A “espanhola” matou mais de 30 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Então a Europa estava debilitada, a sair de uma guerra terrível e a medicina ainda não tinha chegado aos extraordinários progressos que surgiriam nos anos seguintes.
As palavras, que usamos sem pensar nelas, guardam histórias de viagens — até as mais insuspeitas, como o tão famoso "isolamento", que tem dentro de si uma bela e deliciosa palavra antiga.
Porque é que estes jovens, bem doidos, irreverentes, dinâmicos e empreendedores, haviam de abdicar de mais uma incrível noite igual a todas as outras, se o preço a pagar é apenas contribuir decisivamente para a propagação do vírus que é bem capaz de matar os avós deles e dos outros, mas a eles não?
Não há como ocultar o evidente: as pessoas estão assustadas com a epidemia, ou pandemia, ou peste, ou lá o que possa ser, que vem por aí. De repente, a sempre subentendida superioridade ocidental está a sentir-se numa situação que parecia impensável.
Para situações extremas, medidas extremas. Cabe a quem de direito pensar e tomar decisões. Adiem-se os jogos, espere-se que a pandemia passe. Jogos à porta fechada, não obrigado. Os adeptos agradecem. E os jogadores também.
Vives a medo e pensas, com certa raiva, que afinal não só não és livre como estás sujeito ao que o mundo tem para te dar. E não vale a pena dizer que se a vida te dá limões será melhor fazer limonada (tão irritante esta frasezinha), porque se dá vírus vais fazer o quê?
Uma revista científica respeitada como a britânica Lancet elogia o "esforço colossal" da China que, perante o ataque do Covid-19, "salvou milhares de vidas". A Lancet exorta, em editorial, a Europa a decidir "medidas ambiciosas, ágeis e agressivas, sem medo de consequências económicas e políticas",
Como é Dia Internacional da Mulher, o SAPO 24 decidiu fazer um remake de vários filmes icónicos e lançou-me o desafio para imaginar como seria o “Sozinho em Casa” se a protagonista fosse uma rapariga em vez de um rapaz. Eis a sinopse do filme "Sozinha em Casa".
Desenvolvida com tecnologia de ponta, a Exterminadora é feita de material biónico de última geração criado para suportar frases como “mAs nEm tOdOs oS hOmEnS sÃo aSsIm” e “mas como é que ela estava vestida?” sem ativar o seu protocolo de auto-destruição nem revirar os olhos como a menina do Exorcist
Como vocês sabem pelo conhecimento que têm das regras, a primeira regra do Fight Club é não falar sobre o Fight Club. Portanto, eu nem sequer devia estar a falar nisto, mas vou abrir uma excepção.
A 25 de janeiro, o júri de um tribunal de Nova Iorque considerou o ex-produtor cinematográfico de Hollywood culpado de dois casos de “assalto sexual” em primeiro e terceiro graus, o que pode levar a que o juiz lhe dê uma pena de prisão entre cinco e 29 anos. Se bem que ninguém duvide da culpa de Wei
A palavra «vírus», que infectou as nossas notícias e as nossas preocupações de há umas semanas para cá, tem uma história curiosa: vem do velhinho latim, mas, para chegar à língua portuguesa, passou pela cabeça dum holandês.
Uma crónica sobre o coronavírus de alguém que não é especialista no assunto e que não vem acrescentar nada ao que vocês já sabem sobre a epidemia do COVID-19.
Todos temos maus dias, é evidente, nada de especial, uns dias mais animados, outros dias lixados porque pagámos qualquer coisa com a qual não estávamos a contar.
Bruno Fernandes tem encantado Inglaterra. Talvez encantado não seja a melhor palavra, porque remete para o reino da magia, e Bruno Fernandes é um homem da objetividade. Bruno Fernandes tem sido cientificamente exacto na sua passagem pela Premier League.
Estão confirmados mais de 90 mil casos de pessoas infetadas pelo Covid-19 neste último mês e meio no mundo. A crise, durante alguns dias amuralhada por draconiana quarentena dentro de regiões da China, na última semana e meia disparou e já está em pelo menos 70 países, muitos apanhados em surpresa.
Dependendo da perspetiva, mais optimista ou mais pessimista, podemos substituir wuantificação por revolução ou estupidificação. Escolho esta segunda, claro. Até porque, mesmo não querendo ser alarmista, esta alastra-se muito mais rápida e eficazmente que o coronavírus.
Desta vez, decidi escrever uma crónica útil. Pois bem: aqui fica uma máquina de fazer histórias, dedicada a todos os pais que já não sabem que mais inventar para adormecer os filhos.
O ‘Caso Marega’, e a subjacente discriminação em razão da raça, convoca-nos também para o debate da necessidade de os palcos desportivos servirem para a promoção da defesa dos direitos humanos, assentes no pilar da dignidade da pessoa humana, sendo o desporto, ele próprio, um direito humano, como o
Desde 1945 que o Presidente da República dos Estados Unidos era “o homem mais poderoso do mundo”. Em 2019 tornou-se cada vez mais evidente que o título está prestes a pertencer ao Presidente da República Popular da China. Até que, a 25 de Janeiro de 2020, começou o Ano do Rato.
O Serviço Nacional de Saúde é assunto constante no noticiário. Por um lado, os governantes afirmam-se sempre preocupados em melhorá-lo e as redes sociais não param de criticá-lo; por outro, a discussão se deve ser mais ou menos (ou exclusivamente) público tem os seus detractores e defensores indefec