Fomos confrontados com um desafio inimaginável. Para nós e milhões de pessoas nos países mais desenvolvidos do mundo, o quotidiano mudou drasticamente. Mas, para muitos outros, esta experiência de isolamento, de incerteza e de receio face ao amanhã é uma questão diária. Resta-nos a esperança e a sol
Na semana passada, comecei a volta a casa pelas letras do alfabeto. Esta semana começamos no F e terminamos no J — e saímos de casa durante uns minutos.
As horas passam tão pastosamente por estes dias que quase as sentimos passar por nós. Mas ao mesmo tempo, já é noite e como é que passou a correr, perguntamo-nos. O tempo está tão difuso que já não o medimos em horas ou dias, mas em distância e saudades, que numa equação básica de físico-química se
Estamos no olho do furacão, mas certamente que a tempestade vai passar. Daqui a três meses, um ano, dois anos, ninguém sabe. Mas já se fazem elucubrações sobre o que mudará no mundo.
O vírus está a fazer o Ocidente cair do pedestal onde se exibia orgulhoso. Primeiro, foi a velha Europa – que nem foi capaz de montar o socorro inicial a um dos seus, a Itália. Depois, os Estados Unidos. A ideia de supremacia ocidental cai perante a fragilidade diante da pandemia de um vírus que soc
Enquanto Macron diz que “estamos numa guerra”, Boris Jonhson mudou de estratégia em uma semana e Trump, depois de desvalorizar, afirma agora que viu antes de toda a gente que vinha aí uma pandemia. O vírus, sendo como uma invasão alienígena vinda não se sabe de que planeta, está a mostrar como os hu
Que viaje até Santarém quem vive noutra época — com este vírus que Deus nos deu, o próprio Garrett não se atreveria a ir sequer à Azambuja... Fiquemo-nos, portanto, em casa. Não há-de ser nada. E se estamos em casa, porque não uma volta a ver as vistas, de A a Z?
Apesar de ser usada até à exaustação e nos mais variados contextos — pode ser um proeminente político a falar sobre uma guerra ou uma pita no Instagram a contar a desilusão que teve quando estragou o seu biquíni preferido a lavá-lo na máquina —, a verdade é que também, não amiúde, é um pensamento tã
A última semana foi feita às curvas e contracurvas, com diversas medidas destinadas a conter a difusão da Covid-19 a serem tomadas, culminando com a declaração do estado de emergência.
Em tempo de confinamento, com a quarentena sem fim à vista, a combater a propagação deste vírus que mudou radicalmente as nossas vidas, o que acontece no seio dessas famílias que agora estão fechadas dentro de quatro portas sem possibilidade de fuga?
O novo espaço de informação do SAPO24 chama-se "Por aqui" e é literalmente isso mesmo. Vamos estar por aqui para uma conversa aberta a todos, focados em trazer a informação mais relevante e também em abrir uma janela para o mundo que virá depois disto que agora vivemos. Vamos falar sobre "isto", est
A “espanhola” matou mais de 30 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Então a Europa estava debilitada, a sair de uma guerra terrível e a medicina ainda não tinha chegado aos extraordinários progressos que surgiriam nos anos seguintes.
As palavras, que usamos sem pensar nelas, guardam histórias de viagens — até as mais insuspeitas, como o tão famoso "isolamento", que tem dentro de si uma bela e deliciosa palavra antiga.
Porque é que estes jovens, bem doidos, irreverentes, dinâmicos e empreendedores, haviam de abdicar de mais uma incrível noite igual a todas as outras, se o preço a pagar é apenas contribuir decisivamente para a propagação do vírus que é bem capaz de matar os avós deles e dos outros, mas a eles não?
Não há como ocultar o evidente: as pessoas estão assustadas com a epidemia, ou pandemia, ou peste, ou lá o que possa ser, que vem por aí. De repente, a sempre subentendida superioridade ocidental está a sentir-se numa situação que parecia impensável.