Ser gay está na moda, é super "trendy", e nem me venham com lantejoulas e purpurinas a tentar provar o contrário. A maior parte das pessoas gay continua a ser heterossexual, como Deus as criou, mas acha que para ser moderna agora tem de ser gay.
The House of Cards é ficção mostrou ao mundo uma perspectiva maléfica e esquematizada de poder que, no mundo real, parece estar a tomar proporções extraordinárias, escrevo extraordinárias no sentido de fora do “normal”.
Num mês em que prometi focar-me semanalmente no Halloween, volto a esticar o tema para poder falar do Brasil. É um esticanço legítimo: não deixa de haver fantasmas e monstros nesta história. Há umas semanas fiz a analogia entre filmes de terror e a previsível vitória de Bolsonaro; consumado esse res
Quando falamos de prevenção da violência sexual infantil, é importante que as partilhas feitas por Matias Damásio e Tozé Brito sejam também momentos de educação e informação.
“Liberdade, igualdade, fraternidade”, a proclamação da Revolução Francesa nunca perde atualidade e aspiração como ideal. A realidade do tempo presente de avançada nacionalista, infelizmente, remete-nos, em regressão, para um outro slogan: “Medo, segurança, intolerância”.
Aos que querem dividir para que o ódio vença, garanto que os milhares de ativistas e defensores do trabalho da Amnistia Internacional não vão permitir que aconteça. Aos que estridentemente vociferam contra o trabalho dos defensores de direitos humanos, surpreendam-se porque a nossa voz não será nunc
Chegou o desfecho que se antecipava. Jair Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil com 55% dos votos depois da campanha mais extremada que o país tem memória nos últimos 30 anos. Jair Bolsonaro foi eleito sem debate, sem contraditório, falando em direto nas redes sociais. À luz das regras democráti
Estive esta semana em Nova Iorque. As razões prendem-se com a língua portuguesa, veja lá bem o leitor. Mas isso agora não interessa. O que interessa é o que aconteceu por lá...
Mais um massacre nos Estados Unidos da América. Se a prática faz a perfeição, os americanos ganhariam a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da matança.
Venham mais hotéis e fechem os bares todos e, caso seja preciso, nós, os lisboetas, estaremos aqui disponíveis para fazer biscates como figurantes e irmos passear no centro.
Bolsonaro não vai vencer. Mas a luta será longa, seja o que for que aconteça. E, portanto, é bom aprender com quem luta desde sempre. Preparar-se para a luta. Este é o país onde indígenas lutam desde 1500 contra o extermínio, e onde negros arrancados de África lutaram nos quilombos. A luta será long
Qualquer que seja o vencedor, nas ruas antecipa-se uma espécie de guerra civil de baixa intensidade. Confrontos entre milícias e avulsos, mortos e feridos. Já começou a acontecer. Os brasileiros vão ter de escolher.
As mulheres e a igreja católica é uma história longa, dura, tenebrosa até. Existem pesadelos mais suaves. Não depende do tempo, do contexto histórico, porque a sociedade evolui, mas o papel da mulher mantém-se: serve para servir, para ser perseguida ou discriminada ou viver dentro da instituição com
Escapei ao comentário sobre beijinhos aos avós, escapei à ferroada na Arábia Saudita, escapei à análise da fotogenia de meliantes. Escapei a uma remodelação governamental, ao Turismo do Norte, à inquisição laica de Dina Aguiar, ao chumbo do orçamento italiano. Quase escapei às eleições brasileiras e
Passaram três semanas sobre o momento em que Jamal Khashoggi entrou no consulado saudita em Istambul e nunca mais foi visto. No tempo da Guerra Fria havia casos assim de eliminação de dissidentes ou adversários, mas os espiões e matadores tinham fama de serem competentes na cruel missão, tratada com
As memórias são estranhas. Às vezes, basta o cheiro de um bolo para nos recordar os dias da infância. No meu caso, foi um pouco mais complicado: meteu ingleses à bulha no Algarve — e no fim, ia morrendo. Eu conto.
O único problema de todos não é um Daniel Cardoso. O grande problema de todos é que os ignorantes são mais do que os outros e têm demasiado medo do desconhecido para que possam estar no ano em que deviam estar. E apesar de toda a dor e sofrimento que a ignorância vai causando ao mundo, a História ve
O primeiro-ministro, António Costa, conseguiu fazer no último ano do mandato a quadratura do circulo, quando aposta claramente em melhorar a vida de todos os portugueses, no crescimento da economia e nas contas certas. E o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, negociado