É uma tristeza que Vieira tenha sido o escolhido para alvo de pichagens com intuito antirracista. Mais valia que quem está nessa triste raiva se dedicasse a ler alguns dos sermões de António Vieira.
Quantas pessoas vivem no nosso planeta? Com uma pesquisa rápida, vemos na internet textos, em inglês, a declarar que somos, hoje, uns «7.8 billions». Somos muitos! Mas quantos somos em português?
Não, não é. Pelo menos, a mim, não me parece que seja. Mas deixei o título assim para uma data de gente começar aos berros comigo sem sequer chegar a ler estas primeiras linhas.
O dilema não é novo e a solução não é fácil: uma técnica deve ser adoptada só porque se torna possível, ou há que considerar as suas implicações éticas?
Todos nós temos alma de detective e todos nós achamos que somos peritos em ler comportamento e em adivinhar se alguém é culpado ou não. O problema é que há quem se tenha levado demasiado a sério e faça disso profissão.
Antes de eu casar, o meu avô, homem especial e que faz muita falta, talvez por ter encarado o mundo com bonomia e esperança e essa luz nos fazer falta, disse-me que era melhor preparar-me para o que aí vinha, para o que ia ouvir por casar com um negro. E ouvi.
Estamos há três meses em modo de crise como nunca nos tinha passado pela cabeça acontecer-nos. O coronavirus e o esforço para “achatar a curva” tomou conta de tudo. Mas corremos o risco de sermos apanhados por outra crise de consequências imprevisíveis se desleixarmos o achatar de uma outra curva, a
Esta semana partilhei um comentário que um senhor no Twitter tinha feito sobre mim. Copiei para aqui exatamente como o original, incluindo aquela agoniante vírgula entre o sujeito e o predicado, provavelmente a pior parte da mensagem.
Desde a internacionalização do Facebook, em 2006, que a questão do que é uma “plataforma social” se coloca, em termos da autoria do conteúdo: deve ser considerada como um órgão de comunicação social, responsável pelo que publica, ou é apenas um veículo para as opiniões dos autores, sem responsabilid
Esta pandemia ainda nos vai unir mais enquanto espécie, diziam muitos há uns meses. Não sei, mas olhando para os últimos acontecimentos do mundo, a nova normalidade é muito normal, no pior dos sentidos.
As crises, trágicas, acumulam-se nos Estados Unidos da América: à pandemia, que já causou mais de 103 mil mortes em quatro meses, e ao colapso da economia, que em 10 semanas atirou 40 milhões de pessoas para o desemprego, junta-se a sublevação, motivada pelo racismo, com episódios de guerrilha urban
Vou dar três exemplos de falsos amigos galego-portugueses. Começo no «labrego», avanço pelo «grelo» e acabo nos perigos que se escondem na palavra «bico»…
A vida é bela. Ou melhor, pode ser bela. Mas às tantas dá jeito que façamos por isso. Que façamos todos, e que façamos ainda mais, nós que podemos, por aqueles que não podem, por aqueles a quem não deixam. Até porque, sejamos honestos, a vida é pouco bela para muita gente. E não me tomem já por arau
A resposta é: não. Nos Estados Unidos, o racismo da polícia é notório e amiúde fatal. Cada caso suscita uma onda de protestos, mas nada muda. Uma questão que levanta outras, todas elas sem fim à vista.
Depois de uma aparente união, eis que começa a chegar a divisão aos poucos. De um lado, os ultra cuidadosos e paranóicos, do outro, os que acham que isto é só uma gripe.