Um conjunto de teorias descabeladas, de autor desconhecido, está a tornar-se uma força nos Estados Unidos. No meio da agitação nas ruas e da pandemia, era mesmo o que faltava.
Houve uma proposta que dizia que as mulheres que abortem devem sofrer uma remoção dos ovários para o Estado não ser sobrecarregado. A proposta foi chumbada, mesmo pela Convenção do Chega, mas sinto que até tem algum valor. Precisa é de algumas emendas.
Um dos problemas na tarefa de tratar a informação sobre a pandemia é a saturação. Todos estamos fartos de más notícias e, talvez pior, de incertezas. Se alguém diz que a vacina está a chegar, vai logo para o topo das notícias. Se há um retrocesso na pesquisa, é o pessimismo que sobe. Há quem diga qu
Se considerarmos o Brexit como uma novela, ou uma série de televisão, a primeira temporada foi em 2016, o ano da campanha para o referendo, cuja votação decorreu a 23 de Junho. Agora, já vamos na quarta temporada, que será forçosamente a última, uma vez que a saída do Reino Unido da União Europeia e
Acordei para uma manhã intensa. Morreu Ruth Bader Ginsburg, e o fascismo não passou em Évora. Perdemos um dos maiores símbolos contemporâneos da liberdade, e Évora, em nome do país, mostrou que nada, nem ninguém, no-la tirará. Vi dezenas, centenas, dos milhares de testemunhos embevecidos, tanto por
Tenho filhos gémeos agora a entrar no ensino secundário, um numa escola pública, outro numa escola privada. Para eles, a decisão foi sempre pacífica. Para mim, este facto não chegou a ser um dilema, mas, no meu íntimo, se não foi uma escolha de Sofia, não deixou de ser distinguir dois filhos da pior
Muita gente terá soltado uma gargalhada ao ouvir que Donald Trump está elegível para o Nobel da Paz. Mas também há quem não veja algum absurdo nessa possibilidade. Uma apresentadora estrela na Fox News, Laura Ingraham, está mesmo a defender que Trump é a escolha óbvia. A questão, de facto, por estra
Guerras é o que não falta, neste planeta habitado por uma espécie agressiva e predadora. Mas há algumas que se prolongam por tanto tempo, em regiões estrategicamente secundárias para os grandes poderes, que o mundo se esquece da sua existência.
Rússia. Bielorrússia e Turquia. São três exemplos atuais, entre vários outros, de perda do último pudor na aparência de regimes que respeitam a decência básica. O despotismo instala-se e afasta as esperanças que, apesar de sobressaltos, o final do século XX tinha deixado no mundo geopolítico.
Continua a celeuma em torno da disciplina escolar Educação para a Cidadania. Havia começado há meses, mas tornou-se tema nacional esta semana a propósito do abaixo-assinado pelo direito à objeção de consciência dos pais dos alunos. Ou seja, os pais devem ter o direito a não deixar que os seus filhos