Foram muito mais as vozes que as nozes nas medidas de apoio à economia. Não podem restar dúvidas que o Estado português se mostrou demasiado parcimonioso num momento em que o país mais precisava da sua ajuda.
Queremos dominar as técnicas de comunicação e interação à distância, porque passámos a assumir o papel de guia no processo de aprendizagem dos estudantes. Não transmitimos conhecimentos. Motivamos, dialogamos, estimulamos e mediamos a interação com e entre estudantes. A motivação para inovar é cons
Toda a gente viu as imagens que documentam o repugnante assassinato, vai para 10 meses, de George Floyd por um polícia. O processo de julgamento do agora ex-agente tem hoje início, com a seleção do júri no tribunal. Qualquer que seja o veredicto vai gerar polémica e ter consequências. O crime, em ma
É coisa que eu nunca disse e é uma ideia que nem sequer defendo. Mas é engraçada a quantidade de mensagens e comentários que recebi esta semana de pessoas muito revoltadas. A bem da honestidade, algumas não estavam revoltadas, estavam só preocupadas com a minha posição — que por acaso não é a minha
O Governador do Estado de Nova Iorque teve um momento de glória quando a pandemia explodiu na cidade que deu o nome ao Estado. Agora, em menos de um ano, tem de lutar pela sua sobrevivência política.
Esta semana, as vacinas fabricadas na Índia para o programa COVAX de acesso mundial às vacinas chegaram a países como o Gana, Costa do Marfim e Colômbia. Foi, sem dúvida, um momento de celebração da partilha do milagre da ciência – mas ensombrado pela vergonha de muitos dos países duramente atingido
Sem aumentarmos a capacidade de produção de vacinas, estima-se em cinco a sete anos o prazo para se vacinar a população do planeta. Claramente são precisas outras soluções
Tradutora negra para escritor negro, tradutor asiático para escritora asiática e por aí fora até à loucura? Parece que o politicamente correcto é mesmo um império instalado e agridoce. E tudo isto porquê?
No tempo de incerteza absoluta em que vivemos, o que apesar de tudo é certo é que Portugal não se pode atrasar. Ou melhor, não se pode atrasar mais. Não se pode dar ao luxo de entregar o seu destino ao acaso ou à providência divina. Muito menos à falta de planeamento, a decisões tardias ou a lideran
Se outros setores batalharam publicamente por apoios através da greve de fome, muitos agentes culturais têm vindo a levá-la a cabo intermitentemente ao longo deste ano - não por opção reivindicativa, mas por falta de meios para comprar comida.
Antecipar é, provavelmente, o verbo mais importante na gestão de uma crise, o que implica saber avançar para algumas decisões de forma pró-ativa, mesmo que mais à frente essas mesmas decisões pareçam excessivas.
Fomos apanhados de surpresa, há um ano. É uma falha de todos termo-nos descuidado ao ponto de sermos apanhados totalmente desprevenidos. Que faltasse a quantidade necessária de aparelhos sofisticados, até se compreende. Mas é preciso meditarmos sobre o que nos levou a nem sequer termos acautelada a
A crise pandémica poderá constituir uma importante oportunidade para uma nova abordagem da globalização tendo em vista não apenas os aspetos estritamente económicos, mas também, e sobretudo, a necessidade de colocar a economia ao serviço do desenvolvimento humano e da sustentabilidade do planeta.
É fundamental prepararmos o futuro, pois as consequências económicas para o país são devastadoras, com o aumento das situações de debilidade social, económica e da própria saúde mental. Para isso, é necessário olharmos para o País no seu todo e sem preconceitos ideológicos, integrarmos todas as sine
Aquilo que falhou foi a angariação e preparação dos recursos para o que se sabia vir mais tarde. Seguindo o traço clássico da cultura lusitana, funcionou muito bem a improvisação e muito mal o subsequente planeamento.