José Couto Nogueira é jornalista desde os tempos do Antigo Regime e já trabalhou como repórter, colunista, editor, chefe de redacção e director em muitas publicações, entre elas o jornal digital "Alface Voadora", em 1997-2000. Viveu mais de 20 anos em Londres, São Paulo e Nova Iorque, e escreveu quatro livros de ficção e três de não ficção. Está no SAPO24 desde 2015.
Talvez nem toda a gente saiba quem é Jeff Bezos, mas não há quem não conheça a Amazon, que entrega livros, sofás e cavitadores ultrasónicos à porta de qualquer morada do planeta, em 185 países. Sendo a Amazon um sucesso com mais de 600 mil funcionários e cinco mil milhões de entregas domiciliárias e
Nascida em Paris de pais imigrados, em dezembro do ano passado, a ex-diplomata francesa foi a primeira mulher eleita para o mais alto cargo constitucional da Geórgia.
Patifes, há muitos. Aldrabões que se fazem passar por boas pessoas, é o que não falta. Mas trafulhas que se orgulham da sua amoralidade, só há um, e dá pelo nome de Roger Stone.
Apesar de todas as nuvens, há que mostrar o brilho do sol na Europa, tão açoitada por tempestades. E assim, com muitos abraços e sorrisos, o encontro de Aachen produziu um pouco mais do que a oportunidade de boas fotos de família.
É desde 2010 o diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, lugar do qual pediu demissão no início do ano. Em causa está uma divergência de fundo com o Ministério da Cultura - na pessoa de Graça Fonseca, atual ministra, e do seu antecessor, Luís Castro Mendes, sobre a forma como os museus são geridos.
Nancy Patrícia D’Alesandro Pelosi tem energia e experiência para enfrentar Trump em qualquer frente. Já enfrentou Bush, entre 2007 e 2010, sem nunca ceder.
Agora que os festejos natalícios acabaram, temos um curto período de descanso antes dos festejos da passagem do ano em que podemos tecer algumas considerações sobre os acontecimentos enquanto tomamos um chá detox.
O que é que o programa "Os italianos primeiro" tem a ver com Leonardo da Vinci? Nada ou tudo, depende da perspetiva. Nada porque Itália nem existia como Estado quando o artista do Renascimento viveu. Tudo porque, 500 anos depois da sua morte, a disputa por uma exposição entre França e Itália é o esp
Como é sabido, 200 países estão reunidos em Katowice, na Polónia, sob o patrocínio das Nações Unidas, para ver o que se pode fazer para contrariar as terríveis mudanças climáticas que já estão a afectar o Planeta e no extremo podem levar è devastação dos seus habitantes.
Nesta época de eventos planetários em tempo real, uma reunião do G20 é um espectáculo mediático em que os principais protagonistas – aqueles que realmente têm importância mundial, por serem muito ricos, ou muito fortes, ou muito maus – executam uma coreografia complicadíssima, multi e bilateral, em
Absorvidos pela polémica das touradas, com a desgraça de Borba, ou talvez as peripécias do Brexit, não prestamos muita atenção ao que se passa nas longínquas costas do Pacífico, que incluem desde os países a que costumamos chamar de “orientais” até às margens do continente americano. Mas o efeito bo
Hoje pouco se fala de Mikhail Gorbachev, o Secretário-geral do Partido Comunista e Presidente da União Soviética que acabou com o Partido Comunista e a União Soviética. O longo processo, que culminou em 1991, teve consequências à escala mundial; pode dizer-se que mudou a História. E, na História, po
Com a nomeação de Matthew Whitaker [para o lugar de Jeff Sessions], o novo Ministro interino passa não só a ter acesso a todas as informações da investigação sobre o alegado conluio entre a campanha presidencial de Trump e os russos em 2016 (que Robert Mueller tem mantido secretas), como pode vetar
Não há como não gostar dos ingleses. Também não há como não sentir um prazer maldoso a ver que eles, que sempre nos tramaram, estão agora a tramar-se a si próprios.
A comunicação social tem sido criticada por diversas razões, algumas políticas, outras por puro preconceito. A conjuntura não lhe tem sido favorável; por um lado a proliferação de autocratas que veem os media como um inimigo, por outro a diminuição de receitas, desviadas para as plataformas digitais
Passar a noite a ver as eleições americanas é como assistir a todos os episódios da Guerra dos Tronos. Numa cavalgada incessante, cheia de suspense e ranger de dentes (quer se seja a favor dos Targaryen ou dos Lannister), tanto morrem os bons como os maus. Não há quartel nem valores mais importantes
No meio do primeiro mandato de Trump como Presidente dos Estados Unidos, as chamadas eleições intercalares de 6 de Novembro representam um teste à política da Casa Branca e, simultaneamente, oferecem aos democratas uma oportunidade de inverter o domínio do Partido Republicano no Congresso e nos gove
Qualquer que seja o vencedor, nas ruas antecipa-se uma espécie de guerra civil de baixa intensidade. Confrontos entre milícias e avulsos, mortos e feridos. Já começou a acontecer. Os brasileiros vão ter de escolher.
Nas guerras culturais que grassam pelos Estados Unidos (e não só) os protagonistas mediáticos também representam a contradição entre a sociedade cordata e civilizada com que todos sonhávamos e o clima crispado e sectário em que vivemos.
Na quinta-feira passada decorreu um das sessões mais mediáticas da Comissão de Justiça do Senado norte americano, no processo de escolha de Brett Kavanaugh para juiz do Supremo Tribunal. “Audiência histórica”, chamou-lhe a CNN. E, de facto, é preciso recuar ao testemunho de Anita Hill contra Clarenc
No primeiro dia de publicação já tinha garantido vendas de um milhão de exemplares – e por mais que Trump e os retratados neguem publicamente terem dito o que disseram, “Fear” ficará certamente como o relato mais fidedigno deste Governo.
O atentado provocou uma série de acontecimentos que por sua vez desencadearam outros, numa cadeia imparável. O famoso “efeito borboleta” com proporções abissais. Seria melhor chamar-lhe “efeito mega-brontossauro”.