Os “28” que dirigem os países da União Europeia reúnem-se já ao fim da tarde de hoje numa cimeira em Bruxelas. Há um bom sinal: parece que não querem perder tempo e, menos de 48 horas após o fecho das eleições, põem-se a tratar dos assuntos.
Recordam-se de quando dizíamos que nunca iríamos perder a nossa irreverência e vontade de lutar por um mundo melhor? Num momento em que assistimos à mobilização de milhares de jovens para que as alterações climáticas sejam colocadas no topo das agendas políticas – e com o aproximar do dia 1 de junho
Em 1923, um oficial inglês inventou a palavra Mayday como um pedido de socorro nas comunicações de rádio. Dita três vezes, para evitar confusões: “Mayday, mayday, mayday!” É usada até hoje por navios e aviões em sério perigo. Mas também poderia ser usada pelo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do
Milhares de seres humanos e animais retirados. Milhões à espera da catástrofe anunciada. Isto é o Brasil em 2019. Uma mineradora que já causou apocalipses, e continua a causá-los, sem que nada mude.
Há demasiadas opções e isso prejudica-nos em vários campos. Seja a ver filmes, num restaurante ou no sexo. Perdemos muito tempo a escolher e acabamos por consumimos pouco.
Para o exercício eficaz da política seria de esperar que a sociedade estivesse interessada, desenvolvesse reflexão e pensamento. Parece que pouco importa e é realmente grave.
Há leis que são perfeitas aberrações. Esta, que tem a ver com as eleições, é uma delas. Não sei o que acho mais "fascinante", se o facto de ter saído da cabeça de alguém - uma ou várias monas privilegiadas - se o de ter sido aprovada pela Assembleia da República, onde têm assento 230 deputados.
É no domingo que 370 milhões de eleitores são chamados a escolher, mas já há algumas certezas: o novo Parlamento Europeu vai ter mais mulheres, mais ambientalistas, mais jovens e muito mais deputados nacionalistas com perfil que os posiciona na direita da direita.
A desfaçatez do Comendador Joe Berardo deixou as redes sociais sideradas, e até os políticos se sentiram na obrigação de franzir o sobrolho. Uma boa oportunidade para tecer algumas considerações sobre o país que somos.
Começa a ser difícil perceber um conjunto de distinções ou comendas atribuídas nas últimas décadas a uma série de personalidades portuguesas, por diversos Presidentes da República. Muitos banqueiros e gestores de topo das grandes empresas nacionais passaram, na última década, de bestial a besta, por
O Estado é esse invisível ser poderoso e omnipotente que tudo sabe e tudo faz. Quer uma economia forte, brada aos céus o apoio às empresas, tenham elas o tamanho que tiverem, porém não funciona.
O leitor já sabe como é que isto funciona. É até a terceira semana consecutiva que me debruço sobre os derradeiros capítulos de "Guerra dos Tronos". Acontece. Para a semana espero falar sobre o Benfica, porque sou assim, simplório. Portanto, proceda por sua conta e risco caso não tenha visto o quint
Faltam menos de duas semanas para eleições dominadas por uma questão nunca assim colocada numa votação europeia: teremos mais Europa ou uma Europa a desfazer-se?
Eu sei que escrevi o título um bocado à bruta, e talvez muitos de vocês até tenham ficado meio atordoados, mas às vezes é preciso levarmos um choque de realidade para acordarmos. E a realidade, por mais que custe a muitos homens e algumas mulheres entender, é que ser homem não é, de todo, ser violad
Fiquei a pensar no que acontece entre este tempo em que ansiamos conhecer tudo o que nos rodeia e mais além e aquele em que não queremos saber de nada e imergimos na apatia. Talvez a culpa esteja na impaciência das respostas.
Mas a luta já está na rua. E os que são jovens agora, tão ou mais jovens que a jovem Greta Thunberg, como os secundaristas brasileiros que há anos já aprendem uma nova luta, cada vez mais sabem que não há outros, seremos nós a mudar isto, ou não haverá nós. Tal como não há planeta B.