internacional sob alerta com um 'tweet', Trump volta à rede social para dizer que uma intervenção norte-americana no país do Médio Oriente pode "estar para breve ou não".
O general russo Viktor Poznikhir afirmou hoje que a situação em Ghouta Oriental, último grande bastião rebelde na Síria, "está completamente estabilizada" e acusou a oposição de ter encenado o alegado ataque com armas químicas contra Douma.
A Rússia insinuou hoje que os ataques norte-americanos com mísseis contra o regime sírio prometidos por Donald Trump poderão servir para “apagar vestígios” do alegado ataque químico denunciado pelo Ocidente em Douma, nos arredores de Damasco.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas rejeitou hoje um projeto de resolução da Rússia para criar um novo mecanismo de investigação sobre o uso de armas químicas na Síria.
A Rússia vetou hoje, no Conselho de Segurança, um projeto de resolução dos Estados Unidos para criar um mecanismo de investigação internacional sobre o recurso a armas químicas na Síria, depois do alegado ataque em Douma.
O Governo mantém em Lisboa o embaixador português em Moscovo, após o ter chamado para "consultas" na sequência do 'caso Skripal', pelo menos até segunda-feira, quando o tema será debatido pelos chefes da diplomacia da União Europeia.
A Rússia pediu ao Conselho de Segurança da ONU para que a sua resolução e a dos Estados Unidos sobre ataques químicos na Síria sejam votadas em simultâneo, mas às 19:00 (meia noite em Lisboa), revelaram fontes diplomáticas.
A Rússia advertiu hoje para “graves consequências” em caso de ataques aéreos ocidentais na Síria, depois de um alegado ataque químico em Douma, que matou pelo menos 40 pessoas, cuja existência Moscovo nega.
Após relatos de um ataque químico na Síria, em Douma, Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, condenou o apoio do Irão e da Rússia ao "Animal Assad" e urgiu a que a zona seja aberta para que se possa fazer uma verificação e para prestar ajuda médica às vítimas.
A embaixada russa em Londres denunciou hoje falta de informação da parte dos britânicos sobre a morte do exilado russo Nikolai Glouchkov e o envenenamento do ex-agente duplo Serguei Skripal e da filha.
A Rússia negou hoje que o regime sírio tenha usado armas químicas em ataques na cidade de Douma, último bastião rebelde nos arredores de Damasco, na Síria, após acusações dos Estados Unidos e denúncias de várias associações.
Os Estados Unidos denunciaram hoje a “proteção incondicional” da Rússia ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e exigiram o “fim imediato” deste apoio, após um ataque químico contra a cidade de Douma que provocou dezenas de mortos.
O antigo espião russo Serguei Skripal, envenenado em Inglaterra, já não está em estado crítico, dizem os médicos do hospital de Salisbury, onde está internado há mais de um mês.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou na quarta-feira, em Otava, que a organização não quer uma nova corrida ao armamento com a Rússia.
A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) conta ter na próxima semana os resultados dos testes realizados às amostras recolhidas no âmbito da investigação ao envenenamento de um ex-espião russo com um agente neurotóxico em solo britânico.