Nas eleições de 5 de Maio, o Sinn Féin, o partido dos republicanos pró-unificação da Irlanda, ganhou pela primeira vez as eleições legislativas. Mais um gambito no complicado xadrez dum jogo sem fim à vista.
Somos um povo com acesso a um clima imaculado que olha para as temperaturas do dia e pensa “ui, que condições meteorológicas perfeitas! Tão perfeitas que chegam a ser agrestes.”
Ao viajar até França, encontramos duas maneiras de ver as línguas. Um mundo em que as palavras — e as horas — são diferentes de terra para terra e outro em que os idiomas mudam em fronteiras bem marcadas. Não vivemos em nenhum deles.
Ainda não aconteceu, mas tudo indica que vai acontecer: o tribunal federal norte-americano está a considerar anular a lei nacional que permite a interrupção voluntária da gravidez, cinquenta anos depois de ter decidido o contrário.
Que uma médica, na televisão, diga “aleijadinha” deixa muito a desejar. Terá o mesmo tipo de vocabulário em consultório? Talvez nunca tenha pensado nestas questões, mas precisa muito de rever o seu discurso.
A palavra “paz” está por agora tragicamente banida do horizonte próximo desta guerra. Considerando o grau a que o confronto chegou, o clima de hostilidade está para durar.
Habitualmente, pessoas com muito dinheiro combatem a melancolia do envelhecimento através da compra de um frugal iate, mas tal seria uma opção aborrecida para o homem que tem uma carripana que faz viagens à cintura de asteroides. Por isso, optou por adquirir o Twitter.
Apareceu na tela com o olhar cansado de quem está entrincheirado no bunker da história há já 57 dias – e, desgraçadamente, talvez tenha pela frente ainda muitos mais assim e com angústias crescentes. Sobre o tronco, veste a sempiterna T-shirt verde-militar do uniforme de combate comunicacional. Cab
Foi uma confrontação muito longa, mais de duas horas, e por vezes chata, mas ficaram bem marcadas as diferenças que já conhecíamos. Não terá mudado substancialmente as decisões dos eleitores.
Estive um segundo na vida magistral de uma mulher prodigiosa e foi sublime. Demasiados adjectivos? Não, nunca os suficientes para falar de Eunice Muñoz.
Os euro-asiáticos não tiveram uma vida fácil até à chegada ao poder de Vladimir Putin, um oficial do KGB saudoso do poder soviético e desejoso de fazer voltar a Rússia ao seu destino histórico. Deram-lhe a justificação ideológica para exercer o poder e, sobretudo, para iniciar um novo processo de ex