Se o Brexit em 2016 foi o início de uma era na política do “eu-não-acredito-que-isto-está-a-acontecer”, as eleições de ontem foram a confirmação daquilo que é o novo normal. Os americanos têm 11 meses para descobrirem uma forma de o inverter.
O Reino Unido da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte finalmente decidiu que quer sair da União Europeia, ao fim de três anos de hesitações ridículas e vexatórias. Mas a decisão é apenas o prenúncio de mais uns anos de dúvidas, que dificilmente terão um final feliz.
O que é arte? Uma banana colada à parede com fita adesiva? Um quadro em branco? Será arte apenas compreensível para alguns ou engodo para bananas? É capaz de ser a segunda hipótese.
A última vez que alguém com o nome acabado em “oris” (Hugo Lloris) tentou impedir um imigrante (Éder) de ser feliz, as coisas não correram bem para a nação anfitriã.
Em vésperas das eleições gerais, o cenário dominante aponta para o triunfo dos conservadores de Boris Johnson, com maioria absoluta e, portanto, logo a seguir, Brexit. Mas ainda estão abertos todos os cenários, aliás com sinais de muita mobilização do campo anti-Brexit que tem nesta eleição a última
Aposto que haverá um tema dominante das festas de fim de ano daqui a umas semanas: os Anos 20 (do século passado)! Mas será que os Anos 20 (deste século) começam já?
A cimeira comemorativa dos 70 anos da NATO, que ocorreu esta semana em Londres, pode resumir-se, como todas as cimeiras internacionais e inter-regionais dos últimos anos, assim: os maus fizeram afirmações inesperadas e inexplicáveis, e os bons não disseram nada de substancial.
Vivemos tempos em que há muita gente a competir sobre quem sabe mais sobre as alterações climáticas e, mais recentemente, sobre quem é mais ambientalista e ecologista, numa espécie de competição de mães que enaltecem os feitos dos filhos.
Não tenho nada contra Greta. Tenho contra muita gente que a desvaloriza por ser menor e outra tanta gente que questiona o espectáculo mediático à volta de uma jovem cujo discurso chega a muitos e incomoda outros tantos.
E eis que, em dezembro de 2019, Marcelo Rebelo de Sousa, o 20.º Presidente da República (e o favorito), decidiu que não ia sucumbir à doce tentação do populismo. Justificar-se-á a bandeira a meia haste.
Uma criatura de mente frágil, seduzida por uma versão perversa do Islão, pode, com relativa facilidade, surgir como guerrilheiro e atacar-nos em qualquer lugar, de preferência um sítio movimentado, cosmopolita, para que o ato terrorista tenha mais repercussão mediática. As duas mortes, na sexta-feir
Dinheiro nosso que estás no céu, institucionalizado seja o Vosso nome. Somos nós o Vosso reino. Sejam os bancos a verdade, assim dos créditos como dos réus. O consumismo nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai a falta de expensas assim como nós perdoamos a quem nada nos tem vendido. E não nos deixei
Quando andamos pela Europa, estamos habituados a que ninguém nos compreenda quando falamos português. Ora, há um povo que percebe o que dizemos, mas nós nem notamos...
Os noticiários é Jesus vem cá, Jesus está lá. Nunca tivemos tantos repórteres no Brasil, desde o precursor Pero Vaz de Caminha, ao longo de cinco séculos de convergências e divergências políticas. Foi preciso o futebol para aproximar o país “irmão” e encher horas de noticiário e informação. No meio
Se o estrangeiro elogia e gosta, então podemos orgulhar-nos disso. Se ganhou prémios lá fora é porque deve ser merecedor da nossa atenção. O complexo de inferioridade lusitano, sempre em busca da aprovação dos mais velhos.
Em Tavira, discute-se uma nova ponte sobre o rio Gilão. O movimento de cidadãos “Tavira Sempre” tem se manifestado contra a ideia e só esta semana Câmara Municipal aceitou entrar em diálogo e ouvir o que as pessoas têm a dizer. Mas foi preciso polémica e uma petição a circular.
O mundo está em protesto! Do Chile a Hong Kong, na Bolívia, no Equador, em Espanha, no Líbano, no Brasil, nos Camarões, na Guiné... Um pouco por todo o mundo, assistimos a milhares de pessoas que tomam as ruas de forma massiva. Elevam a sua voz em coro, cantando um pedido de mudança, de liberdade, d
Com 2020 a chegar, vale olharmos pelo retrovisor o que vai deste século, e que nos mostra uma evidência principal: as redes sociais são a revolução que nos últimos 15 anos mudou o modo de viver a vida.
Nos últimos tempos têm vindo a público notícias do mundo laboral que nos deveriam deixar muito preocupados. Nos EUA foi dispensado o diretor executivo da McDonald's por estar numa relação amorosa com uma funcionária da empresa. E no Japão várias empresas proibiram as suas funcionárias de utilizarem
Como isto anda, qualquer dia já nem há portugueses a sério, essa é que é essa. Portugueses em condições, daqueles mesmo completamente portugueses, tão portugueses que eram capazes de só comer bitoques e pastéis de nata o resto da vida, a todas as refeições, isso se se impedisse o país de se continua