Carlos Reis, professor catedrático na Universidade de Coimbra, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra O Ano da Morte de Ricardo Reis, publicada em 1984. No dia em que celebramos os 20 anos da atribuição do Prémio Nobel, Carlos Reis lembra ao SAPO24 o momento em que recebeu a notícia e uma co
Bolsonaro ganhou, mas ainda não é presidente. Haddad perdeu, mas ainda não é totalmente derrotado. A segunda volta é daqui a 20 dias. E é urgente que percebamos porque o país quase disse #elesim absoluto ao candidato #elenao.
Procura-se pessoa com competências de violação para o cargo de violador sénior em empresa reconhecida internacionalmente. Isto não é sobre o Ronaldo. Isto é sobre o facto de haver alegados violadores de primeira e de segunda categoria.
Por tanta opinião que tenho visto, percebo que afinal a violação não é assim tão grave. E antes de mais, tenho de deixar claro que quero mesmo muito que o Ronaldo seja inocente. Primeiro, porque será menos uma mulher violada, e depois, para não vermos um ídolo cair. Mas além deste caso em particular
A distinção de Lisboa Capital Verde Europeia 2020 é o reconhecimento de opções políticas que colocaram a sustentabilidade ambiental, como elemento central do projecto da autarquia para a cidade. Ter uma cidade a pensar verde é ter preocupações ambientais em todas as áreas - na educação, nos transpor
Lídia Jorge, escritora, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra O Homem Duplicado, de José Saramago, publicada no ano de 2002. Duas décadas depois de Saramago ser premiado com o Nobel, Lídia Jorge recorda ao SAPO24 a viagem a Frankfurt, em 1998, e o momento em que soube que havia um Nobel da
Jorge Vaz de Carvalho, professor universitário, cantor lírico e tradutor, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra In Nomine Dei, de José Saramago, publicada no ano de 1993. Agora, 20 anos depois do Nobel, Jorge Vaz de Carvalho mostra Saramago ao SAPO24 como o escritor "de origem humilde" que
Mário de Carvalho, escritor, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra A Viagem do Elefante, de José Saramago, publicada no ano de 2008. Na celebração dos 20 anos do Nobel, Mário de Carvalho apresenta Saramago ao SAPO24 como um homem que renasceu pela escrita e que veio marcar o panorama da Lit
O bem-estar dos menores é um valor fundamental, mas quando se empurra as crianças para o debate sobre Robert Mapplethorpe pressente-se que há uma máscara.
No domingo, cada voto fará falta, fará diferença. Cada voto pode afastar Bolsonaro da segunda volta. Não há como desistir, não há porque desistir, e não há alternativa. Estamos todos na luta do Brasil pela democracia. Essa é a grande maioria desta eleição histórica.
Todos nós pensamos que há uma dimensão heróica que nos atingirá no momento necessário. De repente, perante a maldade do mundo e a injustiça, seremos fortes e corajosos, teremos força sobre-humana, venceremos por estarmos no lado certo, no lado das coisas luminosas. Nada mais errado, mas as teorias
Num Outubro particularmente atarefado, tive o zelo raro de consultar o calendário para perceber quantas, e quais, são as quartas-feiras em que me compete estar no SAPO 24 com crónicas ou artigos de opinião (faço a destrinça, porque salto entre essas duas modalidades). Ao notar que me calhará o 31 do
Tomava hoje o pequeno-almoço num estabelecimento com diversas televisões, sintonizadas em canais nacionais e internacionais e dei-me conta de algo que está na cabeça de todos. Ora, dentro dos canais de informação que se exibiam no tecnologicamente apetrechado café, a CNN transmitia um painel que dis
Álvaro Siza Vieira, arquiteto, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra História do Cerco de Lisboa de José Saramago, publicada no ano de 1989. Celebrando os 20 anos de Saramago ser premiado com o Nobel, Álvaro Siza recorda ao SAPO24 o momento em que conheceu o escritor e os festejos após o N
O Presidente Marcelo fez na ONU um discurso que reforçou o crédito internacional de Portugal. Falou claro: disse, sem rodeios nem gorduras inúteis, qual é a posição portuguesa em relação às grandes questões políticas no mundo. Merece reflexão o facto de um discurso com esta relevância ter ficado for
Curiosamente, dizem que com tragédias não se deve fazer piada, mas todos somos atraídos a consumi-la em forma de entretenimento, seja nos telejornais ou revistas, sob o pretexto da empatia que sentimos com as vítimas. Mentira. Queremos sangue.
Bendito o dia em que decidi que iria fazer Erasmus. Só me faltava uma cadeira para acabar o curso, mas numa das mais brilhantes decisões na minha vida (raro momento na minha existência) deixei Semiologia por fazer para me inscrever mais um ano na faculdade e ir para Erasmus. No caso, Brno, Republica
Vi muitas mobilizações ao longo dos anos mas nenhuma como esta. Iniciada pelas mulheres, alastrou a todos os campos democráticos. Amanhã, o Brasil e o mundo saem à rua.
Na quinta-feira passada decorreu um das sessões mais mediáticas da Comissão de Justiça do Senado norte americano, no processo de escolha de Brett Kavanaugh para juiz do Supremo Tribunal. “Audiência histórica”, chamou-lhe a CNN. E, de facto, é preciso recuar ao testemunho de Anita Hill contra Clarenc
Bem vindo ao império do politicamente correcto. Uma higiene moral imposta por quem considera que o público em geral é apenas uma criança a precisar de orientação. O retrocesso civilizacional a que assistimos é tremendo. Não respeitamos a liberdade do Outro, impomos regras, moral e puritanismo. Em no
Portugal é um país repleto de pequenos episódios de admirável comédia. Era assim no tempo dos Reis e das Rainhas, mantém-se a tradição que não ousamos abandonar. Vivemos na eterna dúvida se D. Sebastião volta, na saudade do Salazar misturada com a inspiração dos tempos de Abril, e na aparente certez