• Mário Soares teve o desplante de viver livre

    Foi sempre senhor de ter coragem, de dizer o que pensava, de fazer o que queria e de chamar as coisas pelos nomes. Enganou-se várias vezes e, na maioria das vezes, admitiu-o, sem pesar. “Olhe que …”. A excepção terá sido os ataques pessoais feitos a Francisco Sá Carneiro e Snu Abecassis, “um peso qu
  • Portugal é, porque Soares foi

    Não faltará quem faça a biografia de Mário Soares, como não haverá falta dos comentários de ódio e veneração. Indiferença, ninguém sentirá. Figura maior do que a pessoa, é incontornável, não pela opinião que se possa ter sobre ele, mas pelo papel que tem na História de Portugal.
  • A peste voltou

    Tinha à minha frente a ultima crónica de Miguel Sousa Tavares no Expresso e estava preso ao destaque que o próprio jornal fez do texto: “As redes sociais são a peste de hoje. O seu veneno espalha-se como a peste, destrói como a peste, mata como a peste”. Não é novo, vindo do Miguel (e salvaguardo qu
  • Festival para gente zangada

    Este relato é tão absurdo quanto real. De sábado para domingo, no espaço de 15 segundos, passei de estar sossegado – calado, mãos nos bolsos, olhos no céu - para estar a iniciar um comboio humano que não se coibiu de berrar a clássica “Mamãe eu quero”. Da serenidade à euforia foi necessário apenas
  • Um campo minado numa porta da Europa

    As receitas do turismo na Turquia caíram 37% no espaço de 12 meses (fonte: WTO). É um efeito imediato da insegurança instalada no país que só em 2016 sofreu 19 sangrentos atentados terroristas com grande impacto, cinco deles em Istambul e três em Ankara. São atentados que causaram centenas de mortos
  • 2017 vai ser um ano de… mágica

    Fazer previsões tornou-se um exercício quase impossível e até Lobsang Rampa e o seu “terceiro olho”, que lhe terá dado poderes de clarividência, teriam dificuldade em antever o futuro. Mas isto não acontece apenas devido à velocidade a que as transformações ocorrem no mundo actual, deve-se à mentira
  • 2016 visto de um terceiro andar da Fontes Pereira de Melo

    Caros leitores: fazer revistas do ano é um mistério no que respeita ao interesse que tem para quem lê. É verdade que chegamos aos últimos dias de dezembro e chovem os balanços, as retrospetivas, os tops mas … será que isso lhe interessa a si? Ou será que é só uma obsessão de calendário dos jornalist
  • Em que ano estamos?

    Ao longo dos últimos meses, com as inesperadas mortes que nos apanharam pela frente, com as tragédias (esperadas ou não…) que se abateram um pouco por todo o Mundo, e com surpresas como a eleição de Donald Trump, a ideia mais forte que as redes sociais foram transmitindo - redes quase sempre fracas
  • 10 de rajada

    O que me proponho de seguida é enumerar 10 personalidades (vivas!) de 2016. Algumas são as mais importantes, outras são as mais importantes no instante em que escrevo; de algumas gosto, outras odeio, outras avizinham-se indiferentes. E para atestar que são marcantes, não vou meditar sequer no assunt
  • Também há boas notícias

    Às vezes, apesar do esforço de procura e de espera, não chegamos a encontrar uma notícia que seja feliz na capa de um jornal ou na abertura de um noticiário. Os factos, para passarem à categoria de notícia, precisam de ser novos, surpreendentes, impactantes. Um mestre do jornalismo, o italiano Eugen
mookie1 gd1.mookie1