Depois de dois anos de pandemia a impedir-nos de viver como sempre vivemos – sim, éramos felizes e não sabíamos –, temos de enfrentar a guerra com um sentido de impotência tremendo, angustiante.
Combate-se na Ucrânia, ao vivo e em directo em todas as televisões do mundo. Mas o mundo não é apenas espectador de uma invasão de conquista “à antiga”. Tal como em 1939, os efeitos já atingem todos os países.
As imagens [da guerra] são terríveis. A desumanidade de tudo o que tem acontecido é devastadora. Se já estávamos deprimidos depois de dois anos de pandemia, e de confinamentos e limitações várias, esta é, para mim, a cereja no topo do mal maior.
Putin pode vir a conquistar o território da Ucrânia, pode vir a assaltar Kiev, pode vir a capturar ou assassinar Zelensky, mas essa conquista anuncia uma tragédia para a Rússia.
Os portugueses estão condenados à utilização compulsiva do carro e o argumento “andem de metro” funciona, no país todo, no máximo para meia área metropolitana.
A expressão portuguesa “Memória de Elefante” nasce de uma constatação: por mais quilómetros que caminhe, o elefante não esquece a localização dos locais onde encontra água e comida. Esta constatação, faz da memória matéria preciosa para a preservação do instinto de sobrevivência. Asserção verdadeira
A busca por uma melhor qualidade de vida constitui hoje um objetivo essencial para muitas pessoas, um pouco por toda a Europa e EUA. Para além da questão financeira, as pessoas procuram cada vez mais viver uma “boa vida” e ser mais felizes. Este não é, contudo, um desejo novo. Desde os tempos da Gr
É do conhecimento universal que o partido único da República Popular da China exerce uma censura minuciosa sobre todas as instituições e cidadãos, desde a definição de objectivos de produção ao reconhecimento facial. Mas poucos têm a percepção da auto-censura que as empresas estrangeiras se impõem p
Mau tempo no canal 227 da box. Na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, a União Europeia anunciou que tenciona suspender o canal RT e a agência Sputnik no território comunitário.
Inundados por maratonas nas televisões, estamos a ser espectadores de cenas da guerra. Comodamente sentados em casa somos chamados para assistir à tragédia de outros. Fica um fundo desconforto: é o da nossa impotência para salvar quem sofre.
Desde 1945 que não acontecia uma guerra com consequências globais. Passadas as aflições da Guerra Fria, pensava-se, ingenuamente, que tal não voltaria a ocorrer. Agora, perante o facto consumado, o futuro é volta ao passado.
Não chove, os agricultores andam desesperados. A biodiversidade está em perigo. O buraco do ozono é maior que o Canadá – e já o é há muitos anos – e o que fazemos nós? Empurramos com a barriga. Esgotámos o cartão de crédito que a Terra nos ofereceu e somos tão egoístas que não paramos de fazer asnei
Não é que a guerra não seja bom entretenimento, mas entretém mais quando é retratada em documentários com imagens em arquivo elaborados décadas após a conclusão da guerra.
A política espanhola entrou numa fase laboratorial que parece útil acompanhar para vermos até onde vai a experiência. O fim de semana foi frenético, com Isabel Diaz Ayuso a virar o cenário: estava na sexta-feira à beira da expulsão do Partido Popular (PP); está hoje lançada para vir a liderar o mes
O galego e o português estão próximos — mas será possível quantificar essa proximidade? Por outro lado, será possível perceber até que ponto o português actual se distanciou do português da época de Camões? Aqui ficam (possíveis) respostas.
Já se sabe que o contrário da palavra Paz, o antónimo, é Guerra e que nunca vivemos sem ela. Também sabemos que é um negócio de muitos milhões de euros, servindo os interesses de várias empresas de armamento de diferentes proveniências.
O desígnio nacional dos próximos tempos tem de ser impedir Bruno de Carvalho de instalar Tinder. Se bem que, depois dos sportinguistas e dos telespectadores do Big Brother, é provável que já seja difícil que alguém caia no seu engate.