José Couto Nogueira é jornalista desde os tempos do Antigo Regime e já trabalhou como repórter, colunista, editor, chefe de redacção e director em muitas publicações, entre elas o jornal digital "Alface Voadora", em 1997-2000. Viveu mais de 20 anos em Londres, São Paulo e Nova Iorque, e escreveu quatro livros de ficção e três de não ficção. Está no SAPO24 desde 2015.
Depois de um ano conturbado, com problemas que ultrapassaram em muito as disputas legais nos países em que opera, a Uber propõe-se mudar de rota. Com um novo motorista, Dara Khosrowshahi, o iraniano que bateu nomes como Meg Whitman e Jeff Imelt na sucessão ao fundador Travis Kalanick, afastado depoi
Esta é a pergunta que os analistas já faziam há três semanas, desde que Donald Trump nomeou como seu chefe de gabinete o general John Kelly, a 31 de julho. Agora, com a demissão de Bannon na sexta feira, 18, vamos ficar a saber.
Nasceu há 50 anos a banda desenhada de Hugo Pratt que continua a fazer sonhar gerações. O seu segredo? Maltese, aventureiro e cavalheiro, é um homem livre, que sabe muito e não quer assumir responsabilidades. Quem não gostaria de ser assim?
Uma investigação muito perigosa aproxima-se de Trump. E apesar de toda a imprevisibilidade que tem pontuado a atuação do presidente americano, desta vez não fazer nada pode ser mesmo a única opção.
Nunca se viu. Um alto funcionário durar apenas dez dias no cargo. Um protagonista político usar linguagem de baixo calão. Nem numa novela ou numa série de política das mais convulsas se conseguiria reproduzir o que acontece na Casa Branca.
O fotógrafo britânico David Slater treinou um simpático macaco para fazer um retrato de si próprio. O que poderia ser mais uma bela imagem do mundo animal transformou-se num problema que reflete as incongruências do mundo em que vivemos.
Na semana passada o venerável cirurgião Francisco Gentil Martins deu uma longa "entrevista de vida" à revista do Expresso. Algumas das suas declarações provocaram uma onda de perplexidade e indignação, na Comunicação Social e na Internet (redes, blogs, etc.) e o pediatra de 87 anos está a ser inquir
Estamos habituados a ver a América do Norte como um país que sabe o que quer e consegue atingir os seus objetivos – no mínimo vai atrás deles com uma persistência permanente. Não surpreende, portanto, que a América do Norte agora nos surpreenda. Os Estados Unidos parecem à deriva, perdidos nos mitos
O Governo iraquiano acaba de anunciar o fim do domínio do ISIS [o autoproclamado Estado Islâmico] em Mossul, após capturar a simbólica mesquita Grand al-Nuri, naquela que foi a capital do grupo no Iraque. Foi nessa mesquita que Abu Bakr al-Bagdadi anunciou, em 29 de junho de 2014, a fundação do Cali
Arquitetura sustentável. Para os que a habitam, significa mais conforto e menos custos. Para os que a fazem, implica o recurso a novos materiais e muita reciclagem. Foi isto que se discutiu em Lisboa esta semana.
O Discurso da Coroa do Reino Unido é um espetáculo hollywoodesco com cerimonial medieval, digno de um filme de Cecil B. De Mille ou Tim Burton. Vale a pena vê-lo para constatar como o Império Britânico ainda não assumiu a sua morte. E vale a pena ouvi-lo para saber como o Governo de Theresa May, ain
Depois da sua surpreendente cavalgada para a Presidência da República francesa, o que toda a gente se perguntava é como Emanuel Macron governaria sem existência parlamentar. Ontem, a primeira volta das eleições legislativas deu a resposta: Macron vai governar com maioria absoluta.
O último mês em Angola foi tudo menos normal. O presidente José Eduardo dos Santos esteve desaparecido, as versões da ausência demoraram a acertar-se e as especulações multiplicaram-se num país a menos de quatro meses de eleições.
Os norte-americanos querem retirar-se da Ásia e do controle planetário – uma oportunidade para a China, que caminha inexoravelmente para se tornar a maior potência mundial.
Atarantados entre o Festival da Canção, as eleições francesas, o Benfica e a Coreia do Norte, poucos neurónios temos usado para acompanhar o que se passa nos Estados Unidos. Mas a situação em Washington está ao rubro.
Pronto, Le Pen não será Presidente. A União Europeia e a França podem suspirar de alívio. Para a UE, a questão está resolvida até 2022; Macron disse que quer mudar alguns pormenores da letra e da forma da União, mas espera-se uma vidinha sem sobressaltos. Os franceses não podem contar com a mesma tr
A meio da primeira semana para a segunda volta das eleições francesas, Amiens foi o palco perfeito para a nova disposição do xadrez. Le Pen abraçou trabalhadores à beira do desemprego, Macron reuniu-se com patrões e sindicatos. E para aqueles que acham impensável que alguma esquerda venha a votar Le
Marine Le Pen não chegou lá. A França não sairá da União Europeia, os magrebinos não serão expulsos, nem o país que é o centro institucional e geográfico do Continente entrará numa cavalgada nacionalista e antiglobalização. Tão simples como isto. O resto, como diria Demócrito, são opiniões.
O que se está a passar na Turquia? Segundo a esmagadora maioria da comunicação social e da opinião pública mundiais, assim como da oposição turca, Erdogan está em vias de se tornar um ditador dentro dum sistema pseudo-democrático. É verdade, mas é mais do que isso.
É um problema de difícil solução e para o qual não se tem conseguido uma política eficiente ou mesmo paliativa. O que está a destruir a civilização europeia, ou a qualidade de vida ocidental, ou os valores tradicionais da nossa cultura (conforme a ideologia de quem o afirma) é a situação demográfica
Quem assistiu ontem ao distópico debate dos candidatos às eleições francesas só pode ter sentido “vergonha alheia”. Então, ao fim de duzentos e tal anos de políticas variadas e mudanças radicais, é isto que o centro geográfico, moral e intelectual da Europa tem para apresentar? Depois de acontecimen