O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) manifestou-se hoje contra as eleições antecipadas propostas na moção de censura do CDS-PP e considerou que é “muito mais o que une” este partido ao PS do que aquilo que separa socialistas e democratas-cristãos.
O primeiro-ministro recusou hoje a oferta da líder do CDS para troca de papéis à frente do Governo e acusou Assunção Cristas de ter mudado de opinião sobre a data das legislativas, que agora quer antecipar.
PCP e "Os Verdes" condenaram hoje a convergência ao longo da legislatura do PS e do seu Governo minoritário com PSD e CDS-PP em diversas áreas, embora desvalorizando a moção de censura ao executivo apresentada pelos democratas-cristãos.
O PSD acusou hoje o Governo de ter falhado todas as promessas que fez em matéria de investimento público, na saúde e na educação, considerando que este problema “não se resolve com soluções familiares”.
A coordenadora do BE considerou hoje que, na moção apresentada, o CDS-PP está a autoavaliar-se e "censurar-se pelo que fez até agora", desafiando o primeiro-ministro a deixar "a direita perdida nos seus jogos" e avançar onde tem hesitado.
O deputado socialista Ascenso Simões sugeriu hoje que a moção de censura do CDS-PP ao Governo foi motivada pelo "fantasma" da privatização do Pavilhão Atlântico no anterior Governo, processo em que Assunção Cristas teve responsabilidades como ministra.
O CDS desafiou hoje os partidos de esquerda, PCP e BE, a apresentarem moções de censura ao Governo minoritário do PS, prometendo o apoio dos centristas, sejam quais forem as razões que invocarem.
O primeiro-ministro considerou hoje que a moção de censura do CDS-PP é um "ato falhado" contra o Governo, mas tem a "virtualidade" de confirmar que a direita está em minoria no parlamento e não dispõe de qualquer alternativa.
A líder do CDS apresentou hoje, no parlamento, a sua moção de censura para “dar voz” aos portugueses que estão saturados de um Governo que “a muitos enganou” com “a fábula do fim da austeridade”.
O CDS-PP vai unir, pela segunda vez desde 2017, esta quarta-feira, o PS e os partidos de esquerda (BE, PCP e PEV) no voto contra uma moção de censura ao Governo.
O que é uma moção de censura? Quais são os seus efeitos práticos? Quais foram os primeiros-ministros mais censurados e que partidos são os recordistas das moções? 10 pontos para entender o que vai ser discutido esta quarta-feira no parlamento.
A líder do CDS-PP apresentou, de surpresa, a sua segunda moção de censura ao Governo “esgotado” do PS sem avisar o seu ex-parceiro, o PSD, e apenas “deu nota” do que ia fazer na sexta-feira ao Presidente.
A líder do CDS-PP acusou hoje o Governo de se ter transformado numa “verdadeira direção de campanha eleitoral” do PS e desejou que o executivo caia na quarta-feira, no parlamento, com a moção de censura centrista.
O líder parlamentar comunista desvalorizou hoje a moção de censura ao Governo apresentada pelo CDS-PP, atribuindo-a à disputa de espaço à direita, mas reconheceu que o executivo socialista a merece nas matérias convergentes com PSD e democratas-cristãos.
A líder do CDS-PP relativizou hoje as críticas do PSD por se sentarem no Conselho de Ministros um pai e uma filha, após a remodelação, afirmando que “o mais escandaloso” é ver “um Governo que não governa”.
O líder do PSD, Rui Rio, revelou hoje que não ponderou apresentar uma moção de censura ao Governo socialista porque, mesmo que fosse aprovada, ficaria sem “efeito prático”, apenas antecipando as eleições em meses.
O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) anunciou hoje que vai votar contra a moção de censura ao Governo apresentada pelo CDS-PP, decisão justificada com o facto de o partido considerar que a iniciativa tem “uma forte componente eleitoralista”.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, considerou hoje que a moção de censura ao Governo, apresentada pelo CDS-PP, "não é para ser levada a sério", acusando os centristas de contradições.
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel escusou-se hoje a comentar a moção de censura ao Governo apresentada pelo CDS-PP, sublinhando que o PSD "é uma oposição responsável" e não um "partido de protesto".
O secretário-geral do PS, António Costa, considerou hoje que a moção de censura ao Governo apresentada pelo CDS-PP foi um “nado morto” porque não terá maioria parlamentar para ser aprovada.
O partido Aliança manifestou hoje o seu acordo à moção de censura apresentada pelo CDS-PP, pelo que votaria favoravelmente a iniciativa caso tivesse representação parlamentar.
O líder parlamentar do Partido Socialista (PS) considerou hoje que o CDS não faz “nada que já não tenha feito” com a apresentação desta moção de censura do Governo, que “nem sequer é um fator de instabilidade” no país.
A moção de censura ao Governo, hoje anunciada pela líder do CDS, vai ser discutida no parlamento na quarta-feira, disse à Lusa fonte da direção da bancada centrista.