Hoje, 15 de Fevereiro, é Dia Internacional da Criança com Cancro. É dia de lembrarmos as crianças e jovens que partiram por causa da doença, de olharmos com mais atenção para aqueles que a venceram e que lutam por uma reintegração plena na sociedade; é dia, acima de tudo, de falarmos no que falta fa
A liberdade de expressão é, como o direito ao protesto, sempre inquestionável. Mas sabemos que a liberdade de cada um tem travagem no ponto onde choca com a liberdade de outros.
Quando começaram a dizer-me, ao fim de quase 35 anos de vida profissional muitíssimo activa, “Ah, estás sem fazer nada”, só por estar em casa, comecei a atribuir preços às minhas tarefas. Querem saber quanto ganharia se contabilizasse cada tarefa doméstica que faço diariamente? Mais do ordenado míni
Em tempos, celebrámos o facto de sermos o último país da Europa sem extrema-direita no Parlamento. Hoje, se calhar dava jeito perguntar aos que chegaram aqui antes como é que lidaram com isto.
Os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim já têm um primeiro coreografado resultado político: aumenta a distância entre democracias ocidentais e as autocracias a Leste.
Não, não é. É uma expressão portuguesa daquelas boas e saborosas (digo eu). E mesmo que não fosse saborosa, continuava a ser uma expressão portuguesa que não merece ser riscada dos nossos textos só porque há quem não compreenda o seu sentido.
Já todos sabemos que o mundo precisa de energia para funcionar. Mas a solução não parece estar à vista; os problemas ambientais, geopolíticos e ideológicos tornam as opções possíveis em situações impossíveis.
Nenhum quarterback jogou tantos jogos. Nenhum jogador ganhou tantos títulos. Nenhum quarterback fez tantos passes para touchdown nem somou tantas jardas de passe. Aos 44 anos chegou a hora de dizer adeus ao último de uma geração de quarterbacks que marcarão para sempre a história do mais famoso desp
Acredito que, num país como Portugal, a maioria das pessoas que vota numa extrema-direita não é fascista. É, acima de tudo, pobre. E tem medo. Mas está a eleger fascistas, e isso é um problema grave.
Perante as incertezas de uma maioria de direita dependente da extrema-direita ou o risco de um Portugal empatado e exposto a crises sucessivas, na hora de votar impôs-se o desejo de estabilidade.
É uma surpresa italiana: o interesse do país sobrepôs-se aos habituais egoísmos partidários. O desejo de continuação de estabilidade conseguida neste último ano, com o binómio de pessoas decentes, honestas, institucionais, como são Mattarella na presidência e Draghi na chefia do governo, derrotou as
Os semicondutores, mais conhecidos como microchips, são como as baratas; mal se vêem, mas estão em toda a parte. A diferença é que evoluem constantemente, e quem dominar a sua evolução, domina o mundo.
Estes são alguns dos desafios dos doentes e sobreviventes de cancro pediátrico e jovem. O caminho é longo, mas vale sempre a pena continuar a acreditar. A carta de um Barnabé.
Defendo há muito que o voto deve ser obrigatório. Num país com a nossa História, a palavra “obrigatório” é sempre um atentado e capaz de gerar emoções extremas.
A liderança que tornou possível este último ano exemplar na condução política de Itália, com recuperação de prestígio no topo da Europa, é de dois homens: o presidente Sergio Mattarella e o primeiro-ministro Mario Draghi.
Se há algo que aprendemos na História, é que raramente aprendemos com o passado. É tempo de não repetir os erros do passado e de não esquecermos as lições da pandemia. E a melhor ilação que tirei nestes últimos dois anos, é que um Estado democrático é a maior garantia da Liberdade.
O medo e a cólera são um binómio conhecido de emoções: o medo muitas vezes transforma-se em cólera. Medo de quê em Rui Rio? Essencialmente, da sua capacidade de causar roturas, provinda de uma certa solidão decisória.