A resposta é: não. Nos Estados Unidos, o racismo da polícia é notório e amiúde fatal. Cada caso suscita uma onda de protestos, mas nada muda. Uma questão que levanta outras, todas elas sem fim à vista.
Depois de uma aparente união, eis que começa a chegar a divisão aos poucos. De um lado, os ultra cuidadosos e paranóicos, do outro, os que acham que isto é só uma gripe.
Sabia que não seria a última vez, nem com ela, nem com outras. Ainda nem imaginava quão difícil se tornaria esta vida itinerante, assim que me roubassem a liberdade de itinerar. Mas hoje, que não te posso ter, enches-me de saudade. Não há nada como uma pandemia para nos alinhar os amores; a liberdad
Não existe nada de tecnologicamente muito novo, mas as experiências da formação à distância e de teletrabalho num período de tempo prolongado estão a criar hábitos favoráveis ao avanço de um verdadeiro “mundo novo” no ensino. A "Uberização" da formação está aí e as respostas têm de vir da qualidade
Em 18 de Maio, com Merkel e Macron, percebemos um avanço sem precedentes para a solidariedade europeia tão essencial para o relançamento de quase tudo o que o vírus bloqueou. Apenas cinco dias depois, a 23, veio o alto aí dos quatro países conhecidos como frugais, que recusam juntar-se para, solidar
O confinamento começa a aliviar e para onde sentimos vontade de ir? Para perto da água… Somos feitos de muita água e somos atraídos pela água: gostamos de mergulhar, pelamo-nos por passeios à beira-rio, queremos viver com vista para o mar. O ser humano precisa de água — nem que seja ao espreitar pel
Todos nós, enquanto sociedade, devemos ser mais carinhosos para com o beto oprimido, essa minoria ostracizada, e não lhe fazer bullying sob o risco de lhe dar a volta ao estômago com a ansiedade e o fazer vomitar o almoço do Bel Canto assim que chega à Comporta para brincar aos pobrezinhos
Portugal travou de forma abrupta a sua economia, mas por mérito ou por sorte nas circunstâncias, poderá ser, de entre os países Europeus afectados, um daqueles onde o impacto económico será mais reduzido.
As respostas na área da empregabilidade estão sob pressão renovada. Os TIS são uma ferramenta poderosa para mobilizar o setor privado, incluindo a economia social, e garantir que o setor público consegue alocar os seus recursos escassos de forma eficaz.
Os artistas têm de deixar de ser piegas e reinventar-se. Fazer lives, vender nudes, trocar likes por pacotes de leite, as possibilidades são infinitas neste mundo novo digital.
Este não é um texto sobre as grandes oportunidades da pandemia. Mas também não é um texto derrotista: podemos mudar muita coisa, e o nosso papel (nosso - sociedade no sentido mais abrangente que possam imaginar) é imprescindível.
Quantos de nós, com maior ou menor frequência, não pensamos ou dizemos – “Ai se eu mandasse neste país!”? Pois bem, numa escala reduzida - é certo, todos temos nas mãos o poder de decidir a que entidade da sociedade civil o Estado deve encaminhar parte dos nossos impostos.
Em 1988, a imprensa portuguesa teve um momento de renascimento. Chamava-se o jornal O Independente e tenho orgulho em dizer que foi ali, naquela redacção sui generis, que fiz o meu estágio profissional como jornalista. Nesse mesmo ano, surgiu a revista feminina Máxima.
Depois de dois meses encerrados ou em regime de take-away, os restaurantes voltaram a abrir as portas a comensais. São dezenas de dias em que a restauração em Portugal esteve em modo "Volto já", sem saber muito bem quando aconteceria o regresso.
Foi incrível ver como muitos portugueses se mobilizaram e passaram a ter em consideração as dificuldades que os pequenos negócios que nos conhecem pelo nome estão a atravessar.
Ansiamos pela vacina. As décadas vão passando e ainda não há vacina contra o vírus HIV. Vamos ter vacina contra o vírus SARS-CoV-2 que propaga a Covid-19? Se for conseguida, como todos aspiramos, quando for conseguida, como é que o acesso à vacina vai funcionar? O interesse público vai sobrepor-se a
Durante semanas estivemos fechados em casa. Contamos as horas e os dias para terminar a quarentena e agora que tudo parece regressar ao normal, o que será de nós?
Peço ao leitor que imagine uma verdadeira catástrofe linguística em Portugal: o português é ainda a língua mais falada no país, mas há outro idioma a invadir as conversas.
Para muitas pessoas LGBTI o confinamento associado ao surto pandémico obrigou-as a regressar a um sítio de onde sempre quiseram sair: o armário da invisibilidade e silêncio.