• A autoproclamação de Juan Guaidó teve lugar depois de várias noites de protesto (desde segunda-feira, dia 21 de janeiro).
  • Mais tarde, num comunicado dirigido ao Presidente Nicolás Maduro, Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, que chamou Maduro de "ex-presidente", afirmando que o mesmo "não tem autoridade legal para romper relações com os EUA ou declarar de ‘personas não gratas’ os diplomatas norte-americanos". Pompeo anunciou ainda que vai manter a equipa diplomática na Venezuela e instou as Forças Armadas venezuelanas a protegerem os cidadãos norte-americanos. Em resposta, Maduro ordenou o fecho da embaixada em Washington e dos consulados venezuelanos nos EUA.
  • Nicolás Maduro respondeu à iniciativa de Juan Guaidó pedindo à justiça que atue para preservar o Estado e apontou baterias aos Estados Unidos, acusando-o de intervencionismo. Maduro já fez saber que os diplomatas norte-americanos tem 72 horas para abandonar o território venezuelano.
  • O vice-Presidente brasileiro, Hamilton Mourão, descartou a possibilidade de o Brasil participar numa intervenção armada na Venezuela para retirar Nicolás Maduro do poder, por não ser tradição da política externa do seu país de "intervir nos assuntos internos dos outros países".
  • o PSD defendeu que Portugal deve concertar uma posição comum com a União Europeia sobre a Venezuela e que esta deve ir no sentido de reconhecer o presidente interino, Juan Guaidó, até à realização de eleições livres. Os sociais-democratas entregaram, esta quinta-feira, no parlamento português, um voto de condenação e pesar pela morte de manifestantes na Venezuela.
  • Os dirigentes do PCP condenaram o que consideram ser uma "operação golpista" dos Estados Unidos na Venezuela, apoiada pela União Europeia, lamentando ainda o "seguidismo" do Governo português.

Última atualização às 23:11 de quinta-feira, 24 de janeiro

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