A direita fez dele o esquerdista que come as criancinhas todas (e o capital) com guacamole, e por duas vezes López Obrador perdeu eleições presidenciais. À terceira, a direita continuou a fazer o mesmo mas a raiva dos mexicanos foi mais forte.
Eu estava consciente de que isto podia correr mal; consciente de que escrever sempre sobre o Mundial durante as semanas da competição podia afigurar-se como masoquismo. Estava consciente de que Portugal poderia sair da competição, e que manter o tema depois disso seria como escarafunchar numa ferida
Se nada acontecer em contrário, Donald Trump irá nomear e o Senado aprovar um novo juiz para o Supremo Tribunal Federal, encostando o órgão que tem o poder de mudar as leis nos Estados Unidos à direita menos progressista. Leis como aborto, casamento homossexual ou mesmo pena de morte poderão conhece
Madonna pediu para estacionar um stand de automóveis de alta cilindrada num dos sítios onde é mais difícil arranjar lugar e o Concierge Medina acedeu: por 720 euros, o preço de um T0, aluga-se aí um palácio e faz-se a coisa.
Aviso à navegação: somos todos preconceituosos. Em relação aos grandes, e aos pequenos temas da vida, há sempre uma pequena fracção do nosso pensamento baseado num julgamento prévio, muitas vezes irracional, completamente incontrolável e subliminar.
Nota-se a sombra da América de Trump a cobrir quer o resultado revolucionário das eleições mexicanas, quer a convulsão que ameaça afogar a União Europeia.
Não há nós enquanto acontecer um milésimo do que aconteceu a Nicol. Não há nosso país. Será um país de merda, aquele que continua a chamar “preta de merda” às Nicol. Seremos todos responsáveis. Estaremos todos naquela roda de gente em volta daquele homem que arrancou Nicol de um autocarro, chamando-
Numa pastelaria do meu bairro, apinhada de gente pronta para se fazer às manhãs de trabalho, há um casal que conversa sobre o eterno tema de Verão: o que fazer aos filhos?
O ano de 1994 viu um Mundial que, ex-aequo com todos os outros, foi o melhor Mundial de sempre. O campeonato realizou-se num país maioritariamente avesso ao futebol (versão soccer) e às extravagâncias das espiritualidades orientalizantes. É, por isto, curioso ver o quanto os Estados Unidos se contra
Estarmos parcialmente convencidos de que os nossos voltam para casa já no sábado é o melhor que podemos fazer enquanto adeptos. Provavelmente, é da maneira que eles só regressam dia 16.
José Mourinho disse um dia sobre a forma como se associa a uma das suas maiores causas – os seus jogadores: “Jogador meu que esteja no buraco ninguém lá vai calcá-lo, vamos todos lá dar a mão e puxá-lo para cima”.
O ex-presidente do Sporting fala na língua da agressão permanente. É a linguagem dos ultras do futebol, limbo a que pertence. Explora as insatisfações e ressentimentos, para as converter em ódio.
Nos Estados Unidos da América, separam-se crianças dos pais que tentam entrar ilegalmente no país. Ao pé do Trump, a Supernanny e o seu cantinho da pausa eram coisas para crianças.
É o festival Fuck You All ‘Cause I’m Too Cool to Like Festivals onde o bilhete de entrada é dizer ao maior número de pessoas possível que se odeia festivais, não vale cá apenas ignorar a existência dos festivais e não os frequentar. Nada disso, meus queridos! O que é feito de nós, se toda a gente nã
Os EUA secaram a vida a sul da fronteira. Plantaram golpes, patrocinaram ditaduras, gastaram os pobres, mantendo-os pobres. O lado de baixo da fronteira foi o bordel, o bar, a droga, o trabalho escravo. Em baixo o pesadelo, em cima o sonho. Um paga o outro, e não é de agora.
Um detox digital temporário pode ser uma primeira solução para uma vida assoberbada de ecrãs e notificações, contrariando a nomofobia (o medo de estar incomunicável) e o que McLuhan dizia, provando que sabemos viver sem estes apêndices electrónicos e que o FOMO (fear of missing out) passa a ser um N
Não basta comentar o estado do mundo. Importa saber como organizar uma resistência eficaz e combativa face ao início desta realidade drástica: existem países cujo modelo político adoptado é fascista. Não existe outra palavra: fascismo. Não podemos assistir em transe, como se estivéssemos numa máquin
Entre 32 seleções há umas oito que podem arrebatar o título de campeão. Tudo vai depender de um fator aleatório, o capricho no emparelhamento das equipas. É bem provável que aconteçam finais antecipadas.